parte 7

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Tive uma sensação estranha então voltei pro quarto e tive uma surpresa ao chegar na porta: ela estava entreaberta

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Tive uma sensação estranha então voltei pro quarto e tive uma surpresa ao chegar na porta: ela estava entreaberta. Rafael deve ter acordado, penso.

— Calino...? — quase pulei de susto ao ver o homem retirar uma faca de dentro da roupa e apontá-la para Rafael, que aparentemente ainda está dormindo. — Calino, não! Por favor...! — implorei, levantando os braços, me rendendo. — Você não quer fazer isso.

— E o que você sabe, sua vadiazinha? — ele me encara furioso, possesso de raiva.

O que tem de errado com esse cara? É um típico sociopata ou o quê?

— Me escuta, só...me escuta. — tento manter a respiração normal. — Você não precisa fazer isso, ninguém vai- Ninguém vai te entregar. Entende? Ninguém vai fazer isso! — tento convencê-lo, o que ajuda um pouco, porque isso faz com que ele preste atenção apenas em mim, apontando a faca e tudo.

— É pra eu acreditar? — sua voz falha.

— É o mais lógico. Estamos num hotel, vai aparecer alguém uma hora ou outra...A porta tá aberta.

— Então comece a trancar...! — ele exige, e na mesma hora, Rafael se levanta da cama num movimento brusco e se joga nas costas de Calino.

Eles se engalfinham numa luta corporal até que Rafael faz uma chave de braço no assassino e sinaliza pra eu pegar a faca dele. Me aproximo em tremedeira e jogo a faca pela janela. Rafael não consegue manter Calino por muito tempo, então não demorou pra nós dois corrermos pra fora do quarto, deixando o homem lá.

Bato nas portas vizinhas enquanto corro e grito pra chamar atenção. Alguém chegará à tempo de descobrir que é ele. Talvez até a polícia. Descemos as escadas e chegamos na recepção, que está com a presença do mesmo recepcionista.

— Ei, o que tá acontecendo?! — ele grita pra gente que saímos pela porta e corremos em direção ao carro.

Um grupo de pessoas também desceram as escadas desesperadas depois de nós, e ficaram pra falar com o atendente. Outras correram pra fora e tentaram nos alcançar pra pegar carona, outras logo em seguida fugiram pra qualquer direção.

Foi uma confusão.

— Dirige! — grito no ouvido de Rafael, que tenta dar partida, mas sua mão treme mais que tudo.

— Eu to tentando! — ele grita de volta.

— E pensar que tudo isso podia ter sido evitado se você não tivesse dado carona pra esse assassino! — desabo em lágrimas.

— Então agora a culpa é minha?! E tecnicamente ele não é assassino se não tiver matado ainda, Cíntia! — ele dá partida, mas permanece na discussão.

— Ele matou a própria esposa!

— Como você sabe?!

— Um policial apareceu lá procurando por ele! — esfrego minha testa, suada de tensão.

— Puta merda! — ele grita, quando passamos por uma placa de velocidade máxima permitida.

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