Suho encarava o celular ancioso. A situação em sua casa não estavam boas, e consequentemente seu psicológico estava abalado. Havia descoberto que além da boa posição que lhe foi dado de herança na SYP, seu avô lhe deixou um enorme rombo na conta da família. Quando investigou o motivo de tantas dispesas e rombo na conta, descobriu que seu avô era viciado em jogos de azar, e graças ao vício, sua familia estava falida.
Junmyeon não parava de passar a mão nos cabelos nervoso. Não sabia o que pensar e nem o que fazer. Sua mesa estava cheia de relatórios para revisar, e Irene em cada vinte minutos o ligava para alertar de uma reunião ou outra... Ele definitivamente não estava disposto. Tudo no que conseguia pensar era em sua família. Não demoraria e o banco, os seguros e a hipoteca das mansões que tinham no nome da família iria começar a reclamar por tudo.
Dois toques foram dados na porta e Junmyeon se endireitou na cadeira tentando parecer bem.
- Senhor Kim? - Irene o chamou ao entrar. - O senhor está bem?
- Ora... - sorriu meio sem jeito. - Claro. Por que a pergunta?
- Os papéis que organizei estão da mesma forma que deixei em sua mesa. - falou ela polidamente.
Suho olhou para a mesa e sorriu sem graça para a secretária.
- Não estou muito bem hoje, admito. - Suho suspirou cansado.
- Quer que eu desmarque as reuniões de hoje? Posso dizer que o senhor está indisposto...
- Oh não. Acima de tudo preciso ser profissional. - sorriu educado. - Inclusive quanto tempo até a próxima?
- As onze senhor... Faça o seguinte, saia um pouco. Dê uma volta, beba um café, o senhor precisa relaxar ao menos um pouco. Tem um grande dia pela frente. - E surpreendentemente Irene abriu um sorriso simpático. Era uma surpresa para Suho já que nunca a vira sorrir.
- Obrigado senhorita Bae. - sorriu e se levantou. - Vou fazer o que me recomendou, talvez eu consiga relaxar um pouco mais.
- Isso. Eu resolvo algumas dessas papeladas para você.
- Não precisa...
- Me sinto competente em fazer isso. - disse ela apontando para a porta. - Vá e não se preocupe.
- Obrigado.
Saiu da sala meio inseguro. Queria poder ser profissional o suficiente e focar apenas em seu trabalho, mas ainda se sentia falho nesse aspecto.
Ao entrar no elevador segurou o celular no bolso com força. Estava ansioso demais esperando alguma notícia de casa...
- Ei. - alguém cutucou seu ombro. Olhou para trás e viu um sorriso que já estava quase acostumado a ver. - Você me viu e fingiu que não?
- Ah... Me desculpe Chanyeol. Eu realmente não te vi. Estou com a cabeça tão longe hoje que até estou indo ao restaurante da frente comprar um café. - Suho o olhou sem graça.
- Te entendo. Estou passando pelo mesmo. Minha cabeça está estourando e estou descendo para relaxar um pouco. - o sorriso do outro morreu e seu semblante se tornou irritado de repente.
- Se quiser me acompanhar até o café... - ofereceu por educação saindo do elavador.
- Se não for incômodo.
- Não é.
Caminharam em silêncio até o outro lado da rua. Ao entrarem no restaurante preocuraram uma mesa. Suho pegou o cardápio e seu coração foi na boca com os preços. Durante toda aquelas poucas semanas que trabalhava ali, sempre bebera seu americano e nunca reparou na tabela de preços, e consequentemente não sabia o quão absurdos eram. Seu semblante chocado ficou tão evidente que Chanyeol o encarou e perguntou;
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TroubleMaker // ChanBaek
FanfictionO que você faria se tivesse que morar com alguém completamente diferente de você e que ambos não se suportam? Baekhyun sempre viveu em meio a pobreza e cuidando de sua mãe alcoólatra, e nutrindo rancor de sua irmã mais velha, Tiffany, que os abando...