Capítulo 41

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Kris sentia que tinha Tao na palma das mãos. Era como se a sua sorte tivesse caído do céu repentinamente. Quando achou que seu tempo havia acabado, a última oportunidade surgiu à sua frente.

Tao estava com crises de pânico constantes. As vezes ele nem saía para trabalhar, e quando Kris chegava à mansão do outro, Tao estava sentado na rede em sua varanda encarando o nada apenas de pijama. Depois que Zhoumi foi embora acreditando que seu irmão estava bem, Tao parecia mais aliviado e quando passava mal ficava deitado em seu sofá vegetando esperando o mal estar passar, ou Kris chegar.

Era uma situação pertubardora para o Wu, pois ele nunca tivera que cuidar de pessoas doentes, ainda mais doente psicologicamente. Era confesso que se preocupava com os ataques do outro, e fazia o possível para ajudá-lo. Mesmo que sentisse raiva de Tao por tudo o que o outro lhe fez passar, não se sentia coração gelado o suficiente para abandona-ló ao acaso. Tinha vezes que ia para a casa do Huang apenas para cuidar do mesmo, limpava tudo, e ia embora deixando o outro confortável. Era até estranho para ele não ver o outro sem seus constante deboches. Era como ver a vida fraca de um valentão do colégio após ter medo dele por anos. Era estranho.

Mesmo ajudando Tao sinceramente, ainda pensava na vantagem que estava ficando em relação ao outro. O outro sempre ficava mais animado com a presença de Kris. As vezes o Wu flagrava o outro o encarando por minutos, e aquilo o deixava desconcertado à ponto de sair do mesmo cômodo. Havia vários indícios que talvez Tao estivesse se deixando cair em sua teia, e aquilo dispertava sentimentos contraditórios em Kris; Sabia que estava errado, mas iria até o fim.

O Wu estava no ônibus à caminho da casa do Huang. Havia recebido uma mensagem do outro mais cedo;

Venha no seu horário normal, hoje eu consegui ir trabalhar. Xoxo

Em parte, Kris ficou aliviado pelo o outro estar melhor a ponto de sair de casa. Na última semana, Tao faltara o trabalho inteiramente, e recebia constantes ligações dos amigos preocupados, porém ele os enganava dizendo que estava na china resolvendo uma assunto de família. Kris observava tudo aquilo de perto, e as vezes tinha vontade de ligar para os amigos dele e contar que Tao era um mentiroso e precisava de ajuda. Mas ficava na sua, aliás, se aquela era a escolha dele, então que sofresse as consequências.

Assim que viu o ponto que iria descer se aproximar, o rapaz se levantou abaixando o volume de seu fone e dando sinal. Desceu e caminhou lentamente para dentro do condomínio de mansões.

A batida da música em seus ouvidos o fazia se sentir realmente bem. As vezes gostava de se imaginar cantando em um show, onde as pessoas sabiam suas músicas de có, e o adoravam.

Sorriu com a imaginação.

- Um dia chego lá. - repetiu para si mesmo confiante.

Com toda aquela situação em sua vida, ainda não tivera tempo para resolver o que precisava para realizar seu sonho. Na verdade, ainda não sabia por onde começaria. Não tinha tanto dinheiro para pagar uma audição em alguma gravadora, e não estava nem um pouco afim de fazer audições para entrar em alguma daquelas empresas de idol coreana. Precisava começar do zero.

"Uma etapa de vez Yifan, primeiro vamos resolver essa dívida com Zitao, e depois resolvemos sobre isso" repetiu para si mesmo.

Abaixou o volume da música, e olhou para a mansão do Huang à poucos metros de si.

Se aproximou da porta, e o abriu lentamente olhando para toda a sala em volta. Não havia ninguém aparentemente.

- Tao? - chamou, e não ouviu ninguém.

Olhou para o relógio em seu celular e era a mesma hora que sempre constumava a chegar antes daquela fase de Tao. Balançou a cabeça, e por vias das dúvidas, foi confiscar os cômodos do primeiro andar. Não estava no Jardim de trás, nem na cozinha, nem na segunda sala, nem no escritório.

TroubleMaker // ChanBaek Onde histórias criam vida. Descubra agora