Capítulo 32

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Eles saem da sala e se dirigem à recepção: 

- Vim pagar. Em nome de Giovana Herrera. - pegando a carteira no bolso de trás. Ela o olha.

A recepcionista imprime uma nota e lhe entrega. Alfonso abre a carteira e começa a preencher um cheque. Quando Giovana vê o valor, arregala os olhos:  quase 4 mil !  Segue encarando Alfonso espantada, que entrega o cheque junto com sua identidade. Enquanto a mulher confere, vira para Giovana e lhe toca a ponta do nariz, dando um sorriso amistoso:

- Que foi? - acaba rindo da cara de espanto dela.

Ela sussurra: é muito dinheiro.

Alfonso faz que não com a cabeça, com uma expressão divertida; pega sua identidade de volta, agradece  e  saem pelo portão principal indo ao carro

- Foi muito caro, como você pôde pagar tanto?! Eu não tenho como devolver tudo isso. Não tenho dinheiro algum...- ele coloca o dedo indicador nos lábios dela, a calando

- Shiu, não se preocupe com isso. Não lhe cobrei nada e nem vou cobrar. - abre a porta do carro, mas ela não entra, continua a falar.

- Mas é claro que vou pagar! Ninguém me dá nada de graça, pode ter certeza que eu te devolverei tudo que gastou comigo.

- Mas você é teimosa, viu! Depois falamos disso. Entra. Ainda tenho que passar em alguns lugares antes de ir pra casa.

- Mas é serio eu vou pagar.

- Tá, Ana, entra... - ele já faz uma carinha de súplica.

- Ana? 

Alfonso arqueia a sobrancelha: Ana, Giovana, dá igual... - tenta disfarçar.


Maria secando as mãos no avental vai atrás de Pedro, o encontra num galpão:

- Mas você ainda tá aqui, homem?? Acaba logo com isso, o patrão vai chegar e não vai gostar nada, nada. Quando ele for embora, você continuam. - ela estava nervosa.

- Eles já estão indo.

- Desculpe, mas vão logo. - ela pede aflita.

Pedro concorda: ela está certa, meu emprego que corre risco, o patrão não sabe disso e não deve saber!

Os 3 homens e 2 mulheres concordam e logo se retiram. Assim que fecha o portão, Maria se pê a ralhar com o marido:

- Você tá doido, Pedro ? Javier que me contou, quando os patrões estiverem aqui não, eles não dão falta, mas sei lá, podem notar. 


Alfonso estaciona numa área comercial. Começava a anoitecer. 

- Onde estamos? - Giovana questiona.

- No Centro. Tenho que comprar umas coisas. Não sei se consigo, já esta fechando, já esta tarde para um sábado. Vamos. - ele desce, abre a porta para ela, que sai com Anabella no colo, mas que pede logo o colo de Alfonso. A maioria das lojas já estava fechada, mas eram iluminadas e com isso era possível ver o interior. Giovana passa encantada olhando as vitrines, tanto quanto Anabella. Alfonso tinha um pouco de pressa, já Giovana ia a passos lentos... ele encontra uma loja de informatica aberta:

- Enfim! - Entra, o vendedor prontamente lhe cumprimenta: 

- Boa tarde, pois não?

- Boa tarde... -  olha para o lado. Cade Ana? Retorna à entrada da loja e avista mais embaixo parada numa vitrine. Sai da loja e abraçando-a com uma mão por trás da cintura, a conduz junto dele à loja de informática. Ela não entende nada: 

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