Capítulo 26 - O Encontro

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Já que acordava bem cedo, era costumeiro um tempo depois da mamadeira, Anabella estar sonolenta, Alfonso a balançava no colo:

- Ela já acordou, Maria? - pergunta quando a mulher desce as escadas.

- Já. Estava de pé no quarto...

- Ótimo!- Ela me perguntou se você vai mantê-la trancada, se vai matar ela. - Maria e Alfonso sorriem - E seu nome.

- É verdade, acho que ainda não me apresentei.

- Eu disse. Fiz mal? - a mulher pergunta preocupada.

- Não, só meu nome não tem problema. Hoje vou dar um jeito nisso. Bom, essa mocinha dormiu, tenho mais ou menos 1h30 de descanso. - E a deixa na cama, toma um banho. Até se penteia no espelho - Preciso cortar esse cabelo.

Se Ruth escutasse isso, daria graças. E logo vai ao quarto da mulher. Ela também havia tomado um banho, vestia uma roupa adequada a seu corpo. Cada vez que ele entrava em seu quarto ela estremecia.

- Pronta? - ele abre perguntando.

- Pronta pra que?? – ela já se assusta.

Alfonso pega sua mão: para um passeio!

- Ei! Me solta! Eu não vou a lugar algum com você! Me larga!! - ia reclamando e tentando se soltar dele, mas em vão, ele não a soltava. 

Alfonso abre a porta da casa quase a arrastando pela mão. Ela ainda reclamava:

- Para, me solta!

Ele para e a encara diretamente nos olhos: Não há porque ficar presa todo o tempo naquele quarto. Só quero lhe mostrar o sítio. Acho que você vai gostar. - ele fala tão ternamente que ela se cala. Ela deixa estar, e ele que ainda segurava sua mão a guia, respira fundo:- Sente esse ar puro?... Muito tempo que não venho aqui. 

Só da entrada da casa, ela já notava a imensidão do lugar, cheia de áreas verdes. Logo ali em frente havia uma enorme piscina.

- Se quiser nadar, esteja a vontade. Pedro já limpou a piscina. Ela olhava como se nunca tivesse visto uma piscina, mas era pelo tamanho - Sabe nadar? – ele pergunta.

- Não sei.

"Não sabe que sabe, não é? " - Ele tenta não sorrir- Vamos, tem muita coisa pra conhecer.  - Eles passam pela parte de cima do terreno - Aqui é a churrasqueira. Geralmente onde fazemos pequenas festas ou comemos à beira da piscina.

- Essa casa é sua?

- Hum, tecnicamente, não. É o sítio dos meus pais. Meu pai que comprou para passarmos férias.

Continuam caminhando e Alfonso sempre a conduzindo pela mão. Eles somem para uma parte alta onde tinham uma boa visão do terreno. Alfonso explica: 

- Ali atrás é a casa do caseiro, que você já conheceu, e sua família.

Nina pensava: Puxa, eles devem ter muito dinheiro.

- Por ali ficam os animais. Vamos ver. 

Pancho os acompanhava.Eles param diante da cerca dos ruminantes. Alfonso a solta um pouco, ela se aproxima mais da cerca e conta em silêncio quantas vacas haviam ali. Alfonso fingindo que também olhava os animais, a observava de canto de olhos.

A mulher pensa alto: Vacas de raça híbrida produzem 25% mais leite.

- O quê? - dá mais um passo parando ao lado dela.Ela nem tinha se dado conta que havia falado, se vira para ele meio espantada:

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