Capítulo 102 - E agora?

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Bruna chega no apartamento. Abre com sua chave mas não encontra Eduardo como o corretor havia falado. Mas percebe a bagunça. Um short no meio da sala... o encontra dormindo no quarto. Lhe acerta um tapa no traseiro o fazendo acordar. Ele vira meio assustado.

- O que você está fazendo aqui?

Eduardo sonolento: Dormindo.

- Aqui não é sua casa. O que está fazendo aqui?

- Eu me mudei pra cá. Pra que você pagando isso aqui a toa? Melhor alguém utilizar. No caso, eu!

- Mas e o seu? Você tem casa!

- Aluguei meu apartamento. Assim ganho um troco enquanto estou desempregado. E o babaca do Christopher quem paga aqui mesmo.

Bruna fica brava ao ouvir o insulto a Christopher: Você não pode dizer isso, Eduardo! Você vai embora já!

- Que mané embora?! – ele senta na cama – Quando meu filho nascer e você finalmente sair daquela casa vamos morar aqui mesmo, os 3. E o trouxa lá continuando a pagar, junto com a pensão, é claro. E o dinheiro do meu aluguel; vamos viver bem. haha

Bruna não cosnegue achar graça nenhuma: Não é assim, Eduardo! Vc acha que ele não vai perceber nada ? Foi Christopher quem sugeriu entregar o apartamento. Como eu vou dizer que não?

- E porque você concordou, idiota? Voce vai pra onde?

Bruna não pode revelar sua real intenção: Eu não sei, Eduardo!  Eu tenho muita coisa pra resolver, tá! Você  resolva os seus. – esbraveja.

-  Pois trate de achar um jeito, Bruna. Essa casa boa: barata e pequena. Perfeita pra nós! Depois com a bolada que for entrando pro nosso filho, procuramos algo melhor. – sentado a beira da cama abraça a barriga dela – Não é, meu filho? 

Bruna o empurra nos ombros para sair dos braços dele: Eu não vou fazer isso. E você vai embora daqui! Ou você vai pagar!

- Não quero discutir. Já esta falado, Bruna! Esta entendendo? – levanta – Ouviu? – a encarando nos olhos, não de uma forma carinhosa. Bruna tinha um certo medo dele, se cala - E meu bebê, nasce que dia? – acaricia a barriga dela sorrindo bobo.

-  Em 3 semanas. – ela mente.

-

Alfonso sai cedo do jornal, deixando Dulce resolvendo seu serviço e ruma para o edifício. Como era de esperar, haviam repórteres na entrada. Poucos, mas que incomodam. Ele entra direto para o estacionamento, sem medo que algum repórter se jogasse na frente de seu carro. Nem fala com o porteiro que já vinha em sua direção. Mas com o elevador demorando, corre para as escadas. Bate na porta e tenta abrir ao mesmo tempo, mas incrível, sua chave não roda.

Anahí vai ver. Aquela hora não era hora dele chegar:

- Ai, que desepero, Poncho! - Ele abre e a abraça - Isso tudo é saudade? – selinho.

Alfonso fecha a porta e tranca: Alguém tocou aqui?

- Não..

- E Bella?

- Dormindo. Por que tantas perguntas, Poncho? Por que chegou cedo?

- Porque vamos pra casa de Maite.

- Agora?

- Porque ela nos convidou pra jantar.  – Alfonso ia fechando as cortinas, como vivia enclausurado antigamente.

- Poncho, está escurecendo a casa. São 4h da tarde já não tem mais sol forte.

- Estou com dor de cabeça, Ana. Luz ...

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