Capítulo 118 - O encontro

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Na sala, Anahí já havia contado da amnésia, chorado...:

- E Alfonso me encontrou assim e me salvou de viver pelas ruas. – ela seca as lágrimas com um lenço e papel que o delegado havia dado, e continuava o inquérito:

- E ele te encotrou na rua assim do nada? Não a será porque ele já te vigiava antes?

Anahí arqueia a sobrancelha: Não, eu não acredito nisso. Ele cuidou muito de mim, Alfonso não é mau, é meu marido.

- E você se lembra disso?

- Não ...

Delegado estreita os olhos se inclinando para ela: Então como pode confiar tanto nele se não se recorda? E se tiverem te enganando, Anahí, para proteger Alfonso?

Anahí olha para Sebastian que já estava bem bravo por todas as insinuações do delegado:

- É um erro o que está fazendo, está tentando conduzir a conversar a seu bel prazer! Posso fazer reclamações a corregedoria.

O delegado não se intimida com a ameaça: Estou fazendo meu papel, arrancando a verdade.

- Mas eu acredito em Alfonso! Não duvido dele! - Anahí defende.

- Ok, então, voltando, Alfonso te encontrou e te convidou do nada: vamos para minha casa? E você aceitou, assim sem mais nem menos, ir à casa de um desconhecido?

Anahí fica constrangida: Não foi bem assim...

-Ah não? Então como, Anahí? – o delegado também duvidava dela. Acreditava que mentia e tinha parte no plano de Alfonso – Ou você já sabia quem era ele ou tinham combinado se encontrar depois de um tempo?

- Não, eu não tinha visto Alfonso antes!

- Então como foi para casa dele assim facil?? É incoerente: Você que se dizia uma moradora de rua, um homem bem vestido vem e para do seu lado do nada e te convida para morar com ele. E você aceita...

Anahí estava se sentindo ofendida: Eu não fui fácil assim como está sugerindo! Eu não queria entrar no carro de Alfonso! Eu lutei muito para isso.

Delegado relaxa na cadeira para trás: Ah, foi? Você teve que lutar com ele? Por que ele te pegou a força?

Anahí sente que havia falado demais, olha para Sebastian que discretamente balançava a cabeça em negação.

Armando e Marichelo haviam sido expulsos da área das celas, porisso estavam de volta ao banco.

Marichelo olha o relógio:

- Ai meu Deus, isso não acaba? Já tem mais de 2h que ela está lá...

- Essas coisas demoram! - Armando sabia bem.

Maite falava ao telefone com sua amiga:

- Como eu podia dizer, Ana Cláudia? Eu também não sabia!

- E seu me apaixonasse por seu irmão? E agora sua cunhada viva!

- Eu já disse que não sabia que ela estava viva, ninguem sabia, senão não teria te jogado nos braços dele!

- E onde ela estava?

- São coisas que eu não posso dizer pelo telefone, me entende?

- Quando eu posso ir aí?

- Não não agora, minha casa esta uma balbúrdia. Agora estou tomando conta da minha sobrinha.

- Quando estiver desocupada me procura então.- Aba Cláudia se sente ofendida, desliga.

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