Capítulo 120

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Christopher chega para visitar Anahí. Maite já estava em casa. Ela que o recebe:

- Claro que pode aparecer quando quiser!

Christopher pega Anabella chorando, a menina esconde o rosto no ombro dele: E minha irmã, como está ?

- Bom, bem, dentro do possível. Ela estava no banho. Vou ver se ela já acabou para falar com você.

- Obrigado, Maite. – espera na sala - Ei, que foi pequena? Por que está chorando? – Anabella mordia o dedinho, com os olhos úmidos. Ele se lembra de Guillermo... E seu coração dói de saudade. Até que Anahí aparece, mas para na metade do caminho. Era a primeira vez que se reencontravam como irmãos, que de fato eram.

Christopher levanta do sofá e abre um braço, já que o outro carregava Anabella. E Anahí entende, sem dizer nada, se abraçam apertado:

- Minha irmã!

Anabella também acaba participando do abraço ao agarrar no pescoço de Anahí, querendo passar para seu colo. Eles se desabraçam e Anahí pega Anabella, sorri:

- Sabe, eu nunca imaginei que fossemos irmãos.

Christopher sorri: Você tem essa sorte. Esse bundudo é só seu! - Consegue tirar um sorriso de Anahí também - Mas sério, como você está?

- Podia estar melhor, mas... E você, também, como está? – Anahí se referia ao caso de Bruna.

- Bem. Pronto para partir para outra! – ele se faz de forte.

- Eu não estou, não. Quero recuperar minha memória. Quero poder me lembrar de todos, de você, como era antes...

Christopher lhe beija a testa: Calma, logo tudo vai passar, você vai se lembrar. Ah, novidades no caso! Minha mãe ligou, disse que prenderam a mulher que te explorou: D. Nona.

Anahí estremece só de ouvir o nome dela.

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O delegado assinava uns papéis diante da senhora, que tinha pressa:

- Então, posso ir embora?

-Claro... que não! Dona Antônia Rocha, vulgo Dona Nona, a senhora está detida até termos maiores esclarecimentos.

- Que?? Por que?

O delegado pega o telefone sobre sua mesa: Podem buscá-la. – desliga – A senhora vai para uma carceragem feminina.

- Não, não... – Queria se libertar das algemas, mas impossível.

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Dia seguinte:

Christopher conversava com seu advogado, que contava:

- Não foi possível encontrar Bruna García, por isso foi citada por edital.

- Eu vou contratar um detetive. Preciso ir atrás de Bruna, o mais rápido possível! Ela pode usar aquela maldita certidão contra mim!

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Bruna, não sabia de nada que se passava, mas se sentia mal por ter sumido do mapa sem dar mais notícias a família que lhe acolheu tão bem. Seguindo os conselhos do pai, e se aproveitando que ele estava na mina de prata onde trabalhava, ela resolve ligar para Marichelo. Tinha muito medo de Christopher, de sua reação, por isso o celular de Marichelo quem toca. Com id suprimido.

- Desconhecido? ... Pode ser da imprensa...Aff, quem será? – o telefone continuava a tocar . Ela pensa, mas resolve atender.

- D. Marichelo! Sou eu...

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