Capítulo 121 - Entrevista... E reviravoltas?

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Toda a família passa o domingo na casa de Maite e Manelick. Parentes de Maite, Manelick e Anahí. Apesar disto o clima era pesado, Anabella irritava-se com tanta gente querendo pega- la, só querendo o colo de Anahí, que estava quieta, triste. Marichelo tentava conforta-la todo o tempo ao seu lado. Percebia que Anahí nao se sentia bem, apesar de negar.

Um primo de Maite e Alfonso, chega em Christopher:

- E aí, Christopher, porque não trouxe sua mulher e seu filho? Eu vi as fotos dele nas suas redes sociaus. Parabéns.

Sem querer contar, Christopher agradece, constrangido.

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Á noite, cada um em sua casa assistia ao telejornal aguardando a entrevista de Alfonso, que seria a última matéria.

Manelick, Maite e Anahí assistiam juntos na sala. Anabella já dormia no colo de Anahí.

O jornalista no estúdio começa:

- Bom, o assunto do momento novamente é o caso Herrera. Há polêmica; novos envolvimentos ou não, surgem novas pessoas no caso. Nós conseguimos uma entrevista exclusiva na delegacia em que esta detido, com o marido da vítima, Alfonso Herrera. E agora acusado, faltando apenas 5 dias para o julgamento ao qual também foi incluído. Chegando abatido, com olheiras, vestindo jeans, camisa de mallha, chinelos, e carregando uma foto da filha na mão direita, ele falou com sinceridade sobre o crime que é acusado, sua família e futuro.

E entra a imagem de Alfonso já sentado na cadeira, e a entrevista. O repórter que lhe fazia perguntas não aparecia, apenas sua voz era ouvida, estava do lado da câmera:

- Bom dia, Alfonso. Obrigado por nos ceder essa entrevista.

Alfonso apenas consente com a cabeça.

Maite logo se comove: Coitado do meu irmão, parece tão deprimido.

Manelick dá um cutucão nela, Anahí estava presente. Ela não dizia nada, tinha os olhos tristes pregados na TV.

O repórter inicia sua sessão de perguntas: Alfonso, você acha injusta sua prisão?

- Com certeza. Eu não planejei sequestrar minha esposa, muito menos queria mata-la. Eu encontrei Anahí, não causei mal a ela, nem premeditei nada.

- E por que você acha que foi acusado?

- Eu também gostaria de saber... – Alfonso junta as mãos no queixo rapidamente e depois afasta – Acho que por querer proteger quem eu amo. Por isso a gente paga.

- Protegê-la de quê? Relata-se que você a escondeu? É verdade?

- De certa forma, sim. Mas porque eu queria protegê-la.

- De quê? Você sabia que ela corria perigo?

- Eu encontrei Anahí na rua... – Alfonso não queria dar detalhes que pudessem constrangê-la – E ela não me recnheceu. Imagina meu desespero ao vê-la meses depois de seu funeral! Por coincidência eu estava vindo do cemitério. Eu estava desapontado e fui ao cemitério levar uma carta para Anahí, algo que eu nunca fazia, passei um tempo lá, chorei, pedi a Deus uma segunda chance, uma ajuda, porque eu estava desesperado, estava enlouquecendo sem ela...- ele ia explicando fazendo gestos - Saí do cemiterio meio perdido, sem saber o que fazer... Ia sem rumo e de repente vejo uma pessoa igual a ela andando calmamente. Eu dei a volta na avenida, uma manobra que poderia ter causado uma acidente, eu tenho consciência. Mas era muito igual, era minha chance. Fiz uma curva assim tão fechada que o carro rinchou, ela parou para olhar e eu sai do carro, ela viu que eu vinha na direção dela e já ia fugir, mas eu a segurei. Era minha Anahí, e sem pensar em nada, a coloquei no carro e fugi com ela para Guanajuato.

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