Capítulo 81

210 15 0
                                        


Alfonso continua: Ana ate deu a ideia de darmos um bichinho de estimação pra Anabella, estamos só esperando ela crescer um pouco. Não é Ana? - Anahí sorri sem graça, começava a suar.

Ruth sacudia a cabeça: Vocês são doidos! Encher a casa de animais...

Maite vinha se aproximando para juntar-se a eles: Se bem que Marichelo sempre reclamava que A... – dizia despretensiosa mas se dá conta a tempo, arca as sobrancelhas, tenta se corrigir – Que A... a casa era um zoológico. - Marichelo... Anahí já havia ouvido esse nome... A loja de roupas...E Maite coloca Anabella no chão. A menina anda, cai de quatro, assustando todos menos os pais - Vocês não se incomodam não, ela caiu!

- Ela levanta. - Alfonso responde sorrindo bem tranquilo.

Maite vai levantar a menina que havia ficado sentada mas ela rapidamente engatinha, correndo da tia e rindo, depois levanta e vai rápido ate Anahí. Olha para Maite, sorri e esconde o rosto nas pernas da mãe que a pega no colo e conta : 

- A  brincadeira preferida dela é correr, correr de mim e de Alfonso, correr com os cachorros que trombam nela e ela cai, ou ela mesma tropeça.

- Tadinha, eu vou dar um capacete e uma joelheira pra minha sobrinha. - Maite se compadece e todos riem.

Anahí aperta a menina em seus braços: Eu gosto demais dessa menina, como se fosse minha filha! Não é Bella? – a senta de frente pra ela e ajeita seu cabelo. O silêncio se instala novamente. Como se fosse sua filha, não, era sua filha.

O silêncio só é interrompido por Maria que volta e avisa: A mesa já esta arrumada. 

Anahí coloca a menina na cadeirinha, entre ela e Alfonso e se sente incomodada com aqueles olhares fixos, mas nenhum deles imaginava poder ver esta cena.

Ruth não se contém ao ver o detalhe sobre a mesa: Hummmmmm! Eu amo esse bolo! Estava com saudades, minha filha, ninguém faz como você! - Armando pigarreia alto para ela se dar contar e não falar demais. 

Mas Anahí não entende nada: Que bom que gostou, senhora.

- Senhora? Só Ruth...

- Ma-mã... - Anabella se pronuncia pedindo as coisas da mesa e todos levantam os olhares para a jovem família. Anahí novamente fica vermelha, nem levanta o rosto da fruta que daria a menina. 

Alfonso não podia fazer nenhum movimento pois estava ao lado: Ela chama Ana de mãe. - Não consegue desviar os olhares. Maite tinha um sorriso quase emocionado. Mas é Manelick que mete os pés pelas mãos:

-  Deve ter sentido muita falta. - Alfonso e Maite o olham. Agora era vez dele dar furo. Mas era muito difícil ver Anahí em sua frente e não trata-la normalmente. Era tão igual, parecia que nada havia mudado. O tempo não tinha passado.

Armando mais uma vez pigarreia e prosegue: Ela precisava mesmo de uma mãe porque homem cuidando de criança, não funciona. 

- Eu cuido muito bem. - Alfonso se defende.

 Maite dá uma risada: Um pouco exagerado, mas bem.

-  Poncho é um pai cuidadoso, dá banho, troca fralda, dá comida, brinca... - Anahí o protege, passa a mão carinhosa em seu rosto.

- Também levantava 3h da manhã e acordava a menina pra ver se estava viva. - - Ruth relembra. Alfonso gargalhava balançando a cabeça - Você fez muito falta, quer dizer, que bom que você apareceu, não quer dizer, que bom que você entrou na vida dele. - Alfonso perde o sorriso. 


Dulce conversava com a irmã por vídeo:-Vou terminar com Pablo hoje!

Blanca se assusta: Quê? Como?

NostalgiaOnde histórias criam vida. Descubra agora