Capítulo 90

152 11 1
                                    


Anahí no apartamento, coloca Bella no carrinho, falava sozinha:

- Ai, comi muito camarão ontem... Estou sentindo o gosto na minha boca. Fica aí, 'Bé'. – vai até a cozinha tomar um copo de água. Vira a água e se sente pior, o estômago pesa e ela corre para o banheiro, coloca todo o café da manhã tomado com Alfonso para fora.

E a campainha toca. Era o porteiro com uma correspondência. Mas a ânsia de vômito volta. Ela não pode fazer nada. Tenta gritar avisando que já ia. Toca novamente.

Ela lava o rosto e a boca: Deve ser Alfonso. Ele não pode saber, fica cheio de graça querendo que eu vá no medico. Ainda bem que não está em casa.

O porteiro desiste: A menina não deve estar aqui, não deve ter ninguém em casa. A noite eu volto.

Quando Anahí atende, não havia ninguém: Já foi... não era Poncho.

-

Alfonso ao chegar, tenta ser cordial, cumprimenta Christopher que responde um educadamente.

- Contou à Marichelo? - Alfonso pergunta.

- Ainda não. Eu precisava amadurecer a ideia primeiro. Mas essa noite eu conto.

Alfonso vai andando para sua sala, pergunta a uma colega:

- Cadê Dul?

- Não apareceu, não... Acho que também não vem hoje.

- Está me preocupando... - Ele entra em sua sala, telefona para ela, mas ninguém atende - Onde está Dulce Maria? 

-

Marichelo sai com Bruna para compras. Enquanto Eduardo chegava no apartamento dela. Abre com as chaves que tinha e joga 3 malas grandes lá dentro:

- Pronto, agora o apartamento é meu! Pra que gastar dinheiro com dois? Alugo o meu, e vivo aqui! Ela que paga! Quando voltar, já estarei aqui pra cuidar dela e do nosso filho!

-

Alfonso falava com o pai ao telefone:

- Não pai, não acho bom Anahí ir nesse medico agora. Ainda mais aqui na cidade. Vou dar um tempo, se a noticia não  se espalhar, eu levo, não quero arriscar.

- E não vai voltar pra casa de sua irmã?

- Não. O psicólogo disse que Anahí precisa da rotina antiga dela, se ambientar com a casa... Tenho que ficar.

- Hum, entendo... Mas e os vizinhos?

- Já avisei a ela pra não abrir pra ninguém. Que tem alguém perseguindo o senhor, e ela tem que ficar quieta em casa.

Armando solta uma risada: Coitada! Final de semana, como vai ser?

- Normal... Vou trabalhar. Anahí vai para a casa da mãe.

- Ah vai? Ela já sabe??

- Ainda não... Mas vai saber, tanto ela quanto Marichelo.

- Estou ansioso por isso! Mas então irei com sua mãe viajar pra casa de seu tio, sabe, aniversário de casamento.

- Sei, podem ir. Esse ano não acontece o mesmo que ano passado. - se referindo ao sequestro - Eu espero. – Uma mulher aparece em sua porta o chamando-  Pai, tenho que ir, depois nos falamos.

....................................................................................................................................

Com Alfonso em reunião, sem nenhuma matéria nova que não tivesse visto, Christopher vai mas cedo pra casa, no fim da tarde. Marichelo e Bruna haviam chegado há poucas horas. Ainda estavam eufóricas pelas compras.

NostalgiaOnde histórias criam vida. Descubra agora