Capítulo 83 - Contratempos

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Eduardo se afasta bruscamente. Christopher não conhecia Eduardo, nem como primo de dela. Bruna nervosa logo explica: 

-Esse é meu primo, Eduardo.

Christopher ainda desconfiado adentra no recinto : Aquele que atendi o telefonema?

-  É, esse mesmo. - ela confirma. Apertam as mãos.

 Christopher já se lança de um sorriso amigável: Prazer em conhecer alguém da família de Bruna.

- Sua mãe disse a mesma coisa. Uma simpatia. - Eduardo atuava muito bem - Bom, eu só vim fazer uma visita, saber notícias dessa moça e de meu sobrinho. Já que não esta só, estou de partida.

- Quando quiser aparecer e trazer os parentes, sinta-se a vontade. Ainda mais agora próximo de nascer.

- Tem data aproximada?

'- Sim, a cesárea já esta marcada. - Christopher conta.

Eduardo olha para Bruna com um sorriso cínico: Ah já? Quando?

Bruna quase grita: Não, Christopher! - Christopher não compreende a histeria dela, que explica - Não é aquela data. Vou a minha ginecologista confirmar aquela data; tenho me sentido muito inchada. Acho que Guillermo nasce antes, melhor eu confirmar depois aviso a Eduardo ... e a meus tios... - mente. Mas Christopher concorda. Realmente estava se sentindo muito mal. 

Eduardo não e demora: Está certo. Espero notícias...Então já me vou.- se aproxima de Bruna, abraça e cochicha em seu ouvido-  Isso foi apenas o começo. Se cuida. Estamos com muita saudade. – diz audível para Christopher. Depois o cumprimenta com outro aperto de mão-  Pode deixar que já sei o caminho da saída. Boa tarde. – e sorridente, se vai.

Christopher vira-se para Bruna e a nota pálida: Bruna, se sente mal? 

-

No sítio, param o jogo para um descanso. Armando é o primeiro a sentar.

Alfonso reclamava : Caramba, Mane, me deu uma rasteira! Queria me derrubar.

Mane gargalhava: Vocês estão de graça porque ganhamos! Toca aqui, Pedro. – os 2 batem as mãos ao ar.

Armando abre uma cerveja: Não se contenta muito, não. Foi 2x1.

Alfonso completa: e só paramos para um refresco!

Maite bate a mão na testa: Homem é tudo igual! Se matando por uma bola!

Anabella ainda torcia batendo seu chocalho e falando coisas indecifráveis sem parar no colo de Anahí que sugere:

- Estava pensando: tem um parque na cidade, podíamos passar lá. Anabella ia gostar.

- Sim, vamos, que já morri com esse jogo. Não aguento mais. Estou velho! - Armando consente na hora. Enquanto Alfonso pensa em uma maneira de demovê-los dessa ideia mas Armando termina sua segunda lata e vira-se para Anahí - Imagino que tenha sido muito difícil pra você ter passado esse tempo nas ruas, uma moça bonita, inteligente. Não é fácil...

Anahí arredonda os olhos azuis na direção de Alfonso, engole a seco. Ela não sabia que a família dele estava a par de como a encontrara. Uma história que ela preferia omitir. E já tinha mentido. Seu coração dispara, ela não sabe que dizer.

Alfonso tenta salvá-la: Pai, não é legal relembrar isto...

Anahí o interrompe: Sim, foi muito difícil... com licença. – e vai rápido em direção a casa, na metade do caminho, corre. Alfonso balança a cabeça para o pai e vai atrás dela. Segura a porta do quarto dela antes dela bater, Anahí já tinha lágrimas nos olhos. Ele fecha a porta atrás dela:

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