Alfonso cansa-se do ócio. A filha dormia, Anahí no quarto... Ele decide resolver as coisas na cidade, também precisava ir as compras. O leite da menina estava acabando... Deita a menina dormindo no carrinho e pede que Maria a vigie. Veste sua jaqueta jeans e sai de carro.
Anahí ria com sua amiga na clinica veterinária.
- Me deixa trabalhar, tá! Vpcês são demais! - E batem á porta - Anahí, é D. Marichelo ao telefone.
- Obrigada...Deixa eu ver o que mamãe quer.
- Eu vou pro meu consultório. Também tenho que trabalhar. - A amiga lhe dá língua - Qualquer caso cirúrgico mando pra você, não to afim hoje.
Anahí finge que vai tacar algo nela: Que abuso é esse? Com uma sócia assim meu pai não vai querer transformar em hospital veterinário! - retribui a lingua.
- Tchau! - sai fechando a porta deixando Anahí sozinha, que pega o telefone:
- Fale, Marichelo, meu amor!
- ...
E Anahí fica séria: COMO??
- ...
Seus olhos logo maream: Não é verdade, mãe, meu pai, porque está brincando assim comigo ?!
- ...
Com seu choro copioso, suas amigas tentavam consolá-la e segura-la.
- Me solta! Eu tenho que ir vê-lo, por favor!
- Any, seu marido esta vindo buscá-la. Você não pode dirigir nesse estado...
E a porta se abre, entrando um Alfonso triste: meu amor...
Anahí levanta correndo do sofá para os braços dele, onde desaba em choro. Ele lhe abraça apertado, lhe afaga os cabelos, lhe beija os lábios e seca suas lágrimas.
Anahí acorda assustada, ofegante e com o coração acelerado: Ela leva a mão ao peito:
- Que sonho estranho foi esse? Meu pai é morto? Minha mãe chama Marichelo?...Mas Marichelo é a marca de lingeries.. - esfrega a mão no cabelo tentando organizar os pensamentos - E Alfonso meu marido? ... Talvez por isso que me chamaram de Anahí... - Sua mão subia e descia sobre o peito, ofegante - Estou confundindo muito as coisas. Cada dia minha mente esta pior!
Seus seios doíam menos do que pela manhã, apesar dela sentir um formigamento. Toma um banho e desce. Encontra Maria, limpando a casa:
- E aí, minha filha, melhor?
- Sim. - não conta do sonho - O patrão me deu um remédio pra febre, acabei cochilando, melhorei. E cadê ele?
- Ele saiu...
Anahí nota a menina no carrinho, que já estava acordada mais quietinha, chupava a chupeta segurando um boneco ao lado. Ela vira o rostinho ao ouvir alguém se aproximar, e ao ver Anahí estica os bracinhos. Anahí se desmancha, a pega e a menina deita a cabeça em seu ombro.
- Já acordou, meu bem? Seu pai te deixou, foi? Cade ele ? - diz acariciando sua nuca saindo com ela do quarto e voltando à Maria - Já estava acordada. Ela estava quietinha, nem chorou.
-Ela é muito boazinha.
- Um amor!- a menina ainda com a cabeça sobre seu ombro agarrava uma mecha do cabelo comprido de Anahí - Será que algum dia eu vou ter uma filha? Queria que fosse igual Anabella. - Maria nada diz.Anahí continua -É uma pena ela não ter mãe, é muito triste. Imagino o quanto a mãe dela gostaria de estar com ela, de a ter conhecido. - suspira- Tanto quanto eu gostaria de saber da minha família.
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Nostalgia
Mystery / Thriller"Marido é principal suspeito no desaparecimento de gestante: Com novas investigações, para a polícia, o principal suspeito no sumiço de Anahí Herrera é seu marido. 'Ele foi o último que a viu no dia, mas falou com ela por telefone e depois disso a m...