Capitulo 124

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Na clínica:

Anahí já de volta ao seu quarto, tinha Anabella em seu colo, matando a saudade:

- Então já que está tudo bem comigo e com o bebê eu posso ir para casa? - pergunta à D. Catarina.

- Não, Anahí, ainda não dá. Você tem que ficar pelo menos mais um dia para ver a evolução, se o antibiótico está controlando mesmo a infecção...

- Mas eu não posso, eu tenho que ir à delegacia. Alfonso depende de mim.

- E sua saúde e seu bebê dependem de você, Anahí.

-

Christopher chega à uma delegacia. Na recepção conversa com um policial que o leva a uma cela.

- É esse? - questiona o policial.

Eduardo levanta da cama que estava sentado: O que você está fazendo aqui?

Christopher o ignora, responde ao policial: É este sujeito mesmo que invadiu o apartamento que eu locava. - Christopher denuncia.

- Vai prestar queixa formal? 

- Óbvio!

- Então venha, vou te levar ao delegado. - o policial aponta.

Antes de sair, Christopher ainda lança sobre Eduardo um sorriso vitorioso e orgulhoso, causando a ira de Eduardo que começa a gritar, xingar, mesmo com Christopher se afastando.

Um outro guarda aparece, bate com o cacetete na grade o que o faz se calar e voltar a sentar.

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Ao sair da clínica, de noite, Maite tem uma surpresa. Estava repleto de jornalistas à entrada. Ela se assusta. Pega seu óculos escuros para disfarçar e tentar enfrentar, tinha que chegar ao carro para levar Anabella para casa. Ao sair os flashes começam. E os repórteres a acompanham, fazendo perguntas:

- Porbque Anahí se encontra internada numa clínica obstétrica?

- Ela tem previsão de alta?

Maite se resumia a dizer: Ela está bem. Ela está bem... -

E com tanto assédio, Anabella se assusta, começa a chorar.

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Marichelo liga a TV no quarto que Anahí estava. Ela pede:

- Mãe, pode ir para casa descansar também. Não há necessidade de ficar comigo. E dormindo desconfortável nessa poltrona.

- Eu não me incomodo, Any. Ter você de volta vale qualquer sacrifício. Isso não é nada. – Marichelo a abraça. Lhe beija a cabeça.

- Mãe... então me ajuda?

- Em quê?

- Sair daqui. - Marichelo a desabraça, leva as mãos cintura como se ralhasse com uma adolescente inconsequente - Só para ir à delegacia, e eu volto. Vamos de carro, é rápido. Eu so preciso salvar Poncho, depois de tudo que ele fez por mim. Não é justo, mãe. A senhora sabe que não. Amanhã já é quarta! Sexta começa o julgamento.

Marichelo tira a mão da cintura e perde a pose de brava. Ela sabia que Anahí tinha razão:

- ... Mas eu não posso, Any... - Anahí se põe triste, pousa a mão na barriga - Mas podemos tentar outra coisa. - Anahí a olha. Marichelo completa - Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai à Maomé...

Anahí arqueia a sobrancelha, havia entendido a mensagem.

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