São os mesmos...

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O beijo mais aguardado...
Comentem o que acharão

Mal colocou para o seu cérebro que o que aconteceu com o seu coração quando tocou em Ben, foi graças a sua magia inutilizada na Ilha. Era melhor isso do que permanecer em uma dúvida que não a deixaria em paz.

Evie dormiu rapidamente. A filha da Rainha Má se acostumou facilmente com a cama que já conhecia de antes, já a filha da governante do mal largou a amiga dormida e foi para fora. A princípio só queria ficar acordada observando o céu, que na sua casa não era tão nítido e cheio de estrelas.
O que ela não esperava era encontrar Ben do lado de fora também.

— Achei que tinha ido embora

Ela disse para ele que estava encostando no carro e se assustou ao ouvi-la.

Ben na verdade estava há quarenta e cinco minutos ali. Para sua tremenda sorte o carro não queria funcionar, ou seja, não sairia dali até o dia de amanhã.

— Ah, oi, o meu carro meio que estragou.

Ele disse tentando não parecer tão nervoso como estava.

— Vá andando

Deu uma solução que para ela parecia óbvia e fácil

— Digamos que se eu for andando daqui até Auradon Prep. só chegaria amanhã de manhã

— Auradon Prep.?

— Onde eu estudo.

— Ah, a escola de princesas cor de rosa

— Nem todas são princesas cor de rosa

— Claro que não, tem os príncipes mimados também

— Está fazendo um mal julgamento sobre nós, ou pelo menos sobre mim.

— Você é um príncipe, não é? Então sim, eu estou certa.

— Você mesma disse que não se conhece ninguém em três dias. Eu sou um príncipe, mas não tem nada a ver com quem sou de verdade

— E com o que tem haver?

Mal nem percebeu o momento em que ela se sentou junto dele em frente a porta da casa

— Tem haver com o fato de que o meu pai é o rei e isto me faz um príncipe. Não porque eu escolhi, mas por causa do meu pai. —Mal o olhou firmemente, enquanto o ouvia falar sobre seu ponto de vista. Quando acabou de falar não queria retrucar, por isso deu um leve sorriso e voltou a sua observação das grandes luzes no céu. — Não vai retrucar?

— Não, acho que tem razão.

— O que? Você me deu razão?

Pôs a mão no peito querendo mostrar a quão chocada estava.

— Não é tanto assim ok? Mas pensando, talvez tenha razão, quem somos tem muito de quem é nossos pais.

— É, eu odeio isso. — Ele deitou no chão e ficou olhando para o céu. Mal o observou e mesmo estranhando a atitude, não falou nada. — Minha vida parece uma extensão da do meu pai. São os amigos dele, o reino dele, a opinião dele e a coroa dele. — Mal não iria dizer, porém tinha a mesma sensação com sua mãe. — É um saco, mas e você?

— O que?

— Sua vida é perfeita ou queria mudar algo?

Ela nunca tinha pensado nisso. Mudar de vida. Ter outros anseios que não fossem estes que sempre tivera.

— Não sei, acho que não. A minha vida é boa na Ilha.

Disse uma resposta fácil e que assim que pensasse mais um pouco mudaria

Once Upon a DreamOnde histórias criam vida. Descubra agora