Precisando de Tempo parte 2

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Saindo de uma Auradon onde um príncipe tomava uma suspeita poção e a princesa de Auroria tinha uma taquicardia ao ver a mensagem do namorado. A Ilha dos Perdidos continuava normal. Evie sem seu gesso foi direto para o salão de Lady Traimaine e Mal sem ânimo algum voltou para sua casa. Amanhã acordaria cedo, iria para o Porto importunar Uma e se sobrasse tempo iria "desenhar" nos muros da Dragon Hall, porém hoje ela estava sem vontade para fazer tudo isso.

Como a menina já imaginava sua mãe não estava em casa. Ela só tirou as sublimes botas e foi para a sacada de casa com o livro ganhado debaixo do braço.
Ela leu a história de algumas obras. Para sua não tão surpresa a maioria pareciam chatas e monocromáticas demais. Mal não queria ler, queria entender as coisas. Queria saber se realmente Ben era o menino que ela vinha sonhando. A voz era a mesma isso era inegável, mas era impossível. Como poderia ser ele? Queria poder perguntar para Malévola, porém caso falasse algo, era bem capaz dela a jogar da sacada da casa.


Se sua mente já não tivesse muita coisa para pensar também tinha o beijo. Aquele beijo foi seu primeiro. Ela ainda lembrava de tudo. Lembrava da surpresa, a raiva e do gosto estranho, mas ainda bom que tinha os lábios dele. Como tinha sido a primeira vez era difícil dizer qual gosto deveria ter um beijo, porém Mal concordava que aquilo foi bom.
Ela passou as mãos pelos seus lábios tentando sentir ou lembrar daquele breve momento.

Benjamim beijou Mal. Passou a mão pela cintura dela que já estava próxima dele e beijou. Ela ficou surpresa e estática nós três segundos quiseram sair daquele beijo, porém depois não. Não sabia dizer como era bom e como queria continuar ali. Seu corpo permanecia paralisado, mas o beijo continuou.

Mal estava escorada em uma cadeira quando o sono começou a chegar. Era cedo para dormir, mas era preferível dormir do que ficar acordada pensando besteiras.

Sonho:

Era Auradon, mais especificamente a Floresta Encantada. Ben abriu os olhos pronto para dizer a Cedric que a poção não funcionou, contudo o homem não estava lá. Estava sozinho e embora parecesse a Floresta havia algo diferente.

— Cedric? Cedric você está aí? — Chamou inutilmente por ele. Achando que ainda estava consciente saiu dali e esperava encontrar sua velha motocicleta para ir embora, porém o que ele não esperava era ouvir a voz da pessoa que mais queria ver. — Mal? — Como nos velhos sonhos ele ouvia a voz dela. — Mal é você?

— Ben? — Ela tinha fechando os olhos e quando voltou a abri-los estava em uma estranha floresta. Ao ouvir ao longe uma voz, foi atrás. Se esse fosse outro estranho sonho já sabia como agir, isto é, até a estranha voz a chamar e ter o mesmo tom do menino auradoniano. — É você mesmo? Merda estou naqueles sonhos bizarros de novo?!

— Sim sou eu, e ao que parece também estou em sonhos estranhos, de novo. Fica onde está eu vou até você. —Se essa era a mesma localização da Floresta Encantada sabia andar nela como ninguém. O que ele não sabia era como lidar quando viu Mal de novo. A distância dele para ela era de três árvores. Não demorou muito para seus olhos pousassem nela. — Te achei.

Ao ouvi-lo seu coração deu uma leve acelerada. Se era um sonho ele estava bastante real.

— Oi.

— Oi.

Ben estava envergonhado e potencialmente feliz em vê-la.

— Então, você pode me dizer onde eu estou?

Mal perguntou ainda distante dele

— Floresta Encantada, eu acho.

Olhou em volta vendo o mesmo cenário de sempre, porém alguma coisa estava estranha.

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