Nosso final

801 60 34
                                    

Ilha dos Perdidos


Com o resto da poção que tinha restado Mal e Ben jogaram em si mesmos e foram para Ilha dos Perdidos.

—Já falei o quanto odeio essa coisa?

Ben reclamou quando finalmente entraram na Ilha.

—Já. Ei cadê seu nariz?

—O que? — Ben arregalou os olhos e tocou assustado na sua face. Quando percebeu o quão idiota estava sendo olhou para Mal e a viu rindo. — Não tem graça.

—Você devia ter visto sua cara. — Mal não era de rir, por isso mesmo se achando incrivelmente idiota, ouvir aquela risada trouxe uma estranha alegria a Ben. — Primeira lição príncipe, não acredite em ninguém.

—Anotado e sem príncipe, pode ser?

—Tudo bem. Agora precisamos ir até uma pessoa, porque não pode andar pela Ilha com essas roupas.

—Quem?

—A vilã mais bem vestida de toda Ilha dos Perdidos, príncipe

(...)

Auradon

—É melhor dizer o que temos que fazer

Ruby falou diretamente para Cedric.

—Só isso que tem?

Não deveria ter dito aquilo, uma vez que, desde o momento em que foi pego, Cedric tinha recebido no mínimo cinco ataques diferentes de magia. Seu corpo estava cheio de feridas, seu rosto inchou e estava sangrando cada vez mais.

— Se você quer mais.

—Ruby para. — Cirse segurou a mão dela impedindo que outro ataque fosse lançado. — Cedric por favor, por favor só diz o que temos que fazer para uma nova história ser escrita

—Você é patética, sabia? Gastei tempo da minha vida te ajudando, sua louca

—Isso é burrice. Eu já achei o feitiço, vamos rasgar todas as páginas

Ruby pediu

—E o que isso adiantaria se não conseguimos construir uma nova história?

Cirse argumentou

—Espera, você fez tudo isso e ainda não sabe como escrever uma nova história? Uau, vocês são péssimas vilãs

O guardião riu e não deu mais gargalhadas por causa das possíveis costelas quebradas.

—Cala a boca

— Podem me soltar? Quando planejarem um bom plano, volto.

(...)


Ilha dos Perdidos

Ben andava pelas ruas vazias e escuras da Ilha, apesar do medo, Mal parecia estar segura que ali era um bom lugar para passarem sem que ninguém notasse o filho do rei.

—Onde estamos indo?

—Shiu! O que falei?

Mal perguntou brava e colocando a mão sobre a boca dele.

—Evitar falar por essas ruas.

Repetiu se sentindo uma criança

—Estamos indo para o salão da Madame Traimane, Evie deve estar lá. — Os dois andaram mais alguns metros até finalmente estarem em frente ao salão da madrasta de Cinderela. — Esconda se ali. — Ela pediu ao príncipe que prontamente foi para um beco. Mal pegou um pedaço fino de arame e passou no cadeado trancado. — Evie!

Once Upon a DreamOnde histórias criam vida. Descubra agora