Once Upon a Dream

Não São Acasos

Não há coincidências e nem fatos que ocorrem do nada...

Ben saiu do quarto um tanto irritado, entendia que o que fez foi errado, mas só queria ser gentil e saber mais do que jamais saberia da Ilha dos Perdidos. Pediu Loonie para ir atrás do médico e ver a alta de Evie, pois lembrou rapidamente que as pessoas não podiam saber dele ali.

Bravo, se sentou em uma das cadeiras e pensou um pouco. Este sem dúvidas era o pior aniversário de todos os tempos. Em contra partida, enquanto remoía sua dor parte dele ainda pensava quais eram as chances de Mal ser a mulher dos sonhos.

— É impossível Ben

Disse para si mesmo passando as mãos nos cabelos e jogando a cabeça para trás. Só queria que todo este pesadelo real acabasse logo.

(...)

Assim que Ben saiu do quarto houve um silêncio entre os Vk's.

— Bom, foi um passeio legal.

Jay disse tentando quebrar o gelo.

— Estou louca para voltar para casa.

Mal disse feliz.

— E sua mãe Evie? Como acha que ela vai reagir?

— Bom, ela não vai gostar de saber que machuquei, mas o médico disse que não vai ficar cicatriz, uns três dias e ela está bem de novo.

Eles ouviram alguém bater na porta e se olharam, ainda era estranho esse hábito deste povo. Enfim, quando a porta se abriu eles viram uma moça entrar com um carrinho de metal.

— Com licença, sou a enfermeira — A mulher sorridente avisou, esse semblante feliz ainda era estranho para eles. — Eu trouxe o almoço da paciente. — Apesar da desconfiança, a deixaram fazer o trabalho. Mal, Evie, Carlos e Jay assistiriam com estranheza ela abrir a bandeja e mostrar a comida. Eles abriram a boca em total espanto vendo o alimento limpo, cheiroso e vasto para uma única pessoa e a estranheza foi maior ainda quando a enfermeira serviu Evie. — Tudo bem com vocês?

— Sim...sim, claro, obrigada. —Evie agradeceu sendo a única menos atônita entre eles. — Uau!

— Uau!

O filho de Jafar continuou a dizer ainda vendo aquela quantidade de comida diante dela.

— Eu nunca vi tanta comida assim na minha vida.

Mal confessou pasma.

— Isso é tudo para você?

Carlos já salivava ao ver tanta comida.

— Obviamente que eu não vou comer tudo isso sozinha. Podemos dividir

Os quatro sentaram e compartilharam a refeição. Tranquilamente está poderia ser a última lembrança que eles teriam de Auradon.

(...)

"Não há nada que ocorra sem motivos. Tudo que passa ou que passará tem uma razão já predestinada. Então, não existe acasos, situações ou pensamentos que chegam sem explicações..."

— Amanhã à tarde ela já receberá alta.

Loonie disse para Ben, que estava preso no telefone com os pais.

— Eu tenho que ir Loonie, o pessoal de Agrabah chegou lá no castelo e preciso me arrumar para o baile.

Disse triste, Loonie nem poderia refutar, pois saiu correndo pelos corredores do hospital.

(...)

Já era tarde e o dia parecia não acabar. O baile de aniversário estava quase acabando e foram quase cinco danças com Audrey, cumprimentos com toda a monarquia e um grande discurso como príncipe herdeiro. No fim do dia ele só queria dormir e esquecer as últimas 48 horas.