Once Upon a Dream

Não é igual aos Contos de Fadas

Antepenúltimo capítulo

— Não, não. — Cedric não sabia o que fazer. Estava pasmo com o que estava acontecendo. — Droga. — Os traços de Eros sumirem só significava uma coisa, fracassou como guardião. — Não! — Em um ataque de fúria arremessou tudo que estava na sua frente. — Você é o livro mais ridículo que já existiu, sabia? Não é justo. Não é justo com a Mal, com o Ben, com o mundo! Você criou um Conto de Fadas que destruiu o Mundo Encantado! Quem em sã consciência faz isso? — Não hesitou jogar na parede cada poção guardada no escritório de Malévola. — Por favor, não faz isso. — Pediu em um ato de desespero.

(...)

Lago Encantado

— Ben!

Em ato quase que involuntário Ben se jogou na frente de Mal. Não foi planejado, ele somente viu Malévola pronta para derrotar sua filha e quando viu o cetro brilhar pensou em Mal e em como queria protegê-la. Um ato não pensando, com consequências perigosas. Mal observou Ben se jogar em sua frente e receber uma descarga mágica.
Uma memória que não conseguiria esquecer, ele voou na sua frente e só pode ouvir o barulho do corpo dele batendo contra o chão.

— Mal, o que são esses reflexos dourados em seus olhos?

Dificilmente alguém conseguiria dimensionar a dor que Ben estava sentindo. Em Mal o feitiço não seria tão forte, porém, nele que era humano foi uma dor gigantesca.

— O que você fez?

Ainda sentia dor, porém esqueceu-se completamente disso quando analisou o estado dele.

— Sou um príncipe, esqueceu? — Sentia uma forte dor principalmente no abdômen. — Salvo a vida da princesa em perigo. — Quando levantou a camisa dele para ver o real estado da ferida se deu conta do quão forte havia sido o feitiço feito por sua mãe.

— Eu lhe avisei filha, o amor é fraco.

Mal perdeu a noção de todo o mundo ao seu redor quando viu Ben, todavia, ao ouvir a voz de sua mãe, uma raiva extrema invadiu seu peito, um ódio que não sabia de onde tinha vindo, mas que acedeu a magia dentro de si. Lembrou-se daquela chama que Babá, sua avó, entregou naquela estranha visão de outrora. Não pensou duas vezes, antes que percebesse começou a voar, voava com todo o seu corpo pulsando magia.

Malévola não disse nada, apenas observou sua filha subir com as imensas asas, enquanto seus olhos brilhavam de um jeito que jamais brilharam.

— Você nunca mais vai tocar em quem eu amo.

Pegou Malévola pelo pescoço, que graças ao susto não conseguiu pegar seu cetro. Estava com medo. A pior vila de todos os tempos temeu a fúria da filha.

— Mal.

Sabia que podia matá-la, porém, por mais estranho que possa ser, quando olhou ela tão perto de si, não viu a pior pessoa do mundo, o que conseguia enxergar era uma mulher com medo, alguém que havia sofrido com o amor, por isso deixou de amar.

— Suma da minha vida.

Não conseguiria fazer nada, somente a segurou nos braços e lançou ela longe. Uma distância que certamente não a mataria, mas que a apagaria por um tempo.

(...)

Auradon

Rashid sabia que as coisas não iam bem, sabia disso pelo simples fato de que ainda havia uma batalha em andamento. Se Mal já tivesse as três flechas em mãos, tudo teria que ser diferente. Não estava gostando de como tudo estava indo, mas ainda havia uma brecha de esperança.