Capítulo 12

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~Najwa On

Era ele, o homem que não saia da minha cabeça, motivo do meu sonho na noite passada. Meu coração começou a bater mais forte e minha respiração ficou pesada.

Eu nem acredito, ele estava tão radiante, é como se eu pudesse sentir a energia dele a metros de distância.

Fiquei encarando ele que brincava com seu cachorro, um labrador grande e lindo. Logo em seguida ele pega uma menininha bem pequena no colo. Começo a me perguntar se era filha dele.

 Começo a me perguntar se era filha dele

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Alba: É ele né, amiga? –Ela acena com a mão pra chamar a atenção de Najwa, que estava vidrada no rapaz.

Najwa: Sim...quer dizer, NÃO! –Respondo sem jeito e desviando rapidamente o olhar.

Alba: Não??? –Ela faz uma cara de desentendida.

Najwa: Não ficamos, ué. –Dou de ombros.

Alba: Najwa, calma aí...eu estava bêbada, mas lembro muito bem de ter visto você de mãos dadas com ele naquela noite. –Ela se vira, ficando de frente pra Najwa.

Najwa: Tá amiga, você viu, mas nós não ficamos. Não rolou nada, de verdade. Antes de você ver essa cena, ele me ajudou –Digo enquanto arranco a grama do chão.

Alba: Como assim te ajudou? Me conta isso direito, e para de arrancar a droga da grama.

Najwa: Aquela noite no bar foi horrível pra mim, Alba. E nem foi por causa da Raquel!

Alba: Tá legal, eu estou perdidona, foi por causa do que então? Do seu ex marido? ficou pensando no Victor?

Najwa: Não, claro que não...Naquela noite eu fui assediada por um cara extremamente nojento, ele me agarrou por trás, e em seguida me arrastou para um corredor e começou a me beijar e se esfregar em mim, quando ele estava quase conseguindo o que realmente queria, esse rapaz, que eu nem sei o nome, apareceu, impedindo que eu fosse praticamente estuprada naquele bar. –Alba me olha espantada e percebo que ela não sabe nem o que responder.

Alba: QUE? COMO ASSIM? POR QUE VOCÊ NÃO FALOU NADA? E PARA DE ARRANCAR A DROGA DA GRAMA, CACETE. –Alba fica tensa com o que acaba de ouvir.

Najwa: Alba, você e Maggie estavam extremamente bêbadas, não fazia sentido eu falar. Pelo menos não naquele momento, eu ia contar eu juro.

Alba: Ia mesmo? Quando? –Ela encara a amiga.

Najwa: Para, não fica brava comigo. É uma noite que eu não queria lembrar, só isso. Mas eu ia contar.

{Somos interrompidas}

Anny: Mamãe, eu estou com sede. –A garotinha diz ofegante de tanto correr.

Najwa: Aqui, amor... –Dou a garrafinha de água pra ela.

Anny: Titia, me empurra no balanço, por favorzinho? –Ela faz uma carinha fofa e junta as duas mãozinhas.

Najwa: Meu amor, eu e sua tia estamos conversando um pouquinho. Depois ela vai, ok? –Dou uma piscadinha pra ela.

Anny: Tudo bem, mamãe. –A pequena pisca de volta e sai correndo em direção a Chloe, que está no gira-gira.

Alba: Tudo bem Naj, desculpa, fiquei tensa...ele chegou a te machucar?

Najwa: Não muito, só umas marcas roxas no braço esquerdo de tanto que ele me segurava com força. –Mostro a ela.

Alba: Filho da puta.

Najwa: Enfim...

Alba: E você não vai falar com ele? –Ela direciona o olhar a Hierro.

Najwa: Claro que não, por que eu falaria?

Alba: Ué Najwa, é só um ¨oi¨, e vê se descobre o nome dele.

Najwa: Melhor não, amiga...

Alba: VAI LOGO MERDA, CONFIA EM MIM –Faz cara de convencida.

Najwa: Alba, não!

Alba: Tá bom, se você não for eu vou! –Ela se levanta e ameaça a ir em direção a ele.

Najwa: Tá, eu vou...droga.

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