Cap 48

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David Foster

O jantar está impecável. E na minha cabeça a cena da minha pequena no topo da escada, ainda me tira o fôlego! Essa mulher não é desse mundo!

Sou interrompido do meu devaneio, quando a avó de Diana pronuncia o nome "Liam Price".

Todos se entreolham quando Paul a responde.

- Senhora Fiore, o Sr Price conseguiu um emprego em um escritório de advocacia na Noruega, partiu pra lá há alguns dias. Provavelmente esteja muito ocupado se adequando a sua nova moradia. Paul fala num tom descontraído.

Diana olha sem entender e eu também.

- É uma pena, o garoto Price é como se fosse nosso neto, podíamos apostar que Diana acabaria casando-se com ele, mas foi bom pra ele, más línguas dizem que o chefe dele poderia ser comparado ao próprio diabo. - ela fala tomando um gole de vinho.

Todos soltam uma gargalhada e me olham debochando.

- Sem dúvidas ele está bem melhor. - sorrio!

Logo terminamos o jantar. Conversamos alegremente enquanto ouvimos uma música agradável. Mamãe mostra a mansão aos Fiore que reparam com atenção cada detalhe.

Já é tarde quando o Senhor Parker nos cumprimenta pra ir embora.

- Nós iremos também! - os avós de Diana afirmam.

- De maneira nenhuma, vocês são nossos convidados, já preparamos uma suíte pra vocês, fazemos questão que fiquem pra aproveitar bastante o fim de semana com Diana. - mamãe fala animada.

- Oh minha querida você não precisava se incomodar. - a senhora Fiore fala gentilmente.

- Ora não é incomodo algum! Daqui pouco tempo seremos uma só família, e é muito bom enfim companhia, nesse lugar enorme! - mamãe sorri e vai os guiando em direção as escadas.

Joseph sobe com as malas, Diana e mamãe acompanha pra acomodar eles. Tomo mais um gole de whisky e subo.

Mamãe vai pra suíte dela, e Diana está na porta dando boa noite aos avós.

- Boa noite senhor e senhora Fiore. - os cumprimento com gentileza. - Vamos deixar seus avós descansar, pequena! - falo puxando Diana pros meus braços, ela cora de vergonha instantâneamente.

- Vá meu amor, não se preocupe, não somos tão antiquados assim, sabemos que as coisas na América são diferentes, não somos ingênuos pra acreditar que vocês não dividem o mesmo quarto! - a senhora Fiore fala numa risada, percebo que Diana volta a respirar, como num alívio.

Ela beija seus avós e logo seguimos pro nosso quarto! Como foi espontâneo e natural usar a palavra "nosso", é tão inacreditável pra mim, ter passado uma vida tão vazia, e ela simplesmente chegar e preencher todas as lacunas sem nenhum esforço!

Entramos no quarto e ela vai direto ao closet, eu a observo se olhando no espelho, vagando em um pensamento que me parece distante.

Me aproximo e ela não percebe minha presença.

- Pequena? - eu a abraço delicadamente por trás.

- Oh, querido! - ela sorri surpresa.

- No que seus pensamentos estão perdidos? - falo enquanto percorro seu pescoço sentido seu cheiro doce e suave.

- Em como tudo está sendo tão rápido... - ela fala pensativa.

- Está em dúvida? - pergunto confuso.

- Não vai se livrar tão fácil de mim Sr Foster! - ela sorri maliciosamente, se virando pra mim.

- E quem falou pra senhorita, que desejo me livrar de você? - falo segurando pelo seu cabelo e lhe depositando um beijo no lóbulo de sua orelha.

- Você pode me ajudar tirar meu colar? - ela fala em um tom mais que provocante.

Eu a viro imediatamente, e tiro o colar com facilidade, já aproveitando pra tocar em sua pele macia, eu abro o zíper do seu vestido com muita delicadeza, a acariciando com leves toques em toda extensão de suas costas nuas. Sinto seu corpo arrepiar, e sua respiração ofegar gradativamente.

Em pouco tempo seu vestido está no chão e ela está vestida em apenas uma lingerie que provavelmente não é seu número de tão pequena e calçada em seus saltos altos. Aquela cena é um convite, pra possuí-la! Sinto meu corpo todo queimar, enquanto minha ereção está aumentando rapidamente.

- É tão fácil amar você, eu não preciso fazer esforço nenhum pra desejá-la de todas as formas possíveis, eu olho pra você e é como se eu estivesse extasiado, você me causa os sentimentos mais selvagens e primitivos. - falo pausadamente enquanto beijo todo seu corpo.

- Promete nunca me deixar? - ela pergunta um tanto apreensiva.

- Eu prometo minha Dama! Prometo te fazer feliz hoje, amanhã e sempre! Prometo cuidar de você, prometo te dar uma família grande e linda como você, prometo envelhecer ao seu lado e passar até o meu último suspiro te amando! - vejo quando uma lágrima cai de seus olhos.

- Ei o que houve querida? - pergunto confuso.

- Nada meu amor, é só que eu não esperava essas palavras, eu já tive tantas perdas, que pra mim é inacreditável ter alguém que queira está comigo, assim... Meus avós não estarão por tanto tempo aqui, então é reconfortante saber que tenho você! - ela fala limpando as lágrimas dos olhos.

Eu a abraço forte, a confortando sobre meu peito, por alguns minutos.

Nos trocamos e eu a levo pra cama em meu colo. Ela se apoia sob meu peito e eu a abraço. Logo sinto ela adormecer...

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