Capítulo 63

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Fernando*

Acordo e ainda de olhos fechados eu procuro a Maiara na cama mas não a encontro e imagino que tudo não passou de um sonho até que eu abro os olhos e percebo que estou no quarto dela.
Me sento na cama e logo vejo ela sair do banheiro com uma cara nada boa, ela se deita novamente e eu estranho sua atitude.

Eu: O que foi amor?

Mai: Passei a noite toda com dor de estômago e acordei enjoada.

Eu: Vamos levantar, você toma um remédio e eu faço o café pra gente.

Mai: Não tô com fome amor.

Eu: Mas você precisa comer princesa, vamos.

Mai: Não quero amor.

Eu: Então tá bom, vou lá fazer nosso café e já trago um café pra você.

Mai: Tá bom amor.

Levanto da cama e vou pro banheiro fazer minhas higienes, depois eu saio do quarto e vou pra cozinha, em uma xícara eu coloco café com leite que sei que ela ama e duas torradas, ela está com dor de estômago e enjoada então não vou fazer nada muito pesado.
Peguei o remédio, arrumei tudo em uma bandeja e voltei pro quarto, cheguei lá e vi que ela tinha dormido de novo então coloquei a bandeja em cima do criado mudo e me sentei ao seu lado.

Eu: Ei dorminhoca, acorda já fiz seu café.

Mai: Me deixa dormir Fernando. - Começo a rir com a preguiça dela.

Eu: Toma o café primeiro, depois você volta a dormir.

Ela abre os olhos e fica me olhando, sei que quer me matar pois ela odeia que acordem ela.

Eu: Não me mata, tô cuidando de você.

Mai: Cadê o seu café?

Eu: Depois eu como, come você primeiro.

Mai: Quero comer com você.

Eu: Tá bom, vou lá buscar alguma coisa pra eu comer, quando eu voltar aqui quero te ver sentada e comendo tá.

Mai: Tá bom.

Volto pra cozinha e coloco café numa xícara pra mim, pego duas torradas e volto pro quarto, vejo que ela me obedeceu e já estava sentada, só não estava comendo.

Eu: Por que não tá comendo?

Mai: Por que eu tô te esperando.

Me sento na cama e começo a comer, ela tava só enrolando e não comia nada, achando que eu não estava percebendo.

Eu: Não tô vendo você comer.

Mai: Eu tô comendo sim.

Eu: Não tá não, sua torrada tá inteira.

Mai: Nossa você é muito chato.

Eu: Também te amo. - Digo rindo.

Ela começa a comer e eu continuo tomando meu café, quando terminamos eu pego as coisas e levo pra cozinha, lavo tudo e volto pro quarto mas quando chego lá ela não está na cama, vou atrás dela no banheiro e vejo ela vomitando novamente.

Eu: Tá vomitando de novo amor? - Digo preocupado.

Mai: Eu devo estar com algum problema no estômago.

Eu: Vai tomar um banho, vou te levar ao hospital.

Mai: Não quero ir ao hospital. - Diz sentada no vaso.

Eu: Mas você vai, anda vai pro banho. - Ela não me responde e fica me encarando brava. - Quer que eu te coloque no banho?

Mai: Ah que saco.

Começo a rir ao ver ela se levantar emburrada e começar a tirar a roupa, saio do banheiro pra dar privacidade a ela e vou pro outro banheiro tomar um banho também.
Termino de me arrumar e fico esperando ela sair mas ela estava demorando demais então vou pro banheiro e vejo ela desmaiada e a água caindo sobre o seu corpo.

Entro correndo no banheiro e desligo o chuveiro, pego ela no colo e a coloco deitada em cima da cama, corro pra cozinha desesperado e procuro por álcool, quando acho volto pro quarto desesperado e coloco um pano com álcool em seu nariz, um tempo depois ela acorda reclamando de dor na cabeça, provavelmente deve ter batido quando desmaiou.

Eu: Você tá bem?

Mai: Minha cabeça tá doendo.

Eu: Vem, vou te ajudar a se trocar.

Mai: Eu não quero ir pro hospital.

Eu: Maiara para de ser teimosa, eu vou ligar pra Maraisa.

Mai: Tá bom, mas não liga pra ela.

Eu: Você é muito teimosa baixinha.

Pego uma roupa pra ela e ajudo ela a se vestir, troco minha roupa pois quando fui tirar ela do banheiro eu me molhei todo.
Pego seus documentos e coloco na bolsa dela, saímos de casa e fomos pro hospital.


Deixa eu te amar? ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora