Capítulo 17

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Fernando*

Maiara saiu no seu horário de almoço e não me disse onde ia, cerca de uma hora e meia depois ela voltou e parecia ter chorado muito, continuei o meu trabalho normalmente e no fim o dia fui até sua sala.

Eu: Ei baixinha tá com fome?

Mai: Tô morrendo de fome.

Eu: Vamos jantar fora então?

Mai: Claro, só preciso ir pra casa e tomar um banho antes.

Eu: Tudo bem.

Nós saímos do trabalho e fomos até a casa da Maiara, enquanto ela se arrumava eu fui pra minha casa e tomei um banho também, coloquei uma calça jeans e uma camisa social branca e depois de pronto eu saí de casa, no caminho pra casa da Maiara eu parei num supermercado pois era o único lugar que eu encontraria flores a essa hora e comprei uma orquídea pra ela.
Cheguei em sua casa e buzinei, desci do carro e fiquei esperando a donzela aparecer, e que donzela hahaha ela estava linda com um vestido preto bem justinho no corpo, um salto preto e uma maquiagem não tão marcante nos olhos.

Eu: Meu Deus que linda.

Mai: Obrigado Fer.

Eu: Estou até me sentindo privilegiado por estar num lugar com uma mulher tão bela me acompanhando.

Mai: Deixa de ser palhaço.

Eu: Mas eu tô falando sério, você está maravilhosa.

Mai: Você também está lindo.

Eu: Obrigado.

Fomos o caminho todo cantando músicas aleatórias até que chegamos no restaurante preferido dela, na mesma hora ela me olhou e sorriu, sei que ela está muito agradecida por tudo.
Nós entramos e fomos até a mesa que eu tinha reservado pra nós dois, pedimos um vinho pra começar a noite e quando estávamos na metade da garrafa chamei o garçom para anotar nossos pedidos.
O jantar estava sendo perfeito até ela receber uma ligada de alguém que eu não gosto muito, era um colega nosso da época da faculdade, o nome dele é Tales, ele sempre foi afim da Maiara e ficava cheio de gracinha pra cima dela mas graças a Deus ela nunca deu bola.

Mai: Oi Tales... tudo e você?... Estou jantando com o Fer, lembra dele? - Não posso negar que gostei de ouvir isso. - Deu tudo certo sim, muito obrigada pela indicação... até mais.

Ela encerrou a ligação e parecia estar meio incomodada, preferi não perguntar nada pois não quero forçar que ela fale, gostaria que ela confiasse em mim pra poder se abrir.

Mai: Era o Tales, lembra dele?

Eu: Queria não lembrar.

Mai: Ah para, você sempre implicou com ele.

Eu: Por que ele era um babaca.

Mai: Ah agora eu tô entendendo kkkkk você tinha ciúme dele.

Eu: O cara era um idiota, só falava merda.

Mai: Kkkkkkk

Eu: O que ele queria?

Mai: Nada não. - Ela mudou completamente o semblante.

Eu: Certeza?

Mai: Sim.

Eu: Tudo bem.

Nós continuamos o nosso papo e aos poucos fomos descontraindo novamente, terminamos o jantar e pedimos a sobremesa.

Mai: Isso aqui tá uma delícia.

Eu: Tá mesmo.

Mai: Obrigada por me trazer aqui, você tem sido um amigo e tanto. - Me dói tanto ouvir ela me chamar de amigo, da a entender que ela nunca me dará uma chance.

Eu: Não precisa agradecer, sempre que puder quero te levar pra passear, eu amo passar esse tempo com você.

Mai: Dorme comigo hoje de novo?

Eu: Claro que sim.

Mai: Eu estou te incomodando né.

Eu: Você não incomoda Mai.

Paguei a conta do restaurante e fomos pra casa dela, guardei o carro na garagem e entramos, ela foi pro quarto se trocar e eu fiquei sentado no sofá esperando ela voltar até que seu celular começou a apitar sem parar, ele estava em cima do sofá ao lado da sua bolsa e a curiosidade falou mais alto. Eu pensei que fosse algo importante pela quantidade de mensagem que chegou então peguei seu celular e li o nome do Tales na tela.

Tales: Oiie Mai, que bom que gostou do trabalho do Miguel, eu te disse que ele era um excelente profissional.

Tales: Me espera que te levo na próxima sessão semana que vem.

Tales: Não sei o que está acontecendo mas acredito que esse acompanhamento psicológico irá te ajudar, fica bem.

Como assim acompanhando, por que ela está passando por um psicólogo, e por que não me falou nada?

Deixa eu te amar? ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora