Capítulo 22

1.5K 104 10
                                    

Fernando*

Acordo na madrugada com a Maiara se revirando na cama, pego ela nos braços e a fã do dormir, acordo no dia seguinte e ela ainda dormia então saio da cama sem acordá-la e vou pro banheiro, faço minhas higienes e depois vou preparar o café.
Arrumo a mesa e depois de tudo pronto eu volto pro quarto e me sento ao seu lado na cama, passo a mão em seus cabelos e deposito um beijo na sua cabeça.

Eu: Acorda amor, o café já está pronto.

Mai: Bom diia.

Ela se levanta e vai pro banheiro, quando sai vem até mim e me dá um selinho, fomos pra cozinha e nos sentamos pra tomar café. Ela lava a louça enquanto eu organizo o quarto, quando estava saindo ouço o celular dela tocar, vou até o criado mudo e vejo que o número é desconhecido,  pego seu celular e vou até ela pra lhe entregar mas quando ela vê que está tocando ela rejeita a ligação e fica estranha.

Eu: Por que não atendeu?

Mai: Deve ser a mesma pessoa de ontem, deve ser trote.

Eu: E se não for?

Mai: Esquece isso.

Eu: Que horas a Maraisa vem? - Pergunto mudando de assunto.

Mai: A tarde.

Eu: Me avisa a hora que for, eu te levo.

Mai: Obrigada. - Ela vem até mim e me dá um beijo, em seguida me abraça.

Eu: Quer ir almoçar fora?

Mai: Adoraria, depois temos que ir pra minha casa, preciso dar uma organizada lá.

Eu: Tudo bem, se quiser eu te ajudo.

Mai: Nem precisa, não é nada demais.

Eu: Tudo bem.

Tomamos um banho e fomos almoçar fora, depois fomos pra casa dela e com muita insistência minha ela me deixou ajudar.
Já se passava das cinco quando terminamos e fomos tomar banho, logo a Maraisa chegaria então tínhamos que ir pro aeroporto o quanto antes, saímos da casa dela e no caminho o celular dela começou a tocar de novo.

Eu: Isso já tá ficando chato.

Mai: Pois é. - Ela diz sem muita empolgação e rejeita a ligação mas a pessoa torna a ligar.

Eu: Por que você não atende logo.

Mai: Por que não é ninguém importante.

Eu: Como você sabe? - Ela não me responde. - Por que você me esconde as coisas?

Mai: Eu não tô escondendo nada.

Eu: Tudo bem.

Ficamos o resto do caminho em silêncio, chegamos no aeroporto e fomos até a sala de desembarque, menos de uma hora depois a Maraisa chega e nos cumprimentar, ela disse que estava feliz por nós e que torcia pela nossa felicidade.
Voltamos pro carro e fomos em direção a casa delas, eu ainda estava mexido com esse assunto da Maiara, sei que ela está me escondendo algo mas não vou ficar pressionando.
Assim que chegamos eu ajudo a Maraisa a entrar com as malas e me despeço, eu iria pra minha casa, vou deixar elas se curtirem e conversar.

Mai: Ei. - Ela diz me seguindo até a porta.

Eu: Vou te deixar a vontade com a sua irmã.

Mai: Não precisa ir, fica aqui com agente.

Eu: Acho melhor não.

Mai: Por favor, fica comigo. - Penso em negar o convite mas não consigo com ela me olhando desse jeito.

Eu: Tá bom eu fico.

Mai: Obrigado. - Ela me abraça e em seguida me beija mas eu não prolongo muito o beijo, ainda estou meio desconfiado dessas ligações.

Entramos e fomos fazer o jantar enquanto Maraisa estava no quarto guardando suas coisas, eu disse a ela que iria tomar um banho rápido e já descia pra ajudar.
Tomei o meu banho e quando estava voltando pra cozinha escuto o celular dela tocando e dessa vez ela atende.

Mai: Quer parar de me ligar Gustavo... Problema seu eu nao vou voltar pra você... eu não tô nem aí... Vê se me esquece e vai pro inferno.

Ela diz e encerra ligação, então era ele quem ligava esse tempo todo, mas por que ela não me disse nada? Por que preferiu mentir e esconder isso de mim.
Entro na cozinha e assim que me vê ela disfarça o nervosismo.

Eu: Tá tudo bem?

Mai: Tá sim, o jantar tá pronto, vou lá chamar a Maraisa.

Ela sai da cozinha me deixando decepcionado, minutos depois elas voltam e a gente se serve, eu não conseguiria ficar ali sabendo que ela está mentindo pra mim.

Eu: Eu vou pra casa.

Mai: Mas por que?

Eu: Por que sim.

Mai: O que foi? Você tá bravo?

Eu: Não, só preciso ir pra casa, amanhã a gente se vê.

Mai: Tudo bem então.

Me levanto da mesa e vejo ela fazer o mesmo, fui andando em direção a porta e quando abro a mesma ela me para e me abraça.

Mai: O que você tem?

Eu: Não é nada Mai, só estou cansado.

Mai: Não mente pra mim. - Que hipocrisia, ela me pedindo pra não mentir quando está mentindo.

Eu: Não estou mentindo, amanhã eu passo aqui.

Mai: Tudo bem, mas me dá um beijo.

Me aproximo e junto meus lábios nos seus, o beijo foi lento e cheio de sentimento mas não prolonguei muito, me despedi e fui pra casa, eu realmente não sei o que pensar, espero não sair decepcionado e machucado nessa história.

Deixa eu te amar? ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora