Capítulo 83

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Fernando*

O chá de bebê da minha princesinha foi tão lindo, ela ganhou tantas coisas que não sabemos onde vamos colocar, tinha de tudo, tudo mesmo.
No fim da tarde a bolsa da minha irmã estourou e então viemos ao hospital com ela, somente o Beto pode entrar pois ele ia assistir o parto então nós ficamos na recepção esperando.
Eu estava nervoso mas tinha que acalmar meus pais então me mantinha calmo.
Já fazia mais de uma hora que estávamos ali esperando e nada, até que ouço meu celular tocar, era a Maraisa.

Eu: Oi cunhada? Aconteceu alguma coisa?

Mara: Oi Fer, não queria te atrapalhar mas é que a Maiara tá com dor, ela disse que não é nada demais mas não sabemos né.

Eu: Tô saindo daqui.

Mara: Não precisa Fer, ela foi tomar um banho e se deitou, vou subir lá pra ver se ela está melhor.

Eu: Estou indo Maraisa.

Encerrei a ligação sem dar chances dela me convencer a ficar, aviso meus pais que preciso ir pra casa e minha mãe diz que sentir dor nessa época da gravidez é normal e também pode ser por ela ter ficado em pé o dia todo hoje mas eu não dei ouvidos, precisava vê-la e saber se está tudo bem.

Eu: Vou ir mesmo assim mãe, ela precisa de mim.

Filomena: Vai sim filho, chegando lá me avisa se ela estiver bem.

Eu: Pode deixar, quando o bebê nascer a senhora me avisa.

Me despedi dos meus pais e sai do hospital, fui o mais rápido que pude pra casa da Maiara e assim que cheguei entrei correndo e encontrei Maraisa e Wendell na sala.

Eu: Cadê ela?

Mara: Tá dormindo, eu disse que não precisava se preocupar.

Eu: Claro que preciso, é minha mulher e minha filha. - Acabei sendo um pouco grosso.

Mara: Desculpa aí, já que chegou vou indo nessa, vamos amor. - Ela saiu de casa brava.

Eu: Cara eu não quis ser grosso, de desculpa.

Wendell: Tá todo mundo nervoso, amanhã vocês conversam agora vai lá com a Mai.

Eu: Obrigado por ficarem com ela.

Wendell: De nada.

Eles saíram e eu tranquei a casa, fui pro quarto e a Maiara estava dormindo, acendi a luz e me sentei ao seu lado e acordei ela.

Eu: Amor, acorda. - Ela desperta aos poucos.

Mai: O bebê da Tati já nasceu?

Eu: Ainda não, Maraisa me disse que você tava com dor, resolvi vir pra ficar com você.

Mai: Não é nada demais, foi devido ao esforço de hoje.

Eu: Ainda tá com dor?

Mai: Um pouquinho.

Eu: Não quer ir pro hospital? - Digo passando a mão na sua barriga.

Mai: Não precisa amor.

Eu: Tem certeza bebê?

Mai: Tenho, pode voltar lá pro hospital.

Eu: Claro que não, meu lugar é aqui do seu lado.

Mai: Deita aqui comigo então.

Eu: Vou tomar um banho rapidinho e já venho tá bom.

Mai: Tá.

Fui pro banheiro e tirei minha roupa, liguei o chuveiro e comecei a tomar meu banho, agradeci a Deus por não ser nada grave, deve ser só por causa do cansaço mesmo como a Maraisa falou, amanhã preciso me desculpar com ela.
Termino o meu banho e saio do banheiro, pego uma cueca e uma bermuda e depois de me trocar me deito ao lado da Maiara, ela já estava dormindo de novo, deve estar cansada.

Eu: Dorme com Deus meu amor.

Puxo ela pros meus braços e dou um beijo na sua testa, ela só resmunga mas não diz nada, alguns minutos depois eu adormeço também.

Maratona: 5/10

Deixa eu te amar? ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora