Capítulo 89

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Maiara*

Hoje é o dia do meu casamento, meu Deus eu nem acredito que esse dia chegou, finalmente vou poder me casar com o meu amor.
A cerimônia seria as seis da tarde então terei que passar o dia todo ansiosa, eu queria estar com o meu homem agora, recebendo beijinhos pra ver se eu me acalmo.
Já são quase meio dia e eu ainda estou deitada na minha cama, estou com preguiça de levantar, ainda mais por que hoje chegará alguns presentes e eu não estou nem um pouco afim de ligar agradecendo.

Almira: Filha já passou da hora do seu remédio, você não tomou café e já está na hora do almoço. - Ela já entra falando.

Eu: Bom dia pra você também mãe.

Almira: Bom dia filha. - Ela se senta na cama e passa a mão na minha barriga. - Bom dia minha netinha.

Eu: Bom dia vovó. - Digo com voz de bebê.

Almira: Vai escovar os dentes, fazer xixi e vamos descer, você tem que tomar o remédio.

Eu: Tô com preguiça.

Almira: Que isso filha, hoje é o dia do seu casamento, tem que se animar.

Eu: Eu sei mas acordei indisposta hoje, minha barriga tá pesada.

Almira: Se levanta. - Ela pede.

Eu: Ah mãe. - Eu estava morrendo de preguiça.

Almira: Levanta, quero ver uma coisa.

Me levanto e ela fica olhando pra minha barriga, sem esperar ela falar alguma coisa eu vou pro banheiro, faço minhas higienes e depois volto pro quarto.

Almira: Sua barriga está bem baixa.

Eu: O que isso quer dizer?

Almira: Que tá chegando a hora. - Ela diz toda feliz.

Eu: Que? - Assustei, acho que não tô preparada. - Claro que não, ainda faltam algumas semanas.

Almira: É sério, a barriga fica mais baixa quando falta pouco pro bebê nascer, isso significa que a criança está encaixada.

Eu: Deus me livre, não tá na hora ainda mãe. - Ela ri e eu olho pra minha barriga. - Fica quietinha aí viu filha, nada de ser apressada.

Almira: Vamos descer, você tem que comer.

Eu: Eu posso voltar pra cá depois? Eu olho os presentes amanhã, a gente não vai viajar mesmo.

Almira: Tá bom, agora vamos.

Troquei de roupa e sai do quarto, desejei bom dia pra minha família e me sentei na mesa, minha mãe me entregou o meu remédio e só depois me deixou comer.
Almocei a comida que minha mãe tinha feito e depois fui pra sala, como eu imaginei tinham várias caixas ali, umas com o meu nome e outras com o nome do Fernando.

Mara: Você vai abrir agora?

Eu: Não, só amanhã quando o Fernando estiver aqui.

Mara: Vocês não vão viajar mesmo?

Eu: Não podemos Maraisa.

Mara: Verdade.

Eu: Eu também não tô com disposição nenhuma pra viajar.

Mara: Não vejo a hora da Antonella nascer.

Eu: Eu também.

Mara: Ela vai ser linda.

Eu: Claro que vai, olha pra mãe dela.

Mara: Hahaha iludida.

Eu: Vamos deitar lá em cima comigo?

Mara: Deitar de novo?

Eu: Tô cansada.

Mara: A verdade é que você sempre foi preguiçosa, na gravidez só piorou.

Eu: Cala a boca, também não vou deixar você pegar minha filha. - Digo andando em direção às escadas.

Mara: Você não é louca.

Marco Cesar: Por que tão brigando? - Meu irmão pergunta.

Eu: Sua irmã que é uma chata.

Mara: Você que é.

Marco Cesar: Vocês são loucas.

Eu: Vem deitar com a gente.

Marco Cesar: Vou ligar pra Milena, depois vou lá.

Eu: Tá bom.

Fomos pro meu quarto e assim que entrei eu me joguei na cama, Maraisa se deitou ao meu lado e ficou alisando minha barriga. Ela deu a ideia da gente assistir um filme, deixei ela escolher pois tinha certeza que eu ia dormir, meu irmão chegou alguns minutos depois e se juntou a nós. Maraisa colocou um filme meio estranho, os dois estavam entretidos mas eu não estava prestando atenção em nada então me virei pro lado e dormi.

Maratona: 1/5

Deixa eu te amar? ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora