Capitulo 78

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Fernando*

Chegamos na casa da Maraisa e ela ficou super feliz em nos ver juntos, assim que entramos ela nos pediu pra sentar e nos fez companhia na sala enquanto Wendell Não voltava do mercado.

Mara: Mas e aí, voltaram de vez?

Mai: Sim.

Mara: Agora parem de fogo no cu e chega de brigar em.

Eu: Nossa que carinhosa.

Mara: Vocês acabam com meu psicológico.

Eu: Precisamos da sua opinião.

Mara: Pra que?

Mai: Pra escolher o nome da nossa filha.

Mara: Quais ideias vocês têm?

Mai: Fernando escolheu Antonella e eu escolhi Maya.

Mara: Por que não juntam os dois nomes?

Mai: Claro que não Maraisa, não sei o que esse povo tem na cabeça de colocar dois nomes na criança.

Eu: Eu não achei feio não.

Mai: Fica feio sim, são dois nomes fortes, tipo João Vitor, Davi Lucas ou Maria Fernanda, não fica bom.

Mara: Tá falando o que Maiara Carla.

Eu: Kkkk

Mai: Acho que a mãe tava bêbada quando escolheu nossos nomes, Deus me livre.

Mara: Não reclama não que o meu é pior.

Wendell: O que é pior? - Wendell diz entrando na sala.

Eu: Estamos falando dos nomes.

Mai: Minha mãe tava louca quando escolheu nossos nomes.

Wendell: Eu não acho feio.

Mara: Você não tem o direito de falar nada, seu nome é lindo.

Wendell: Ah é Carla?

Eu: Uii chamou de Carla.

Mai: Kkkkk.

Mara: Vou lá pra dentro preparar o jantar, fiquem a vontade.

Mai: Mas você nem nos ajudou a escolher o nome.

Mara: Já dei minha opinião, mas você é chata.

Mai: Você que tem mau gosto.

Wendell: Qual ela escolheu.

Eu: Estamos na dúvida entre Antonella ou Maya e a Maraisa disse pra gente juntar os dois.

Wendell: Maya Antonella, até que não fica feio.

Mai: Fica sim, imagina a minha filha tendo que aprender a escrever o próprio nome, vai sofrer tadinha. - Ela diz e eu ri.

Eu: Ai amor só você.

Wendell: Desisto então, vou lá ajudar o meu amor.

Eu: Quer Que a gente ajude?

Wendell: Tanto faz.

Mai: Eu não vou ajudar não, só vim pra comer.

Eu: Maiara! Kkkkk

Mai: Eu sou visita, não tenho que cozinhar.

Wendell: Fica aí então cunhada que nós vamos cozinhar pra minha afilhada.

Maiara me olha e da uma piscadinha.

Mai: Tá vendo amor, é assim que se faz.

Eu: Você não presta Maiara. - Digo e lhe dou um beijo.

Deixo a madame ali na sala e vou pra cozinha ajudar o Wendell, chegando lá ele diz pra Maraisa ir fazer companhia pra irmã na sala pois a gente faria o almoço, ela dá de ombros e vai pra sala.
Wendell e eu fizemos o almoço e quando estava pronto chamamos as duas pra vir comer, Maiara se sentou e pediu pra eu servir ela.

Coloquei a comida em seu prato e entreguei a ela, me servi também e me sentei ao seu lado, nós comemos em um clima muito agradável, eu estava sentindo falta disso.

Mai: Quando você vai me dar um sobrinho?

Mara: Sei lá, a gente não pensa nisso ainda.

Wendell: A gente prefere deixar as coisas acontecerem com calma.

Mai: Pois já está na hora de me dar um sobrinho. E não tem essa de deixar as coisas acontecerem com calma, eu também pensava isso e olha eu aqui esperando minha filha.

Mara: Mas também, vocês dois tem um fogo, seria impossível não fazer um filho.

Eu: Que isso cunhada. - Eu estava envergonhado com esse assunto.

Mai: Olha quem fala, acha que eu não ouvi você gemendo lá na varanda, no fim de ano.

Ela diz isso e a Maraisa engasga, não pude deixar de rir da cara dela e do Wendell e Maiara fez o mesmo.

Mara: Você é idiota Maiara.

Mai: Eu só falo verdades, tava gemendo que nem louca lá fora.

Wendell: Olha quem fala, ou não era vocês se comendo lá na sala, eu também ouvi vocês.

Eu: Me deixem fora dessa.

Mara: Tá vendo, e ainda quer falar de mim.

Mai: Eu faço mesmo e não nego kkk.

Eu: Vamos mudar de assunto, agora não é hora de falar de sexo.

Wendell: Que bonitinho com vergonha.

Nesse clima nós terminamos o almoço, as meninas lavaram a louça e depois nos juntamos na sala e passamos a tarde toda ali.
A noite viemos embora e assim que chegamos fomos tomar banho juntos, Maiara estava meio enjoada então não fizemos nada, nós deitamos na cama e ficamos fazendo carinho um no outro.

Mai: Tô tão ansiosa pra ver minha barriga crescer, ver o rostinho dela. - Ela diz alisando a barriga. - Não vejo a hora dela começar a chutar.

Eu: Sabe o que eu não vejo a hora?

Mai: O que?

Eu: De me casar com você, te ver entrando na igreja bem linda, com um vestido branco, a barriguinha bem grandinha.

Mai: Ainda quer se casar comigo? - Ela pergunta e eu vejo seus olhos marejados.

Eu: Claro, é tudo o que eu mais quero, e você ainda quer?

Mai: Claro que eu quero.

Quando ela diz isso eu me levanto e vou até meu guarda roupa, em uma caixinha eu pego as alianças e volto pra cama, ela se senta e eu me sento de frente pra ela e coloco a aliança em seu dedo.

Eu: A partir de hoje ninguém mais tira, nem no dia do nosso casamento.

Mai: Tá bom

Eu: Promete? - Ela acena a cabeça dizendo que sim.

Vejo ela colocar a aliança no meu dedo e beijar a minha mão.

Mai: E você promete?

Eu: Prometo.

Nos beijamos e depois nos deitamos novamente, faço carinhos nos seus cabelos até ela dormir, após isso eu abraço ela ficando de conchinha e durmo também.

Deixa eu te amar? ( Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora