The Máfias - {Noart}

🔪 017 🔪

Noah Urrea

Acordei com uma puta dor de cabeça. Abri meus olhos lentamente e consegui perceber que estava em meu quarto. Senti meu nariz latejar, encostei no mesmo e me arrependi logo em seguida, e minha testa também. Olhei meus dedos e vi.. Sangue?

Porra.

Levantei-me rapidamente e fui até o espelho do banheiro. Assim que me olhei no mesmo arregalei os olhos. Meus cabelos estavam bagunçados, minha testa cortada, meu nariz um tanto inchado e eu estava fedendo á álcool. 

Senti minhas cabeça doer mais ainda quando um flashback dessa noite me acertara em cheio.

Sina... A culpa era daquela desgraçada. Por enquanto só me lembro de ver ela abrinco a porta do quarto, me derrubando da escada e só. 

- Filha da puta.. - Murmurei irritado e nem me importei com meu estado.

Sai de meu quarto rapidamente e abri o quarto de Sina, vendo a mesma dormindo como se nada estivesse acontecido. Olhei o relógio ao lado de sua cama e vi que ainda eram oito da manhã. Ainda era cedo pra caralho! Por que raios eu acordei agora?

Cruzo os braços e encosto-me na parede, apenas observando Sina e criando mil possibilidades de como matá-la agora sem ninguém perceber. 

Confesso que pegar o travesseiro e sufocá-la seria uma idéia tentadora. Ai eu diria que ela mesma se sufocou sem querer. Fácil.

Sai de meus pensamentos assim que notei a mesma se remexendo inquieta na cama. Sina, que antes estava de costas, virou-se para mim e assim que abriu seus olhos, deu um grito de susto. Sentou-se em sua cama rapidamente e coçou os olhos, me encarando com uma expressão nada boa.

Eu também estava com uma expressão de puro ódio estampado em minha face.

- O que caralhas está fazendo aqui? - Pergunta irritada e olha para seu relógio. - E em plenas oito da manhã seu desgraçado!!

- Foda-se o horário. - Me aproximo. - Posso saber o motivo de eu estar assim? - Aponto para minhas testa e meu nariz.

- Ninguém mandou encher o cú. Agora saia de meu quarto antes que eu fique irritada. - Dizia ainda paciente, por incrível que pareça.

- Eu não fiz isso sozinha, Deinert.. - Sina revira seus olhos e meu sangue ferve. - Vai me contar por bem ou por mal?

- Encoste um dedo em mim e eu arranco seu pênis fora. - Dizia ameaçadora.

- Fale de uma vez, porra!

- Você caiu, bateu a testa na parede! Pronto! Feliz?

- E como meu nariz ficou desse jeito? - Pergunto já perdendo a paciência.

- Pergunta para o Papá! 

- Que porra Maria!! 

- Você caiu e bateu a cara no chão caralho! Satisfeito!? Sai da porcaria de meu quarto Urrea, agora! 

- Ah, e eu fico nesse estado?

- Eu tenho cara de quê? Enfermeira? - Debocha.- Vai se foder seu filho de uma puta!