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Noah Urrea

Acordei com o barulho estrondoso do relógio tocando ao meu lado. Desliguei o mesmo rapidamente e logo bocejei.

Sina dormia como um anjo em meu peito. Suas mãos estavam levemente pousadas em meu coração, o que de alguma forma, me trazia paz.

Muita paz.

Me inclinei um pouco para frente e comecei à distribuir beijos por seu pescoço, logo Sina começou à acordar.

Josh e Any haviam combinado com nós que trocaríamos de quarto, e isso foi a melhor decisão que já tomamos.

Porra, quem eu queria enganar?..

Eu estava completamente apaixonado por Deinert.

Até podia... Ama-lá.

Eu podia?

O amor nasce tão rápido assim?

Mas porra..

Ela era.

Sempre foi.

Mas eu não admitiria isso para ela, não mesmo. Não podemos e eu sei disso. Senti que Wendy e marco sabiam de algo ontem e me preocupei com a possibilidade de machucarem Sina. Eu não permitiria isso, e por esse motivo, era melhor evitar contar isso para Deinert.

- Hm.. Que horas são? - Perguntou sonolenta e eu ri, beijando sua bochecha logo em seguida.

- Oito da manhã. - Falei ao olhar o relógio.

- Aff.. - Revirou seus olhos, se aninhando mais ao meu peito e passando sua perna por minha cintura, coloquei minha mão em sua coxa nua, fazendo um carinho ali no local. - Estou exausta.

- Não fez quase nada ontem. - Sina deu de ombros.

- Estou cansada de não ter feito nada.

- Oh.. Que filósofo. - Revirei meus olhos e Sina bateu em meu peito. - Não tem medo da morte?

- Você não me mataria. - Sorriu convencida. 

- Por que não? - Sorri de ladino.

- Por quê.. - Subiu em cima de mim, prendendo meus braços acima de minha cabeça. - Você se arrependeria e sentiria minha falta. - Rimos e Sina escondeu seu rosto em meu pescoço, e eu circulei sua cintura com meus braços.

- O que está fazendo? - Pergunto assim que sinto a boca da loira entrar em contato com meu pescoço, fazendo-me arrepiar.

- Deixando minha marca. - Sussurrou em meus ouvidos, em seguida mordendo meu lóbulo.

- Safada. - Falo e Sina ri. 

- Olha quem fala. - Me encara, colando nossas testas e narizes. 

- Não sou safado. - Aperto sua bunda, e em seguida brinco com a barra de sua lingerie.

- Oh, claro que não. - Zomba e eu reviro meus olhos.

- Nem um pouco. - Aperto sua intimidade por cima da calcinha e Sina morde os lábios. - Já está molhada?

- Não. - Mente. - Derrubei água, por isso está assim.

- Está bebendo água pela boceta agora? - Sina deu um soco em meu peito novamente e eu ri.

Eu não costumo ser fofo, mas porra.. Olha essa garota.

Começamos à falar de coisas completamente aleatórias enquanto Sina babava em minha bochecha e eu apertava sua bunda que eu tanto amava.

The Máfias - {Noart}Onde histórias criam vida. Descubra agora