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Gianluca Rossi







Meus dias estavam uma desgraça. Era problema em cima de problema e a maioria das vezes eu quem tinha que dá conta de absolutamente tudo. Me pergunto; pra que tenho um irmão e soldados? Ninguém fazia porra nenhuma direito. Somente nessa semana, tive uma viagem repentina e participei de dois ataques contra a Bratva. O Dante está no hospital entre a vida e a morte e um irmão do Capo, miserável o qual degolei o pescoço, havia chego na Rússia e assumido a posição de líder. Um infeliz que eu não sabia da existência e que já começou a infernizar os meus negócios. O desgraçado tomou a minha frente e comprou mais de dois milhões de armas, armas as quais eram designadas a mim. Era o seu modo de dizer que queria guerra, afinal de contas matei o lixo do seu irmão e ele mostrou que está se preparando para um confronto.

Eu não voltaria essa noite para casa, ansiei deixar a menina sozinha e a dei espaço para pensar no que fez, mas meu avô descobriu que esse filho da puta estava atrás da Maya e do merda, mais morto do que vivo do seu pai.

Meu plano era matar todos eles e acabar com a organização, para que assim, a menina ficasse livre, porque cedo ou tarde ela iria pagar, principalmente sabendo a existência da confirmação que o pai dela realmente a vendeu. O tráfico humano deles, começava dentro da Famiglia. Um absurdo. Os meus eu sempre protegeria.

Com um novo líder na jogada, esse meu plano sanguinário de fuder com a vida de todos estava muito impossível. E minha única carta na manga para quando viessem atrás dela, é nossa certidão de casamento e o contrato preparado detalhadamente e assinado pelo pai dela, onde ele passava a venda para mim, já que o Capô estava morto e ele é o Consiglieri, o braço direito do defunto. Me certifiquei bem e isso era suficiente para a menina ficar ao meu lado e sob o meu poder.

Claramente não comprei a Maya. Ela é livre, mas deve ficar comigo até essa poeira abaixar. Bom, o seu pai está sendo torturado e eu obtenho o que quero através do seu sofrimento. Ele é um trunfo nas mãos, conhece a Bratva como ninguém e só irei mata-lo quando tiver certeza de que deve está morto. Enquanto eu puder usá-lo, eu não medirei esforços e irei fazer.

Nesse momento estou com os olhos de fascinação e desejo. Percebo que seria burrice da minha parte não dá a menina a libertação que ela não sabe que procura. Imaginei que isso não estaria acontecendo, que era apenas um surto porque ela havia bebido, mas quando fiquei de pé e a puxei para meu corpo, agarrei por trás da sua nuca e aproximei as narinas da sua boca. Nenhum sinal de álcool.

Como eu disse, estou cansado do dia cansativo e não posso negar que também queira desestressar na cama, dando mais cansaço ao meu corpo.

Eu busquei me enganar, no entanto, quero isso desde que segurei sua mão naquele avião e a cuidei do pavor em silêncio sem dizer uma única palavra. Minha atenção foi sua por todo esse tempo e a vi tão vulnerável que despertou em mim a vontade exacerbada de protege-la, e continuarei fazendo. Fude-la ou não, não muda o modo como a enxergo. É uma moça valente, que assim como qualquer mulher, cai e precisa de amparo. Eu tenho me empenhado a ser seu amparo.

Soltei sua nuca e ela afastou o rosto, desço uma mão por seus braços cobertos até a curva do cotovelo, a partir da sua pele exposta noto que contém arrepios, não sei se isso se deve aos meus toques ou é simplesmente o frio aqui fora.

Paro de olhar seus pelinhos eriçados em seus braços e sigo o caminho dos seus olhos, a observo e ela faz o mesmo, um tanto tão sem ar que me deixa preocupado. Minha vida é o bem estar dessa menina.

— Respira. _Peço e me ouço. Estou rouco feito um animal.

— Eu não... consigo. _A voz embargou e eu sorrio de lado. Ela era tão direta e sem rodeios.

LUZ NO INFERNO (1)Onde histórias criam vida. Descubra agora