Gianluca Rossi— Não quero que soldados circulem dentro da casa. _Ditava as ordens que já foram passadas. — Se ninguém acatar, morre.
— Por que? _Meu avô perguntou.
— Não quero nenhum outro homem aqui dentro.
— Não estou compreendendo. _Meu irmão veio sentar na poltrona.
— Tem a ver com a garota que trouxe? _Meu avô questionou.
— Tem.
— Quer ficar com ela só pra você? _Com tudo, mortalmente encaro meu irmão. — Está com a inimiga no seu poder e não vai deixar a gente fazer uma festinha com ela? _Chegou perto e tocou meu ombro. — Vamos nós dois, ao mesmo tempo... Fude-la os dois buracos...
A fúria veio anormal. Peguei seu pulso e habilmente o forcei até encostar em seu peito, levantando-me e o obrigando a ajoelhar. Soltando-o, seguro seu rosto cobrindo as orelhas e ferozmente o dou uma ajoelhada no nariz.
Meu avô me puxava e o meu irmão deitava no chão.
— Eu não quero nenhum dos dois na minha casa. _Me desvencilho do meu avô. — Somem daqui. _Exijo.
— Você está irreconhecível. _Meu avô alegou. — Em outros tempos teria matado a inimiga e agora entra em confronto com o seu irmão. Seu pai está revirando no túmulo.
— Que ele se revire e ressuscita e venha tomar de conta desse inferno. Eu já disse incansáveis vezes que eu não sou igual a ele.
— Ele é justo vovô... _Era um gemido doloso. Olho para trás e meu irmão se colocava de pé, cambaleando. — Um gangster justo e que defende a inimiga. Essas coisas só se ver na Calábria. _Caçoou.
A morte parecia a melhor solução para esse bosta.
— Você não suporta que eu mande em você e seja o mais alto do patamar. _Dou um sorriso. — Eu não sou igual a ninguém e você sabe que é isso que está nos levando a tantas vitórias. Minha visão é diferente e eu hajo o oposto do que todos esperam.
— Pode ser tudo isso, mas ainda é um fraco por não ter família. Você não é digno do cargo e menos de respeito. _Meu irmão passou as costas da mão no nariz e verificou o sangue viscoso. — Derrama o sangue da Famiglia ao invés do inimigo. _Olhou-me com escuridão. — Não sabe como imploro a Deus todas as noites para que você morra. _Esbravejou e saiu da minha sala.
É um invejoso.
— Não dê importância ao que ele diz. Está nervoso. _Como sempre, meu avô aliviava para ele.
— Sabe quem assumiu a Bratva? _O olho. Ele demonstra desentendimento. — O Dante, meu Consiglieri. _Confesso furioso.
Impactado com a notícia, meu avô procura a poltrona e se acomoda.
— Como isso é possível?
— Eu fiz ele se infiltrar na organização e ele me traiu, a ambição foi maior. Eu disse que a traição vem de onde menos se espera. E terra sem dono, ele se aproveitou do momento perfeito para tomar partido. _Encostei na mesa, descansando as mãos no bolso.
— Ele realmente te traiu? O Dante era seu cão fiel. Impossível de acreditar.
Assinto.
— Esperei uma explicação e nada. Por enquanto não posso declara-lo como inimigo. Tem algo que não encaixa.
Ele escondeu a moça no momento propício para salva-la.
Foi a mais baixa traição porque eu confiei nele.
Mas por sua filha, eu irei descobrir o porquê.
— E a moça, quem é e porquê está aqui?
Respiro, dando a volta na mesa e sentando-me.
— Ela se chama Maya Petrov, a russa tem 21 anos...
— Inimiga.
— Faz parte da Bratva, mas nunca pertenceu de fato.
— Foi obrigada a casar-se?
— Com base nas investigações, não. Ela se afastava desse mundo e tinha a aprovação da mãe.
— Uma rebelde?
— Não. Uma moça sensata. _Encosto-me as costas na poltrona. — É admirável a bravura para se desprender desse círculo vicioso, mesmo não podendo desatar o laço. Não vou julga-la, no seu lugar faria o mesmo, isso não é vida.
— Por que ela está aqui? _Elevou uma sobrancelha.
Sorrio misterioso.
— Eu ainda não vou revelar, mas em pouco tempo todos irão saber.
— Confio em você.
Continuará vivo depois que souber o que pretendo?
Resta saber.
— Eu realmente não quero nenhum homem dentro da casa. _Admito, na esperança de não ser contrariado.
— Quer ficar sozinha com ela?
Nego.
— Ficaremos na casa. Não vou mexer com a moça. Só quero a dar espaço e que ela se sinta segura. _Respiro fundo, finalmente aliviado por ela está aqui e comigo.
— Mas nossa segurança é os soldados.
— Eles continuarão sendo, porém da porta para fora. Aqui dentro não mais e já passei as ordens. A moça precisa disso e eu farei.
— Não está muito impressionado com ela? _Elevou uma sobrancelha, desconfiado.
— Eu ainda nem a vi. _Confesso, fitando a tela do computador.
Ontem quando invadi o prédio com os meus soldados, fomos direto para o quarto, ela estava enrolada e não olhou para mim, depois desmaiou e eu a peguei como estava. Não a observei e nem nada, a trouxe para cá e a deixei na cama com a senhora Andréa.
Eu e a moça não conversamos, não sei como é o som da sua voz e nem nada.
Procurei o Dante no local e o maldito não estava.
Já o Consiglieri do falecido morto, pai da moça, esse está sendo torturado aos poucos, depois de ter falado a sua esposa o que eu exigi.
Esse eu faço questão de colocar em prática todas as torturas inimagináveis.
CONTINUA...
Quero ver o encontro dos dois. ☺️
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LUZ NO INFERNO (1)
Chick-LitROMANCE DARK Maya foi vendida pelo próprio pai para um mafioso terrível e tem passado dias miseráveis. Os abusos que sofre diariamente parecem intermináveis. Sua vida é um verdadeiro inferno, mas poderá ela encontrar alguma luz? #Contémgatilhos #+1...