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Gianluca Rossi










- Tenho plena convicção que a gente está passando dos limites. _Percebo, subindo na nossa cama e ficando ao meio das suas pernas, inalando o cheiro delicioso da sua buceta e erguendo os lábios para beijar sua barriga.

Depois de um dia cansativo e desgastante, estávamos em casa, no nosso lar e na nossa cama.

No fundo do meu coração, a sensação de paz me sucumbia. Eu tinha o pressentimento e acreditava que finalmente tudo estava a caminho dos trilhos.

Foi eliminado quem precisou ser e no fim estávamos aqui, juntos e mais unidos que nunca.

A Maya arrumava dois travesseiros na cabeceira da cama e sentava, erguendo o queixo depois de rasgar a embalagem da caixinha de leite condensado no dente, deixando o doce certa altura da boca e espremendo-o em grande quantidade na boca, manchando os lábios e correndo a língua sobre eles, limpando-os.

Puta que pariu!

Colo minha testa em seu ventre e seguro sua barriga, fechando os olhos e sentindo a porra do meu pau latejar contra o colchão da cama, tão duro como se pudesse atravessar para o outro lado.

- Amor, você se refere a que? _Desavergonhada, ela abriu mais as pernas e as dobrou, firmando os pezinhos pequeno onde meus cotovelos estavam. Notando que eu fazia um esforço para não olha-la, a malandra sem-vergonha tocou com o pé nos meus ombros, prensando e rastejando até minha costas. - Não me ignora. Eu não gosto. _Me provocava.

- Maya, não brinca comigo. Estou tentando manter a cabeça no lugar e não sobreexceder os limites. _Não a olho.

- Hum... Você está falando de sexo. Pode extrapolar, minha vida. Não viu o que a obstetra falou? Sexo durante a gestação é permitido e o contato íntimo não machuca o bebê, que está abrigado dentro do útero e melhor, ajuda no parto.

Se eu não me engano ela disse que optaria por um parto cesário.

- Você é uma diabinha tarada e insaciável. _Elevo o olhar.

Ela rir pelo nariz.

- Quer um pouquinho de doce? _Ofereceu e trouxe a caixa de leite condensado para mais perto, mas bastou eu abrir a boca para mostrar interesse, que a safada afastou a calcinha para o lado e derramou na buceta, melando-se. - Lambe. _Ordenou e eu fiquei descrente, engolindo ar seco.

- Neném? _Estou sem reação e preocupado. - Você está vulnerável, isso dá infecção. Não faz isso. _Repreendo com o olhar.

- Então limpa... Com a língua. _Fez pouco caso.

Não desejando sair da posição que estou entre suas pernas, estilhaço sua renda preta e ela solta um gritinho surpresa.

- Terá que tomar outro banho. _Aviso, vendo a bagunça que ela fez. - Se fizer algo desse tipo novamente irei te dar umas palmadas. Imagina, eu fazendo de tudo por você e você se colocando em perigo?

- Amor, é só um doce. Quanto drama. _Rebateu afiada.

- Transar naquele lugar foi um risco.

- Eu sei, mas nada vai acontecer. Nós também não podemos nos privar de tudo. Entendo o seu cuidado porque você é o papai e é o nosso primeiro filho, mas não precisamos seguir a risca tudo.

Meu peito aperta. Me colocando no seu lugar percebo algo que pode está acontecendo nesse momento.

- Eu te sufoco, Maya? _Pergunto, não uso o apelido que dei para ela para não parecer um tipo de chantagem emocional ou me finjo de cachorro morto pra que ela se veja obrigada a dizer outra resposta, muito pelo contrário, estou sério e aguardo-a falar.

LUZ NO INFERNO (1)Onde histórias criam vida. Descubra agora