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Maya Pavlova










Vendo o Mattia sair da ambulância, a fúria me cegou e eu aumentei o passo, avançando nesse infeliz imprestável e o esbofeteando fora de si.

— Onde você estava, seu miserável incompetente... Onde? _Gritei com todas as forças que minha garganta poderia suportar, não enxergando absolutamente nada por minha visão está turva pelas lágrimas interminável.  — Por isso ele nunca confiou em você e com razão... Você é um parasita inútil.

Com força, ele segurou meus braços e me sacudiu.

— Fica quieta. _Devolveu o grito no mesmo tom. Seu hálito próximo ao meu rosto me fez cuspir no seu irada e assim, conseguir ter suas mãos imundas longe de mim para que eu vomitasse na rua aglomerada de olhares alheios. — Meu Deus! Você está bem? _O Mattia aproximou, apoiando a mão em minhas costas e eu o empurrei, olhando-o mortal ao limpar minha boca com as costas da mão.

— Bem? Eu pareço... está bem?

— Eu peguei ela, mandei levarem... Maya, isso não vai ficar assim, acredita em mim.

Acreditar?

Isso é sério?

Gianluca, ô meu Deus do céu!

— Eu vou mata-la. _Chorei desolada. — Mattia... O Gianluca. _Sem conseguir levar ar aos pulmões, abri a boca e foi inevitável o soluço.

— A ambulância já partiu. Vamos acompanha-la? Eu já avisei a nossa família, nos encontraremos no hospital.

Assinto e temeroso, ele tocou em meu ombro, acabo deixando-o me guiar até seu carro.

— Foram três tiros nas costas. Eu não vou aguentar uma vida sem ele... Mattia, vai ser o meu fim.

Entramos no veículo.

— Você tem que se controlar. _Ligou o carro.

— Como pode me pedir isso seu desgraçado? _Torno a ter um colapso nervoso.

— Ele vai me matar se quando abrir os olhos souber que deixei acontecer algo com você ou com o meu sobrinho.

Arregalo os olhos e incansavelmente, concordo. Minhas mãos soam e meus lábios tremem. Me encontro em pânico e não estou pensando racionalmente.

Tem o nosso bebê... É um bebezinho.

O Gianluca só apagou...

Ele é forte como um touro.

Não pode morrer.

Falta sabermos o sexo do seu outro neném... Sim, o primeiro já era eu.

Sorrio em meio as lágrimas implacáveis.

É, falta isso. Ele vai comigo e teremos a maior alegria do mundo.

Ô Deus! O enxoval do neném... A gente tem que comprar ainda. Eu amo tanto azul, o Gianluca certamente irá gostar, tem a cor dos seus olhos fascinantes.

Eita! O nome do nosso filho... Sim, ele também tem que opinar alguns... Eu pensei em uns caso for menina, mas se for um menininho não saberei dar conta disso sozinha. Ele é o pai, deve e vai me dá uma luz.

Luz... Ele sempre me deu luz.

Toco o meu ventre.

— O quartinho dele... O Gianluca tem que me ajudar a escolher a decoração. O berço... Tudo. _Eu sentia como se o Mattia não tirasse os olhos tristes de mim.

LUZ NO INFERNO (1)Onde histórias criam vida. Descubra agora