CAPITULO 4

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Anabertha

Eu sempre fico mal quando vejo o irmão da olivia. Fico me lembra de coisas que me atormentam até hoje.

O irmão da olivia Jonathan é o tipo de cara que faz suas pernas temerem as vezes de medo e as vezes de prazer, ele é alto com mais ou menos 1,89 de altura tem tatuagens pelo corpo todo, cabelos pretos e lisos um pouco grande, ele é musculoso e tem a pele branca.

Exatamente o tipo de homem que deixa você com as pernas tremendo e ele tem uma voz meio rouca também.

— Anabertha sempre bom ver você — ele diz pegando a minha mão e beijando, sinto vontade vomitar cada vez ele olha para mim ou toca em mim.

— Olá Jonathan, gente com licença eu vou até o bar — digo e começo a sair de perto, nunca contei para a olivia o porquê que eu odeio tanto o irmão dela, nem mesmo o matt sabe o porquê.

Chego no bar e peço uma água não queria beber hoje na realidade não queria beber nunca, mas na minha vida, a última vez que fiquei extremamente bêbada não deu muito certo.

Sinto uma presença do meu lado, John estava me encarando com aqueles olhos que um dia eu adorei ver e hoje eu sinto nojo só de ver eles em mim.

— Por que está fugindo de mim Anabertha? — john fala chegando perto de mim, deve ser porque eu tenho nojo de você e, porque eu nunca na minha vida desejei a morte de alguém até te conhece você naquela maldita noite.

— Eu não quero falar com você Jonathan, vá embora e me deixe em paz — digo para ele, começo a sair da 'boate'.

Eu preciso de um pouco de ar ou infelizmente eu vou acabar tendo uma crise de pânico aqui mesmo.

Quando estou do lado de fora da 'boate', sinto meu coração saindo do peito e uma falta de ar muito grande, todo meu corpo começa a tremer.

Fazia muito tempo que eu não tinha essas crises de pânico e sempre que isso acontecia o matt me abraça e ficava do meu lado até passar, mas agora eu estou sozinha e não estou conseguindo fazer para é como se eu fosse morre a qualquer momento, infelizmente é o que eu, mas queria agora.

— Anabertha? — escuto uma voz que no momento não consigo reconheço. — Ei está tudo bem? Você tá tremendo, está tendo uma crise de pânico é isso? — ele diz tocando no meus ombros eu faço que sim com a cabeça, olho para a pessoa que está na minha é Thomas ele olha para mim com preocupação como se soubesse como eu me sinto.

— Quer que eu chame alguém?!-ele pergunta só que eu não consigo responder ele é como se eu fosse desmaia a qualquer momento.— ok olha para mim - ele diz, consigo abri meus olhos e olho para os olhos negros dele que por um momento parece está sentindo tanto dor.- agora respira devagar junto comigo ok? - faço que sim com a cabeça e começo a respirar devagar e, mas devagar até que vou melhorando.

— Você está melhor? — ele me pergunta.

— Sim, fazia muito tempo que isso não acontece comigo — digo, quando os meus pais morreram eu tinha crises de pânico diariamente, as vezes eu acordava sufocada sem conseguir dizer nenhuma palavra.

Fui levada para psicólogos para me ajudarem e com o tempo fui melhorando mais, entretanto hoje quando eu vi o Jonathan aqui foi como se tudo de ruim voltasse a tona.

— Você quer entra lá para dentro de novo ? — ele me pergunta, estou até estranhando a gentileza dele. Ele é sempre tão grosso e idiota com as pessoas.

— Não, eu vou voltar para o meu dormitório — digo para ele, eu não ia conseguir entra lá dentro. Ver o Jonathan de novo eu não consigo — EU vou chamar um táxi, obrigada por me ajudar — digo para ele.

— É melhor você não ir sozinha para casa, vem eu te levo — ele diz, nunca imaginei na minha vida ter uma conversa com Thomas Anderson e ainda ir embora com ele.

— Melhor não, eu vou de táxi, mas obrigada por...

— EU não ti, fiz uma pergunta, estou afirmando que vou te levar.Vem, vamos — ele diz me interrompendo e me puxa até a sua moto que estava estacionada em frente a 'boate'.

Ele subiu na moto e me entregou o capacete logo em seguida, ele fica, mas gato ainda encima dessa moto. Balanço a cabeça expulsando os pensamentos que estava tendo, subo na moto e coloco as minhas mãos nos seus ombros que , são bem largos.

— Você não pode me segurar assim — ele diz tirando as minhas mãos dos ombros dele e colocando na sua cintura, fazendo eu abraço ele por trás, ele liga a moto e saímos da 'boate'.

No caminho até o meu dormitório eu sentia o vento batendo no meu rosto e isso me dava uma sensação tão grande de liberdade, eu nunca fui de subir em moto ou fazer coisas erradas nunca fiz uma coisa tão louca que deixa você anestesiada por horas, ele dobra e entra na rua do meu dormitório.

Ele para em frente ao meu dormitório, eu desço da moto, tiro o capacete e entrego para ele.

— Obrigado pela carona e por me ajudar naquele momento — digo para ele.

Ele me ajudou muito hoje se ele não tivesse parecido naquela hora eu ainda estaria lá desesperada ou até desmaiaria no processo.

— Não tem de que, eu já tive crise de pânico e sei como é por isso ajudei você — ele diz, eu sabia que ele tinha problemas, mas não que tinha crises de pânico como eu.

—  A gente se ver por aí baby — ele diz subindo na moto e indo embora. É hoje foi um dos dias mais loucos da minha vida e mais louco ainda foi ter encontro duas pessoa que eu imaginei que nunca, mas iria ver na vida.

Mas um capítulo gente linda, para vocês ficarem sabendo eu tenho expiração escutando as músicas da olivia Rodrigo então, recomendo vocês a escutaram também.
Até depois.
Bjs...

Jonathan

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Jonathan

Sopro da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora