CAPÍTULO 49

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Thomas

Já tinha se passado uma semana des. do ocorrido com o Matt ele passou essa semana aqui em casa comigo e Anabertha.

Porém, ele mal saia do quarto só para almoça e jantar, Anabertha ficava bastante lá com ele e eu ficava no escritório cuidado de alguns assuntos da empresa…

Hoje ele vai embora passar um tempo com a mãe dele e voltar para a faculdade, estou sentado no sofá da sala quando escuto passos descendo as escadas.

Fico de pé e vou até lá, Anabertha esta descendo as escadas com ele, ela segura a mão dele com força parecendo que não queria que ele fosse embora.

— Você não precisa ir agora Matt, pode ficar com a gente um pouco mais — falo para ele que so faz sorrir e termina de descer o resto dos degraus.

— Obrigado Thomas, mas está na hora de ir embora e você é a Anabertha precisam de um pouco de privacidade — ele fala, ele se virar para ela e toca no seu rosto.

— Eu vou ficar bem Ana — ele fala para ela.

— Você tem certeza? — ela pergunta

— Sim, eu tenho certeza — ele fala e passar a mão nos cabelos dela.

Vou com eles até a porta o táxi já está esperando ele lá fora, Anabertha abre a porta para ele, ela o puxa para um abraço apertado.

— Qualquer coisa me liga — ela fala ainda abraçada nele. 

— Eu ligo, não se preocupe comigo daqui alguns dias eu volto. Talvez eu visiti a Mia, faz muito tempo que ela me chama para passar uns dias lá — ele fala, a feição de Ana muda na mesma hora.

— Você quer ir para a florida? — ela pergunta-lhe 

— Não se preocupe eu nunca vou abandonar você — ele fala para ela que concorda.

Eles se abraçam mais uma vez e ele vai embora, ela fecha a porta e se vira para mim. Abro os braços e ela me abraça com força….

No outro dia

Estávamos nos arrumando para ir a faculdade, olho para ela que está a um bom tempo olhando para os seus livros. Chego perto dela e toco no seu rosto, fazendo ela olhar para mim.

— Tudo bem? — pergunto a ela.

— Na realidade não, estou aqui olhando para os livros e literatura não é para mim — ela fala, já faz um tempo que ela anda pensando em larga a faculdade de literatura e começa a de enfermagem.

— Você sabe mais do que ninguém, eu já te disse Ana se você quer ser enfermeira nada pode te impedir. — falo para ela que se senta na cama.

— Minha mãe queria que eu fosse professora — ela fala. Sento-me ao seu lado e pego a sua mão 

— A sua mãe ia querer que você fosse feliz, somente — falo para ela que só balança a cabeça concordado.

— Vamos então — ela fala e se levanta pegando a bolsa.

— Vamos — falo e pego na mão dela.

Saímos do quarto e descemos os degraus e saímos da casa, eu ia dirigir o meu carro hoje, abri a porta do carro para ela e fechei depois que ela entrou.

Dou a volta e entro fechando a porta, passo o cinto de segurança e dou a partida saindo da frente da minha casa.

No caminho o silêncio se estende dentro carro, olho para ela que está olhando as pessoas que passam na rua, coloco a minha mão na sua e ela me olha e sorrir sem mostra os dentes.

Em poucos minutos chegamos na faculdade, ela tira o cinto de segurança e começa a abrir a porta e sai do carro, faço o mesmo logo em seguida fico do seu lado e coloco a mão na sua cintura, meu celular começa a tocar paro de andar com ela e pego meu celular vendo ser o Hugo atendo 

"Hugo" — falo

"Thomas, preciso de você aqui na empresa" — ele fala, estranho ele as vezes passa de semanas sem precisar de mim.

" Tudo bem, chego aí em meia hora "— falo para ele.

" Até" — ele fala e desliga.

Coloco o celular no bolso e olho para a Anabertha, seguro o seu rosto e trago ela para mais perto de mim.

— Eu preciso resolver uns assuntos na empresa, te vejo em casa ok?— pergunto a ela.

— Tudo bem, eu ligo para você quando estiver no caminho até a sua casa — ela fala, beijo os lábios com carinho e dou um beijo casto na sua testa e vou até o meu carro.

Olho para trás e vejo ela conversando com uma mulher, a feição dela não parece boa.

Mas achei melhor na me meter e ir direto para a empresa....

Anabertha 

Depois que ele se despediu de mim, eu olhei para frente e era como se ela tivesse surgido do nada, fazia anos que eu não via a minha tia. E agora ela está aqui na minha frente

— Tia Cláudia — falo, ela me olha dos pés a cabeça e depois olha para trás de mim. Com certeza olhando com quem eu estava.

— Anabertha, a quanto tempo — ela fala e tira os óculos de sol dos olhos e coloca na cabeça.

Minha tia é loira e alta com mais ou menos 1,68 de altura tem 50 anos, ela anda bem vestida e falar um pouco embolado o inglês já que ela é de Portugal como meu pai  Porém no caso dele ele nasceu e foi criado em Nova York, ja ela sempre viveu a vida dela inteira em Portugal até decidir vim morar com o meu pai.

Logo em seguida ele se casou com a minha mãe ela ficou sozinha aqui já que a família toda estava em Portugal agora.

— Você parece que se deu bem né — ela fala, e aponta para o carro do Thomas que já estava era longe.

— Não estou com ele por dinheiro — falo para ela, que solta uma risada irônica.

— Jura, ele parece ter muito dinheiro e você não tem tanto assim já que os seus pais não te deixaram nada — ela fala.

— Eles podem ter deixado, mas eu ainda não tenho 21 anos para herdar tudo deles— falo para ela.

— Você não vai ficar com nada que era dele menina. Tudo que era dele e meu agora, a casa é o dinheiro até mesmo o hospital que era do seu avô — ela fala, não sabia que meu pai herdou um hospital do meu avô isso aí é novidade para mim.

— Eu não quero nada, pode ficar para você — falo para ela, tento passar por ela, porém ela segura o meu braço me puxando.

— Você é igualzinha a sua mãe — ela fala, tiro a mão dela do meu braço.

— Melhor do que ser parecida com você — falo.

Começo a andar mais escuto ela falando

— Ainda temos muito o que conversar menina — escuto ela falando.

Não respondo e continuo andando...

Como pode essa mulher aparecer na minha vida outra vez, coisa boa e que não é....






Voltei gente linda, estava acontecendo alguns problemas na minha vida. Não estava conseguindo escrever mas  hoje até que enfim eu consegui escrever... vou tentar postar sábado e domingo
Votem muito e me digam se estão gostando.
Até depois
Um cheiro

Sopro da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora