CAPÍTULO 51

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Thomas

Estava no corredor rumo ao quarto da Anabertha com uma sacola nas mãos quando escuto o seu grito, corro até a porta do quarto dela tento abrir, mas está trancada.

— Anabertha? — pergunto por ela e escuto outra vez os seus gritos pedindo alguém para parar.

Começo a empurra a porta tentando derrubar ou até mesmo destrancar, dou um chute na porta e ela se abre entro e vejo a Anabertha nua na cama e Jonathan encima dela, ela estava chorando muito e seu rosto está machucado.

A calças dele está aberta e abaixada até o joelho, vou para cima dele e o tiro de cima dela o jogando no chão. Olho para ela que se encolhe no canto da cama, volto o meu olhar para ele que sorrir assim que me ver.

Soco a sua cara diversas vezes e depois paro, e pego meu telefone e ligo para a polícia.

— Estou vendo que tenho que colocar você na prisão seu miserável, eu deveria matar você — falo e dou mais um soco nele, olho para Ana que está na mesma posição.

Quando liguei para a polícia ele já estava chegando, pedir para o Oliver subir até o andar da Ana e ficar de olho no Jonathan.

Viro-me para Anabertha que está enrolada no edredom e tento chegar perto dela que se encolhe mais ainda no canto.

— Calma, eu só quero chegar perto de você — falo para ela, sento na cama e coloco minha mão no seu rosto e faço carinho gradualmente ela vai se acalmando até que ela relaxa por completo e me deixar abraçá-la.

Em poucos minutos a polícia chega

— A senhorita vai fazer a denúncia? — o policial pergunta a ela.

— Sim, — ela fala, ela olha para mim e faço carinho no seu rosto.

— Ele vai ser levado hoje, mas a senhorita precisa ir amanhã fazer o boletim — ele fala, ela balança a cabeça concordado e os policiais saem do quarto com o Jonathan.

Olho para Oliver e faço um sinal com a cabeça pedindo para ele sair, quando ele sai olho para ela que ainda parece muito abalada.

— Meu amor, você está segura agora — falo para ela que so balança a cabeça.

— Eu estou toda suja e melhor você não ficar perto de mim — ela fala e tenta se afastar de mim.

Porém, eu não deixo e a puxo de voltar, ela arregala os olhos e se levanta rápido da cama assustanda. Percebo que não deveria ter puxado ela

— Desculpa, não vou fazer isso de novo — falo e tento chegar perto dela, porém ela se afasta.

— Não quero que você encoste em mim ainda — ela fala.

— Ana porfavor, sou eu o Thomas  eu não vou fazer nada com você — falo para ela.

— Eu sei disso, eu só não consigo agora — ela fala e vai até o banheiro e se tranca lá dentro.

Escuto o barulho do chuveiro, pego o meu celular e ligo para a Luci talvez ela ajude Anabertha hoje.

"Alô"

— Luci sou eu o Thomas, você já está em casa? — pergunto-lhe.

"Sim, cheguei a poucos minutos. Aconteceu alguma coisa?"

— A Ana precisa de você, o Jonathan tento violetar ela denovo e ela está muito assustada e não me deixa chegar perto dela — falo para ela e a escuto suspira alto.

" Daqui a 40 minutos eu chego aí, ela está com medo Thomas tente entender o lado dela ok"

— Eu sei, espero você — falo para ela e Desligo o telefone.

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