Anabertha
Eu visito o túmulo dos meus pais para conversa com eles, já se passaram 7 anos des da morte deles, mas mesmo assim todas as manhãs eu acordo com a esperando de que eles estejam vivos, mas infelizmente isso nunca acontece.
Quando eu sair de casa, com meu vestido branco que minha mãe sempre dizia que eu ficava linda com essa cor, também coloquei um casaco verde por cima meu pai sempre dizia que eu ficava maravilhosa de verde, coloquei também um cachecol branco e botas que vinham até o meu joelho.
Passei na floricultura e comprei as flores favoritas da minha mãe,mesmo eu tendo só 13 anos na época eu me lembro do meu pai chegando todas as noites e entregando essas mesmas flores para minha mãe.
É agora sou eu que entrego para eles. Quando chego no cemitério ele está um pouco vazio, vejo algumas pessoas bem longe visitado os túmulos dos seus parentes assim como eu.
Coloco as flores em cima da lápides deles e fico de joelho para conversa.
-Oi! Mamãe e papai, eu sinto tanto a falta de vocês, diariamente quando eu acordo eu peço a Deus que vocês estivessem aqui comigo, diariamente eu morro mais um pouco por ver que isso nunca vai se realizar - uma lágrima desse pelo meu rosto, mas eu limpo logo em seguida - Sabe, as vezes eu fico me perguntando como a minha vida seria se vocês ainda tivessem aqui, as pessoas pensam que eu sou feliz, mas eu não sou. Eu coloco um sorriso no rosto porque só assim para eu conseguir seguir enfrente, quando vocês morreram eu sentir um vazio tão grande que nada conseguiu preencher e eu fiquei sozinha, sim, eu tenho minha tia eu tenho Matt, mas não é a mesma coisa de ter vocês aqui, sabe o que mais dói e saber que eu não me despedir de vocês, vocês saíram e eu não disse que amava vocês e vocês sempre me diziam que iam me dá um irmão para eu não ficar sozinha no mundo, só que vocês não tiverem tempo para isso e eu me encontro assim sozinha- digo enquanto outra lágrima cai dos meus olhos, toco na lápide que está escrito nome da minha mãe - eu queria tanto que a senhora estivesse aqui mãe, para me dá conselhos e me abraça sempre que eu estivesse triste - toco na lápide do meu pai - Ah! Pai o senhor tinha tantos planos para mim, eu lembro que o senhor dizia que iria me ensinar a dirigir e que ia me levar no meu primeiro dia de faculdade e que ia estar lá quando eu ganhasse meu diploma. Eu sinto muito mesmo por vocês não estarem aqui para me ver crescer, mas eu prometo que vou tentar ser feliz por vocês - digo beijando a minhas mãos e colocando elas na lápide deles, me levanto do chão e fico olhando um pouco mais para eles.
Viro meu rosto para olhar para as pessoas quando meu olhar cai nele e o dele cai em mim também, ele começa a andar na minha direção.
- Anabertha é um prazer lhe reencontra de novo - ele diz.
- Oi Thomas, veio visitar alguém? - pergunto a ele que balança a cabeça em forma de afirmação.
- Quem são? - ele me pergunta, poucas pessoas sabem que os meus pais morreram eu não saio dizendo para ninguém porque é uma coisa que ainda dói muito.
- Meus pais - digo para ele, que olha para o nome que está nas lápides vejo as feições dele mudando.
- Lile e Cristian Miller Copper?! Eu pensei que fosse só Miller - ele diz, ele está com as feições de preocupado - posso pergunta como eles morreram? - ele me pergunta, eu já estava acostumada com esse tipo de pergunta.
- Foi acidente de carro, um motorista bêbado bateu neles. Nem eles e nem o motorista sobreviveram - digo para ele, que continua pensativo.
- Quem você veio visitar? - pergunto a ele, que sai do transe que estava.
- Meu pai. - ele diz, não sabia que ele perdera o pai dele.
- Meus pêsames, desculpa a pergunta mais ele morreu de quê - pergunto para ele, que olha para mim.
Ele parece tão triste como se tivesse levado uma facada no peito.
- Acidente... Ele morreu do coração, foi um acidente no coração não sei explicar direito foi há muito tempo - ele diz,nosso deve ter doído muito.
-Ah! Sinto muito mesmo é um tipo de dor que ninguém no mundo deveria sentir - digo para ele.
Já estava na hora de ir embora, eu não conseguia ficar muito em cemitério. Me causava muita dor e eu só queria voltar para a minha cama.
- Você já vai? - ele me pergunta, afirmo com a cabeça - está a fim de tomar um café comigo, prometo não encosta você na parede - ele diz, na hora que eu vou responder ele me interrompe
- Pelo menos não na frente das pessoas. - ele fala
- Eu aceito o café, porquê esta muito frio, mas não vá pensando que eu sou tão fácil assim Anderson, deixe essa suas mãos longe de mim - digo a ele, começamos a andar até que ele fala
- Só vou tocar em você, quando você pedir e eu sei que você vai pedir - ele diz piscando para mim.
Mais um capítulo gente linda, próximo capitulo Thomas vai narra um pouco. Porque será que ele ficou desse jeito ao saber da morte dos pais da Ana Humm...
Cenas do próximos capítulos...
Bjs..
Até amanhã!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sopro da vida
Romance"A vida é um sopro então aproveite ela o máximo que você poder, ame, chore, tenha raiva mas acima de tudo seja feliz" "Nunca me imaginei amando de novo, ainda mas por você... cada momento que eu passei ao lado dele foi feliz e intrigante, a cada pas...