Matt
Estava esperando o Nicolas me ligar para nos encontrarmos, estava mandando mensagens para as meninas perguntando como as coisas estavam.
Luci viajou para ver os pais fora da cidade e a Anabertha estava na casa do Thomas, o que é novidade para ninguém mais...
Nicolas mandou mensagem dizendo para eu ir até à empresa, chamei um taxi e fui.
Demorou uns 20 minutos até lá, entrei no prédio e entrei no elevador indo até o andar da sua sala, chegando lá eu falei com a secretária dele que já me conhecia e entrei na sua sala.
—Oi meu amor — falo para ele que sorrir e vem ao meu encontro e me dá um beijo demorado.
— Oi amor, tudo bem? — ele me pergunta. Mexo na sua gravada.
— Sim, está tudo bem — falo, ele se afasta de mim e senta na sua cadeira me pedindo para sentar também.
— E as meninas como estão? — ele me pergunta, e começa a mexer no computador.
— Estão bem, a Luci viajou para ver os pais e a Anabertha esta na casa do Thomas — falo para ele que sorrir.
— Quando a Anabertha não está com o Thomas?! — ele fala, rir e balancei a cabeça concordado.
— Quando ela não está com ele, está comigo — falo e vejo ele escreve algo no computador.
— Faz tempo que vocês não ficam muito juntos né — ele fala.
— Ela tá com o Thomas e eu tô com você — falo e ele me olha e levanta uma sobrancelha.
Conversamos por um tempo até alguém bater na porta e ele pediu para a pessoa entrar, um homem mais velho entra e olho para Nicolas que passa seu olhar por mim e pelo Senhor
— Pai, o senhor por aqui — Nicolas fala de uma forma meio nervosa
— Você não foi no almoço que marcamos para você — o pai dele fala e depois olha para mim, me levanto e fico em pé.
Chego perto do Nicolas que se afasta de mim um pouco o olho sem entender.
— Pai esse é o Matt um colega — ele fala, colega é sério isso. Meu coração se aperta ao ver o jeito que ele mudou comigo em minutos
— Prazer rapaz, Nicolas você deixou a Gisele esperando. Você sabe que o noivado de vocês tem que acontece em algum momento — Pai dele fala, me viro para ele sem acredita.
Ele não contou que era gay para o pai dele e ainda por cima está noivo.
— Pai podemos conversa sobre isso depois — Nicolas fala e olha para mim, só balanço a cabeça.
Viro-me para o pai dele e falo.
— Com licença, já estou de saída — me viro para o Nicolas e estendo minha mão para ele que segura e eu vejo nos seus olhos que ele está me pedindo perdão. — espero que o seu noivado de certo e que você seja feliz — saiu de perto dele e vou até à porta e saiu sem olhar para trás.
Minha vontade era de chorar agora, mas eu me controlo para não fazer isso ali na frente das pessoas.
Pego meu celular e mando mensagem para Ana, já estou no táxi.
Digo que preciso dela e ela me manda o endereço da casa do Thomas, digo o motorista a onde é e ele a partida no carro..
Eu nunca namorei nenhum homem e na hora que eu resolvo ser eu mesmo isso acontece comigo...
Em menos de 30 minutos o táxi para em frente a uma casa enorme, se eu não tivesse tão triste eu diria que o Thomas é dono de uma máfia.
Desço do táxi e vou até à porta e bato na porta em pouco segundos ela é aberta e você Anabertha me olhando preocupada, não aguentei mais e chorei, a abracei com força colocando meu rosto na curva do seu pescoço. Sinto suas mãos nas minhas costa tentando me acalmar.
— O que aconteceu? — ela me pergunta, não consigo responder e continuo abraçado nela.
Ela sai do abraço e pega no meu rosto limpando as minhas lágrimas, ele me puxar até a sala de visitas que é maior que a minha casa inteira.
Sento-me ao seu lado e começo a contar tudo que aconteceu.
— Ele tá noivo de uma mulher — ela fala e coloca a mão na boca.
— Parece que meu coração vai se partir — falo para ela que segura a minha mão.
— Coloca para fora tudo que você está sentindo ok, eu vou ficar aqui do seu lado — ela fala, começo a chorar de novo e ela me abraça apertado.
Depois de um tempo meu choro para e eu me sento direito, Thomas chega com um copo com água e entrega para a Anabertha que sorrir para ele e me entrega o copo, ele beija a cabeça dela e sai da sala nos deixando a sós.
— Você quer que eu mate ele? — ela me pergunta e isso me faz rir nem que seja um pouco
— Não, você seria presa e eu não ia aguentar perder você — falo para ela que passa a mão no meu cabelo e beija meu rosto.
— Posso pelo menos da uma surra nele? — ela me pergunta, sorri para ela e a abracei de novo.
— Você é uma amiga maravilhosa, obrigada por ficar do meu lado — falo para ela que sorrir.
— Eu vou aqui e volto já — ela fala e sai da sala me deixando sozinho. Meu celular começa a toca, o pego no meu bolso e vejo ser o Nicolas.
Penso se atendo ou não, resolvo não atender e Desligo o celular abaixo a minha cabeça e fico pensativo sobre tudo que aconteceu.
— Toma — levanto a minha cabeça e vejo Anabertha com um potao de sorvete, sorrir para ela e peguei o pote.
— Você vai tomar esse sorvete e vai chorar e depois você vai ficar com raiva e vai querer quebra algo. Thomas disse que lá, no fundo tem um carro que ele gosta de bater quando está com raiva poderíamos ir lá e você pode quebra a vontade — ela me fala e isso me faz rir, começo a comer o sorvete e a vontade chorar vem de novo, começo a chorar e comer o sorvete não consigo mais enxergar nada por conta das lágrimas só levo o sorvete várias vezes para minha boca.
— Melhor? — ela me pergunta, balanço a cabeça asentindo e pego um pouco de sorvete até a colher e levo até a sua boca.
— É todo seu — ela fala, balanço a cabeça e empurro a colher dentro da sua boca a fazendo comer e como ela mesmo disse a raiva começou a vir e eu fiquei com vontade de gritar
— A vontade de gritar chegou? — ela me pergunta.
— Sim, — falo e entrego o pote a ela que segura e se levanta me puxando até os fundos da casa.
Chegamos no fundo da casa que parecia outra casa de tão grande, ela me entrega um óculos para me proteger e me dá um martelo grande e pesado
— Manda ver, é todo seu — ela fala e eu começo a bater no carro, quanto mais eu bato mais vontade eu tenho.
Quebro um vidro e bato no cabo com força, olho para ela e vejo Thomas do seu lado ela dá um pouco de sorvete a ele e depois olha para mim
— Não pare garoto, quebre tudo com vontade estou aqui qualquer coisa — ela fala e eu continuo batendo no carro com força...
Depois de umas horas batendo no carro, saiu de lá com eles e vou até um quarto tomar um banho e troca de roupa. Depois do banho me enrolo na toalha e vou até o quarto escuto uma batida na porta e digo para entra, Ana entra e me olha
— Melhor? — ela pergunta.
— Um pouco, acredito que nunca vou me recuperar — falo para ela
— Um dia você vai sim, dorme aqui hoje tá bom — ela fala para mim e balanço a cabeça concordado
— Estou la em baixo quando terminar de se arrumar — ela sai do quarto e eu começo a me vestir.
Vai tudo ficar bem nem que eu tenha que sofrer até lá...
Mais um capítulo para vocês, eitaa teve pov do Matt hoje. Vou tentar trazer mais ele aqui
Espero que estejam gostando
Votem muito para ajudar a mamis aqui.
Até depois ou até sábado
Um cheiro
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Sopro da vida
Romansa"A vida é um sopro então aproveite ela o máximo que você poder, ame, chore, tenha raiva mas acima de tudo seja feliz" "Nunca me imaginei amando de novo, ainda mas por você... cada momento que eu passei ao lado dele foi feliz e intrigante, a cada pas...