CAPITULO 43

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Thomas

Pensei que nunca conseguiria amar de novo, mas eu percebi que consigo sim, por causa dela.

Quando eu vi que ela não ia me perdoa de jeito nenhum, fiquei no seu prédio pensando em um jeito de fazer ela acreditar em mim.

Pensei em várias coisas, pensei em arrastar a Olivia até ela e fazer ela dizer a verdade ou implora para ela não me deixar.

Foi quando ela saiu do prédio e me olhou nos olhos e eu simplesmente disse que a amava e isso me deu um alívio tão grande… agora estamos aqui no quarto dela abraçados e eu me sinto completo de novo, as vezes eu paro e penso se o melhor não é deixar ela ir embora.

Meu maior medo é o Pedro saber dos meus sentimentos por ela, ele vai usar isso ao seu favor e eu não quero isso não para ela…

— Pensando na morte do bezerro? — ela me pergunta, viro o meu rosto para ela sem entender a pergunta.

— O que? — pergunto a ela.

— As pessoas do meu país falam assim, quando a pessoa está muito distraída pensando na vida — ela fala, não sabia que ela era de outro país.

— Você é de onde? — pergunto e tiro a o cabelo que estava caindo no sei rosto e coloco atrás da sua orelha.

— Nasci no Brasil, minha mãe era nova York e o meu pai do Brasil — ela fala, nunca ia imaginar que ela era metade brasileira.

— E como eles se conheceram? — pergunto fazendo carinho no seu braço. — Eles se conheceram quando a minha mãe foi fazer um Intercâmbio no Brasil, ela me contava que ela estava olhando o Cristo redentor e começo a andar para trás e não viu o meu pai e acabou derrubando a bebida dele e o molhou inteiro — ela começa a rir — mamãe dizia que o papai ficou muito furioso e ficou dizendo umas coisas que ela não entendia até que ele olhou para ela e puf ele se apaixou. Depois disso ela pediu desculpas e ele aceitou os dois ficaram conversando um pouco trocaram números e depois disso namoram e casaram, fim — ela terminar de contar, passo a mão no seu cabelo fazendo carinho.

— Bem legal a história deles, eu achei você muito parecida com ela — falo para ela que abre um sorriso.

— Jura?! Minha tia sempre dizia que eu não tinha nada dos dois — ela fala, a tia dela é horrível.

Como um ser humano pode querer fazer mal a uma criança que acabou de perder os pais.

— Juro e seu olhos são como os dos seus pai — falo para ela, que sorrir ainda mais.

— E os seus pais como se conheceram? — ela me pergunta fazendo carinho no meu rosto.

Pego a sua mão e beijo a palma, a segura contra o meu peito.

— Eles se casaram primeiro por negócio o meu avô era sócio do pai da minha mãe, então eles acharam melhor juntar os filhos. No começo eles não se gostavam de jeito nenhum, mas o tempo foi passando e eles se apaixonaram muito. Porém isso demorou uns 4 anos — falo para ela que só balança.

— Sua mãe deve ter sofrido muito com a morte dele — ela fala.

— Sim, ela passou muitos meses até conseguir se recuperar — falo para ela, meu celular apitar é o pego.

Olho e vejo que é o Lincon perguntando se estava tudo bem. 

— Tira uma foto comigo — falo para ela, que vem para mais perto. Levanto o celular é tiro uma selfi nossa, ela pega no meu rosto e tiramos uma fazendo caretas.

— Para quem você vai mandar? — ela me pergunta.

— O Lincon, com certeza ele vai mostrar para a Luci que vai mostra para o Matt, que vai mostrar para o Nicolas e pronto — falo e ela rir.

Sopro da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora