CAPÍTULO 39

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Anabertha

O jantar estava maravilhoso, ele pediu um prato que eu não conhecia, mas estava delicioso.

Ele me contou algumas histórias da infância dele e rimos muito.

- Me conta, você quer mesmo ser escritora ou professora? - ele me pergunta e corta um pedaço de carne colocando na boca.

- Sinceramente eu não sei, a minha mãe foi professora e escritora. Quero seguir os passos dela - falo e bebo um pouco de vinho.

- Entendo. Mas vamos para pensar assim, o que você quer de verdade para sua vida? - ele me pergunta.

Coloco a mão no rosto o apoiando e fico girando a taça.

- Pensando bem, eu sempre quis ser enfermeira - falo e abro um sorriso pensando nessa possibilidade.

- E, porque você não faz isso, tenho certeza que você daria uma ótima enfermeira - ele me fala, sorrio para ele e seguro a sua mão por cima da mesa.

- Não sei, tenho medo de tentar e ver que não é para mim - falo, ele faz carinho na minha mão e voltamos a comer.

- E você queria ser empresário milionário mesmo? - pergunto a ele, que rir colando a mão na boca.

- Não, eu nunca quis isso para a minha vida. Na realidade eu gosto de pintar - ele fala e isso me surpreende muito nunca imaginei ele pintando.

- Você pintar, você gostaria de ser pintor? - pergunto a ele que balança a cabeça asentindo.

- As coisas mudaram e eu tive que assumir a empresa, até entrei para uma faculdade, porém a vida não me deixou ir - ele fala e bebe um pouco do seu vinho.

- Você vai me mostrar os seus desenhos ou pinturas? - pergunto a ele.

- Só se você me deixar te pintar - ele fala.

- Eu deixo, mas acredito que não vou sair bonita - falo para ele que balança a cabeça discordando.

- Você vai ficar linda, você é linda - ele fala e sinto as minhas bochechas ficarem vermelhas.

Terminamos de comer e pedimos sobremesas no caso só eu pedir.

O garçom vem trazendo a minha mine torta de chocolate e logo que ele coloca na minha frente eu começo a comer.

- Você gosta mesmo de chocolate - ele fala sorrindo para mim.

- É muito gostoso, vai prova - falo colocando um pouco na colher e levando até a sua boca.
Ele virá o rosto e balança a cabeça em forma de não.

- Não, come você eu não quero - ele fala.

- Vai meu amor só um pouco - acabo chamando ele de amor e ele percebe.

- Você me chamando assim, eu como um bolo inteiro de chocolate - ele fala e prova a torta.

- Gostou? - pergunto a ele que está fazendo uma cara de dúvida.

- Não é tão ruim assim - ele fala me fazendo sorrir.

Quando estou terminando de comer começa a tocar uma música que conheço, é perfect do Ed sheeran, olho para ele que está olhando para os casais me levanto da cadeira e vou até o seu lado e estendo minha mão para ele.

- Dança comigo? -pergunto a ele que rir um pouco.

- Não deveria ser eu a pergunta isso? - ele me pergunta.

- Mulheres também podem fazer isso, então você aceita dança comigo? - pergunto de novo a ele.

- Eu adoraria. Mas eu não gosto de dança - ele fala, mas eu não vou desistir eu quero dança com ele.

- Se voce dança comigo, eu deixo você fazer o que quiser comigo e me levar também - falo para ele que se levanta bem ligeiro da cadeira e segura minha mão me levando até a pista de dança, onde estão os outros casais.

Ele segura a minha cintura me trazendo para perto e segura a minha mão e começamos a dança.

Como estou de salto fiquei quase da altura dele, minha testa ficou na altura do seu queixo e nisso conseguimos nos olhares bem.

Ele solta a minha cintura e me faz girar e me traz de volta para ele. Abro um sorriso para e encosto a minha testa na sua e fecho meus olhos.

Nunca me imaginei assim com ele e nem com outra pessoa, depois do meu último namoro nunca mais me sentir assim por ninguém.

- Obrigado - ele fala, afasto minha testa da dele e olho sem entender.

- Pelo, o que? - pergunto a ele.

- Porque você trouxe luz de volta a minha vida - ele fala, na hora eu não consigo lhe responder e só faço sorrir ele me puxa para perto de novo e me dá um selinho demorado.

- De nada, meu amor - falo para ele que sorrir.

- Ah! Você disse que eu poderia fazer o que eu quisesse certo? - ele me pergunta.

- Sim - falo apreensiva com o que ele vai dizer.

- Vou te levar para Londres - ele fala, arregalo meus olhos e abro a minha boca. Ele quer me levar para Londres, como assim.

- Porque? - pergunto a ele.

- Eu não sei o porque só sei que eu quero te levar para Londres - ele fala, escuto a música acabar e voltamos para nossa mesa.

- Thomas você não pode me levar para Londres - falo para ele.

- Eu posso sim, se você quiser eu posso te levar agora - ele fala e eu balanço a cabeça dizendo que não.

- Não senhor, as pessoas já pensam que eu estou com você por interesses imagina quando descobrirem que você me levou para Londres - falo para ele.

Não consigo imaginar a reação de todo mundo sabendo disso, eu amaria ir para Londres ver as bibliotecas e outros pontos turísticos, mas fazer isso agora com ele, isso não daria certo.

-Foda se o que as pessoas vão falar ou pensar, eu vou levar você para Londres ainda esse ano pode ter certeza - ele fala, sorrir para ele que retribuir sorrindo também.

Olho o meu relógio e vejo que já são 23:00 e já estava na hora de ir embora.

- Vamos? -ele me pergunta. Balanço a cabeça concordado, ele chama o garçom e paga a conta e nós levantamos e saímos do restaurante.

Perto do restaurante tinha um praça pequena com um gramado lindo e a noite estava tão linda, ele me puxou até o carro porém eu o paro.

- O que foi? - ele me pergunta.

- Vamos andar um pouco, ali no praça -falo para ele.

Puxo ele e atravessamos a rua indo até à praça e começamos a andar na grama de mão dada, porém os meus saltos não queriam me ajudar ficavam afundando na grama.

- Vamos voltar, seus saltos não te deixam andar - ele fala.

- Não, eu vou tirar e eles estão apertando também - falo, me apoio nele e tiro os saltos e voltamos a andar.

Chegamos perto de um chafariz lindo, coloco a mão na água sentindo ele gelada. Por instinto da minha parte acabo jogando um pouco de água nele que me olha sem acreditar.

- Você não fez isso - ele fala, começo a me afastar dele que começa a vir na minha direção.

- Desculpa, foi no impulso - falo e começo a correr com ele atrás de mim, so que as minhas pernas são muito pequenas comparada a deles e logo ele conseguiu me pegar pela cintura e me girar deixando de frente para ele, começo a rir e perdi desculpa.

- Desculpo se você me der um beijo - ele fala e começo a rir e o beijo. Ele me levanta um pouco, sorrir contra a boca dele.

Estou me apaixonado gradualmente por ele e isso me deixa feliz e triste ao mesmo tempo.

Porfavor Deus que ele não me magoe.



Mas um capítulo para vocês meus amores, espero que gostem.
Até depois
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Um cheiro

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