Anabertha
Minha tia é a pior pessoa do mundo para mim, ela só ficou comigo porque ela não tinha opção de dizer não. Meus avós paternos e maternos não estão mais vivos e só tinha ela para ficar comigo, minha mãe era filha única então sem tias ou tios por parte dela que eu saiba….
Minha convivência com a minha tia sempre foi difícil principalmente quando eu completei a maior idade e o dinheiro da faculdade começou a vir para mim, a única coisa que eu agradeço-lhe e por me fazer conhecer a família do Matt.
Que cuidaram sempre muito bem de mim e são a família que eu tenho…. Entro na sala e me sento na primeira cadeira, pego meu celular e mando mensagem para o matt dizendo que ela estava por aqui.
Ele não responde na mesma hora talvez esteja ocupado, abaixo minha cabeça e faço um careta de dor minha menstruação resolver descer hoje logo hoje que eu estou tendo tanto estresse. Sinto uma mão acariciando meus cabelos e levanto minha cabeça vendo Luci, sorri para ela que se senta do meu lado.
— Tudo bem? — ela me pergunta.
— Não muito, estou com muita cólica hoje e advinha minha tia resolveu aparecer — falo para ela.
— Sua tia, aquela que te batia e que nunca te quis? — ela me pergunta, passo a mão no rosto com força, depois que eu contei para o Thomas o que a minha tia fez eu contei para a Luci também.
— Essa mesma, não entendi ainda o porquê que ela voltou e nem quero entender — falo e faço outra careta quando sinto uma pontada.
— Você não acha melhor ir para casa e descansar? — ela pergunta, penso que vou ter que ir para casa mesmo. Quando eu fico nesses dias sinto forte dores e sempre melhora quando eu fico deitada.
— Vou para o meu dormitório, tomar um remédio e ver se isso passar logo — falo para ela que balança a cabeça. Levanto-me e vou até à porta e saiu do prédio, resolve pegar um taxi até o meu dormitório estava ruim até para andar….
Chego no meu prédio e subo as escadas até o meu quarto, chegando lá eu abro a porta e entro, faz quase duas semanas que eu não durmo aqui e eu não posso perde esse quarto de jeito nenhum.
Coloco a minha bolsa em cima da cadeira e vou até meu frigobar e pego uma água e o remédio em cima da escrivaninha e tomo, demosi me jogo na minha cama, tiro os meus sapatos e jogo eles em qualquer canto e me viro de lado, fico esperando a dor passar e acabo dormindo.
Acordo escuto batidas fortes na minha porta e me viro com dificuldade e vou até à porta, quando abro vejo a minha tia outra vez suspiro alto e olho para ela.
— O que a senhora quer? — pergunto-lhe.
— Não terminamos a nossa conversa — ela fala e tenta entra no quarto, porém não deixo.
— Não temos oque conversar, se é sobre a herança do meu pai. Eu não vou deixar você ficar com tudo que é dele, você não merece isso sempre tratou a minha mãe mal e até a mim… então porfavor Cláudia vá embora — falo para ela, suas feições são de raiva.
Antes eu não tinha coragem de enfrentar ela com medo do que ela poderia fazer, contudo hoje eu sou de maior e eu posso me defender.
— Você fala direito comigo garota, se não…
— Se não oque ? — falo interrompendo ela.
— Eu vou fazer a mesma coisa que eu fazia quando você era pequena — ela fala e imagens vem na minha cabeça de quando ela quebrou o meu braço, da vez que ela me empurrou e eu bati a cabeça com tanta força que desmaiei
— Se você me bater, eu vou devolver e eu não tô nem aí se você é da família — falo para ela que arregalas os olhos sem acreditar que eu a enfrentei.
— Você não teria coragem — ela fala e tenta entra de novo no meu quarto.
— Tenta então Claudia, eu tive que suportar você por anos e agora eu sou de maior eu ganho meu próprio dinheiro e vivo das minhas custas. Você não tem nem um direito sobre mim — falo para ela, que se vira de costa para mim e começa andar, porém ela para e se virar de volta para mim.
— Você fez a escolha errada Anabertha, não deveria me querer como inimiga — ela fala e se vira de novo andando para as escadas.
Fecho a porta, a minha vida é uma completa montanha-russa sempre que eu penso que tudo indo bem, eu desço de uma vez devolva…
Já se passaram das 18 h nesse meio tempo eu senti muito dor, mas com ajuda do remédio passou um pouco. Escuto meu celular tocando e pego ele e atendo sem olhar quem é
— Alô — falo com a voz cansada
"Anabertha o que aconteceu com você? Fiquei procurando você pela faculdade inteira"
Escuto a voz de Thomas, eu esqueci de avisar-lhe que eu estava em casa.
— Eu estou em casa Thomas — falo para ele.
" O que você tem? Sua voz está estranha" Ele fala, sento na cama e olho para janela vendo que já está escuro.
Esse período do ano escurece muito rápido.
— So estou com dor de cólica e outros assuntos também — falo para ele.
"Estou indo para até aí" Ele fala e desliga o telefone.
Coloco o telefone no mesmo canto e me arrasto até o banheiro para tomar outro banho, o meu não é que nem o dele que tem uma banheira enorme.
Tomei meu banho demorado e escuto a porta do meu quarto sendo aberta e depois fechada, acredito que é o Thomas.
Continuo meu banho e Desligo o chuveiro e me enrolo na toalha, espremo o meu cabelo o deixando menos molhado e escovo os meus dentes também.
Abro a porta do banheiro e dou de cara com um homem que não é o Thomas, tento ver quem é mais o quarto está muito escuro.
Até que eu consigo vê que é o Jonathan tento correr de volta para o banheiro mais ele me segura com força e me joga na cama subindo em cima de mim.
— Agora você vai pagar por tudo que o seu namoradinho está fazendo comigo — ele fala e tenta tirar a toalha do meu corpo.....
Voltei gente, estou tentando ser mais ativa aqui. Porém eu estou passando por um problema chamado falta de criatividade e eu não gosto de escrever só por escrever... então paciência comigo que eu termino esse livro...
Votem muito
Até depois
Um cheiro
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Sopro da vida
Dragoste"A vida é um sopro então aproveite ela o máximo que você poder, ame, chore, tenha raiva mas acima de tudo seja feliz" "Nunca me imaginei amando de novo, ainda mas por você... cada momento que eu passei ao lado dele foi feliz e intrigante, a cada pas...