CAPÍTULO 50

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Anabertha

Minha tia é a pior pessoa do mundo para mim, ela só ficou comigo porque ela não tinha opção de dizer não. Meus avós paternos e maternos não estão mais vivos e só tinha ela para ficar comigo, minha mãe era filha única então sem tias ou tios por parte dela que eu saiba….

Minha convivência com a minha tia sempre foi difícil principalmente quando eu completei a maior idade e o dinheiro da faculdade começou a vir para mim, a única coisa que eu agradeço-lhe e por me fazer conhecer a família do Matt.

Que cuidaram sempre muito bem de mim e são a família que eu tenho…. Entro na sala e me sento na primeira cadeira, pego meu celular e mando mensagem para o matt dizendo que ela estava por aqui. 

Ele não responde na mesma hora talvez esteja ocupado, abaixo minha cabeça e faço um careta de dor minha menstruação resolver descer hoje logo hoje que eu estou tendo tanto estresse. Sinto uma mão acariciando meus cabelos e levanto minha cabeça vendo Luci, sorri para ela que se senta do meu lado. 

— Tudo bem? — ela me pergunta. 

— Não muito, estou com muita cólica hoje e advinha minha tia resolveu aparecer — falo para ela. 

— Sua tia, aquela que te batia e que nunca te quis? — ela me pergunta, passo a mão no rosto com força, depois que eu contei para o Thomas o que a minha tia fez eu contei para a Luci também.

— Essa mesma, não entendi ainda o porquê que ela voltou e nem quero entender — falo e faço outra careta quando sinto uma pontada. 

— Você não acha melhor ir para casa e descansar? — ela pergunta, penso que vou ter que ir para casa mesmo.  Quando eu fico nesses dias sinto forte dores e sempre melhora quando eu fico deitada.

— Vou para o meu dormitório, tomar um remédio e ver se isso passar logo — falo para ela que balança a cabeça.  Levanto-me e vou até à porta e saiu do prédio, resolve pegar um taxi até o meu dormitório estava ruim até para andar…. 

Chego no meu prédio e subo as escadas até o meu quarto, chegando lá eu abro a porta e entro, faz quase duas semanas que eu não durmo aqui e eu não posso perde esse quarto de jeito nenhum. 

Coloco a minha bolsa em cima da cadeira e vou até meu frigobar e pego uma água e o remédio em cima da escrivaninha e tomo, demosi me jogo na minha cama, tiro os meus sapatos e jogo eles em qualquer canto e me viro de lado, fico esperando a dor passar e acabo dormindo.

Acordo escuto batidas fortes na minha porta e me viro com dificuldade e vou até à porta, quando abro vejo a minha tia outra vez suspiro alto e olho para ela. 

— O que a senhora quer? — pergunto-lhe. 

— Não terminamos a nossa conversa — ela fala e tenta entra no quarto, porém não deixo. 

— Não temos oque conversar, se é sobre a herança do meu pai. Eu não vou deixar você ficar com tudo que é dele, você não merece isso sempre tratou a minha mãe mal e até a mim… então porfavor Cláudia vá embora — falo para ela, suas feições são de raiva. 

Antes eu não tinha coragem de enfrentar ela com medo do que ela poderia fazer, contudo hoje eu sou de maior e eu posso me defender. 

— Você fala direito comigo garota, se não…  

— Se não oque ? — falo interrompendo ela.

— Eu vou fazer a mesma coisa que eu fazia quando você era pequena — ela fala e imagens vem na minha cabeça de quando ela quebrou o meu braço, da vez que ela me empurrou e eu bati a cabeça com tanta força que desmaiei  

— Se você me bater, eu vou devolver e eu não tô nem aí se você é da família — falo para ela que arregalas os olhos sem acreditar que eu a enfrentei. 

— Você não teria coragem — ela fala e tenta entra de novo no meu quarto. 

— Tenta então Claudia, eu tive que suportar você por anos e agora eu sou de maior eu ganho meu próprio dinheiro e vivo das minhas custas. Você não tem nem um direito sobre mim — falo para ela, que se vira de costa para mim e começa andar, porém ela para e se virar de volta para mim. 

— Você fez a escolha errada Anabertha, não deveria me querer como inimiga — ela fala e se vira de novo andando para as escadas. 

Fecho a porta, a minha vida é uma completa montanha-russa sempre que eu penso que tudo indo bem, eu desço de uma vez devolva…

Já se passaram das 18 h nesse meio tempo eu senti muito dor, mas com ajuda do remédio passou um pouco. Escuto meu celular tocando e pego ele e atendo sem olhar quem é

— Alô — falo com a voz cansada

"Anabertha o que aconteceu com você? Fiquei procurando você pela faculdade inteira" 

Escuto a voz de Thomas, eu esqueci de avisar-lhe que eu estava em casa.

— Eu estou em casa Thomas — falo para ele.

" O que você tem? Sua voz está estranha"  Ele fala, sento na cama e olho para janela vendo que já está escuro.

Esse período do ano escurece muito rápido.

— So estou com dor de cólica e outros assuntos também — falo para ele.

"Estou indo para até aí" Ele fala e desliga o telefone.

Coloco o telefone no mesmo canto e me arrasto até o banheiro para tomar outro banho, o meu não é que nem o dele que tem uma banheira enorme.

Tomei meu banho demorado e escuto a porta do meu quarto sendo aberta e depois fechada,  acredito que é o Thomas.

Continuo meu banho e Desligo o chuveiro e me enrolo na toalha, espremo o meu cabelo o deixando menos molhado e escovo os meus dentes também.

Abro a porta do banheiro e dou de cara com um homem que não é o Thomas, tento ver quem é mais o quarto está muito escuro.

Até que eu consigo vê que é o Jonathan tento correr de volta para o banheiro mais ele me segura com força e me joga na cama subindo em cima de mim.

— Agora você vai pagar por tudo que o seu namoradinho está fazendo comigo — ele fala e tenta tirar a toalha do meu corpo.....



Voltei gente, estou tentando ser mais ativa aqui. Porém eu estou passando por um problema chamado falta de criatividade e eu não gosto de escrever por escrever... então paciência comigo que eu termino esse livro...
Votem muito
Até depois
Um cheiro

Sopro da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora