CAPÍTULO 41

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Thomas

Acordei antes dela e pedir ao Oliver para comprar um bugue de flores vermelhas para ela, quando o ele chegou com as flores coloquei ao lado dela e me sentei na cadeira, admirando enquanto dormia.

Peguei meu caderno de desenho na gaveta e um lápis e comecei a desenhar seus traços, vejo ela se mexendo e se acordando gradualmente.

Ela abre os olhos bem devagar e quando eles param em mim ela abre um sorriso e depois olha para flores ao seu lado, e seu sorriso aumenta ao ponto de nao caber no rosto.

— São para mim? — ela me pergunta, ela se senta na cama puxando a coberta para lhe compri e segura o bugue nas mãos.

— São — falo para ela que sorrir.

— Obrigada — ela fala, vou até ela e me sento do seu lado, seguro o rosto dela e lhe dou um beijo.

— De nada, está com fome? — perguntei.

— Sim, você me cansou ontem — ela fala e deita a cabeça no ombro.

— Se voce quiser, posso te cansar mais — falo, e a deito de novo subindo em cima do seu corpo frágil.

— Não senhor — ela fala balançando a cabeça.

Me levantei da cama e joguei a minha blusa para ela vestir, ela pega a blusa e veste.

Ela pega e veste a sua calcinha que estava no chão e descemos de mãos dadas até a cozinha.

Tereza foi fazer as compras com o Oliver e o Carlos que acabou de chegar lá da minha mãe.

— Não tem muita coisa, Tereza foi fazer as compras do mês — falo para ela, que abre a geladeira e tira uma jarra de suco.

— Podemos comer waffles, tem aqui? — ela me pergunta.

— Tem — falo e vejo ela indo até onde eu apontei e começa a fazer depois que ela terminos nos sentamos e comemos juntos.

— Tenho aula hoje — ela me fala e eu balanço a cabeça.

— Que horas você volta? — pergunto a ela. Ela pega na minha mão e fala

— Thomas eu tô quase morando aqui — ela rir — Eu preciso voltar para o meu dormitório.

— Porque? Você fica lá sozinha, aqui você tem minha companhia — eu falo e dou um selinho nela.

— Tudo bem, mas eu preciso pegar umas roupas — ela fala.

— Para quer roupa, eu sempre te deixo sem — falo e vejo suas bochechas ficarem vermelhas.

— Mesmo assim eu preciso — ela fala. 

— Tá bom — falo beijando a mão dela. Deixei ela na faculdade e voltei para casa, fui direto para o meu antigo ateliê e peguei uma tela e algumas tintas.

E comecei a pintar e pensar em simultâneo, fazia tanto tempo que eu não pintava que eu esqueci a sensação.

Tentei pintar ela, mas não saiu parecido, eu preciso muito pintar ela a olhando e fazer esse quadro sair perfeito.

Meu celular toca do meu lado e eu o pego vendo quem é, era a minha mãe acho estranho o fato dela me ligar.

 Ligação on 

— Oi mãe — falo.

— Thomas filho, ligue para saber como você está — ela fala. Estranho porque ela mal me perguntava isso para mim.

— Estou bem mãe e a senhora como está? — pergunto a ela. Coloco o celular no viva voz e continuo pintando.

— Estou bem meu filho, o Pedro vai da, uma festa daqui a duas semanas e me pediu para lhe chamar — ela fala.

Sopro da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora