CAPÍTULO 15

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Anabertha

Não não não, aí meu Deus nao acredito que fiz isso… não era para ser assim, o que tá acontecendo comigo, quando eu tô perto dele surge um lado meu que eu não reconheço, eu acabei de fazer sexo dentro de um carro e com Thomas Anderson.

Ele ainda estava dentro de mim, minha cabeça estava no seu ombro e ele fazia carinho nas minhas costas nuas. Levei a cabeça e olho para ele que segura meu rosto me puxando para um beijo que eu não dou, saio de cima dele e vou para o banco do passageiro.

— Está tudo bem? — ele me pergunta. Porém não o respondo, começo a procurar minha blusa que não acho em canto nenhum.

—Você viu minha blusa? —pergunto a ele, continuo procurando por todo o carro e não acho.

— Está aqui — ele diz, levanto a cabeça olhando para ele, tento pega a blusa da mão dele mas ele não deixa.

—Você pode me dar por favor — peço a ele, que me dá a blusa e a visto.

Eu acredito que vou surta a qualquer momento, agora sim, posso ser chamada de vadia pela faculdade inteira.

Como fui tão burra era só isso que ele queria, eu acabei fazendo. Não vou ser hipócrita e dizer que não gostei, porque eu gostei muito e ele meu Deus é maravilhoso fazendo isso…

— Você não parece muito bem — ele diz pegando no meu rosto. Levo meu olhar até ele que tem a feição preocupada.

— Eu não sei o que deu em mim — digo para ele, coloco as mãos no rosto.

O Matt vai me matar sim, ele vai, porque todo mundo sabe a reputação do Thomas e todo mundo sabe que ele não presta e eu fiquei com ele e transei com ele na Porra do carro dele…

— Você não gostou? — ele me pergunta, tiro as mãos do rosto e olho para ele.

— Não é isso é que — começo a dizer só que não consigo achar as palavras.

— Então… — ele começa mais eu paro ele.

— Eu não sou esse tipo de garota, que sai transando em carros — digo para ele. Ele me muda de um jeito que me assusta, eu não posso gostar de um cara como ele não posso, mas meu corpo e minha mente me traí e eu não consigo resistir.

— Tudo na vida tem uma primeira vez né, olha nós estávamos com vontade e vizemos é super normal — ele diz fazendo carinho no meu rosto.

Por que você tá fazendo isso comigo?! 

—Voce pode me levar para casa? — pergunto a ele.

—Posso, quero entra em você de novo —ele diz me dando um beijo rápido.

Por incrível que parece eu quero também, mas eu não posso, não agora.

— Você não vai ficar comigo de novo — digo para ele que para de ligar o carro.

— Porque não? — ele me pergunta.

— Você não é do tipo que liga no outro dia, eu fui só mais uma para você — digo para ele.

— Você não é só mais uma para mim, você não vê as coisas que eu já fiz por você. Eu nunca ficaria atrás de uma garota como eu fico atrás de você, eu nunca pedi desculpa para ninguém na minha vida e eu nunca levei ninguém para tomar café em vez de levar direto para a cama — ele diz, tá bom isso daí é verdade, mas eu não posso ser tão fácil assim né, devagar e com paciência…

— Tá bom, eu acredito em você mas agora eu quero ir para casa tirar essa roupa molhada e dormir um pouco — digo para ele, que concorda com a cabeça, ele liga o carro e saímos.

Começo a olhar pela janela quando sinto sua mão pegando na minha e entrelaçando os nossos dedos, levo meu olhar até o dele que está concentrado na direção.

Eu tô muito lascada muito mesmo, continuo olhando para a rua sinto a minha barriga roncando de fome, claro que eu tô com fome comi nada des que cheguei naquela festa e depois disso vim para o carro com ele e me cansei mais ainda, meu estômago reclama de novo por comida coloco a mão nele, como se eu pudesse abafar o som.

—Está com fome? — ele me pergunta, faço que sim com a cabeça.

—Tem uma lanchone aqui perto, ainda deve estar aberta vou levar você lá — ele diz, em menos de 10 minutos chegamos lá, ele para o carro e desce, quando vou abrir a porta ele é mais rápido e faz isso por mim.

— Obrigada — digo pegando na mão dele, começamos a andar porém ele me para.

— A sua blusa tá mostrando muito, ela ta molhada e ta aparecendo —ele diz, olho para baixo vendo ser verdade, eu tinha me esquecido que se molhar essa blusa ela fica muito transparente…

— Toma — ele diz tirando a sua jaqueta preta e colocando ela nos meus ombros passo os braços pelas mangas e ele fecha o zíper…

— Tá enorme — digo rindo, ele concorda e começamos a andar até a porta da lanchonete.

Entramos e pegamos uma mesa lá, no fundo onde não tem ninguém por perto…

— O que vocês vão querer? — a garçonete chega perguntando.

— Eu vou querer um refrigerante, batata frita e um hambúrguer médio — digo para ela que anota na caderneta.

— E você? — ela pergunta a ele.

—O mesmo que o dela — ele diz, ela termina de anota e pede licença saindo.

Estávamos numa lanchonete que em vez de cadeira são sofas, ele sai da minha frente e se senta do meu lado passando o braço pela minha cintura…

— Eu quero te pergunta uma coisa — ele diz, me viro um pouco para ele.

—Tá certo, pode perguntar — digo.

— O que aconteceu entre você e a olivia?— ele me pergunta, isso eu não posso responder jurei a mim mesma que não contaria isso para mais ninguém.

— Nós brigamos, o meu jeito não agrada muito ela e acabarmos brigando e ela saiu do dormitório — digo para ele, ele concorda com a cabeça…

— Entendi, mas vocês pareciam se gostar tanto — ele diz. sim a gente se gostava muito mesmo pelo menos eu gostava muito dela, contudo as coisas mudam e pessoas vão embora.

— A vida é assim, em um dia você está com uma pessoa e no outro não mais — falo, ele coloca a mão na minha nuca me puxa para um beijo.

Nossos lábios se encontra é como se eu levasse um choque todas as vezes que ele me beija, sua língua pede passagem e eu deixo. Minhas mãos sobem até o seu cabelo trazendo ele para mais perto de mim, escuto uma pessoa torcido e paro de beija ele.

—Está aqui o pedido de vocês — A garçonete diz deixando o nossos pedidos em cima da mesa, pego uma batata frita e levo ela até minha boca meu estômago agradece por isso.

— Está bom ? — ele me pergunta, balanço a cabeça concordado por conta de está com a boca cheia, pego o meu hambúrguer e mordo.

Nossa isso daqui tá muito bom, vejo ele comendo o dele também… nunca na minha vida imaginei está comendo com ele e conversando também.

— Eu sei que você não gosta de falar da sua vida, você bem que poderia me contar sei lá as coisas que você gosta de fazer — fala, ele não é muito aberto e sempre parece que esconde algo.

— Deixa eu ver, humm… Eu gosto de você isso serve — ele diz me fazendo sorrir, ele sorrir de volta e me dá um selinho.

—Serve, mas eu quero saber outras coisas — digo para ele.

— Tá bom… — O telefone dele começa a tocar, ele tira do bolso e ele olha quem é sua feição muda na mesma hora. Ele parecia triste…

Ixi quem será?
Outro capítulo para vocês amores
Vou tentar fazer outro hoje, que estou ocupada estudando quando eu tiver um tempinho tento fazer outro capítulo..
Até depois
Um cheiro

Sopro da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora