Sopro da vida

CAPÍTULO 32

Thomas

Eu não sei o que eu senti mais raiva, a forma como ele estava segurando ela ou o fato dele ter abusado dela, eu estava na ala VIP observando ela dançar com os seus amigos quando isso aconteceu.
Vi um cara se aproximando dela não hora eu não consigui ver quem era ele abraçou ela por trás, eu vi ela se virando para olhar para ele e seu rosto mudou para espanto e ela começou a sair de perto dele porém ele não a soltava de jeito nenhum,  eu já fiquei de pé na hora que eu vi ele segurando ela, comecei a ir em direção às escadas porém uma mão me segura.

— Cara o que você vai fazer? — Lincon me pergunta, tirei a mão dele do meu braço e desci até la. 

Eu não sabia o que eu iria encontra talvez um cara bêbado, mas na hora que eu virei ele eu vi ser o Jonathan o dono da boate meu sócio.

Eu tirei ele de perto dela e perguntei o que ele estava fazendo foi aí que ele revelou o que ele fez com ela.

Agora eu estou aqui na frente dele com um ódio que eu não sei explicar, olho para ela que está com o mesmo olhar de antes espanto e medo, Matt está atrás dela segurando seus ombros e eu notei que seu corpo inteiro tremia.

— Você o que ?— pergunto a ele, que coloca a mão no meu ombro e aponta para ela.

— Você está vendo aquela dali, eu comi ela. Mesmo ela não querendo eu comi do mesmo jeito — ele diz, tiro a mão dele do meu ombro e dou um soco na sua cara que cai no chão, ele coloca a mão no rosto rindo.

Vou para cima dele de novo e começo a distribuir diversos socos no seu rosto e chutes a minha vontade era matar ele agora com as minhas próprias mãos.

— Tira ele de lá lincon — escuto ela falando mais não paro de socar Jonathan que não revida e fica parado me deixando bater nele.

— Deixa ele bater nele — escuto Matt falando.

Coloco as minhas mãos envolta do pescoço de Jonathan enforcando ele, sinto braços me tirando de cima dele, tento me solta porém não deixam.

Vejo que os braços que estava me puxando para trás era os de Lincon e Nicolas.

— Me solta — digo, tento me solta mais eles são dois e eu não consigo. Não consigo para de sentir ódio e raiva de tudo isso.

Ela aparece na minha frente e meu olhar se volta para ela…

— Já está bom Thomas — ela diz para mim, como alguém teve coragem de machucar ela.

— Você deveria me deixar matar ele — digo para ela, os meninos ainda estão me segurando.

— Não vai resolver nada — ela disse balançando a cabeça e pega no meu rosto — Vamos para casa por favor.

— Está bem, vocês podem me soltar — digo para eles, que não me soltam de imediato até ela balança a cabeça concordado.

Assim que eles me soltam ela coloca a mãos nos meus braços e começa a me puxar para saída, porém eu paro e me volto de novo para Jonathan que está sentado no chão.

Ela tenta me segurar contudo eu sou mais rápido e chego bem perto dele.

— Nosso negócio já era, espere pelos meus advogados. Nunca mais encoste um dedo nela ou segue olhe para ela entendeu, ou eu mesmo vou destruir a sua vida e você sabe que eu sou capaz — digo e saiu de perto dele puxando ela junto comigo, o resto do pessoal está logo atrás.

Saímos da boate e vou até meu carro abro a porta do passageiro para ela que não entra.

— Acho melhor eu dirigir — ela diz pegando a chave do carro e dando a volta até o lado do motorista.

Entro no carro e ela dá a partida saindo, meu corpo inteiro ainda está eletrizado como se eu precisasse fazer mais daquilo, tiro um cigarro da jaqueta e acendo, dou uma tragada e assopro para janela.

— Vamos para delegacia — digo para ela que fica calada.

— Não — ela diz, viro meu rosto bem rápido para ela sem acreditar.

— Como não? Ele abusou de você Anabertha — digo me irritando de novo, dou mais uma tragada no meu cigarro e volto a olhar para ela que está concentrada na estrada.

— Ele vai acabar com a minha vida se eu fizer isso — ela me diz, ela vira o volante para a esquerda entrando na rua da minha casa.

— Ele não vai fazer isso — digo para ela que para o carro enfrente a minha casa. Ela desliga o carro e se vira para mim, ela tira o cigarro da minha mão e joga ele pela janela.

— Ele sempre me ameaçou Thomas, nunca denunciei ele por conta disso. — Ela respira fundo e continua — Ele disse que caso contasse o que aconteceu, ele acabava com a minha vida e com a vida de todos que amo — ela terminar de falar.

Esse cara é um miserável eu mesmo vou colocar ele atrás das grades. Faço carinho no rosto dela que sorrir sem mostra os dentes...

— Como isso aconteceu? — pergunto a ela que respirar fundo e olha para frente.

—Eu não gosto de falar muito sobre isso, mas nós dois prometemos que seríamos sinceros um com o outro.
— Ela diz e balanço a cabeça concordando.

— Foi logo no começo que eu entrei na faculdade, só tinha um dormitorio sobrando e era o que a Olivia estava. Fiz amizade com ela logo de cara, eu cheguei um pouco atrasada para as aulas e ela já conhecia todo mundo e todo mundo conhecia ela. Assim que começamos a nos conhecer cada vez mais ela me levou até a boate e ela disse ser do irmão dela, eu aceitei por ser nova na faculdade e não conhecer ninguém além do Matt... Conheci o Jonathan nessa mesma noite, conversamos e bebemos um pouco de mais. Fiquei com ele nesse dia no escritório, ele começou a querer tirar a minha roupa porém eu disse que não queria, mas mesmo assim ele não parou eu tentei tirar ele de cima de mim mas eu não conseguia e não importava o tanto que eu gritasse o tanto que eu me debates e no final ele rasgou toda a minha roupa — Ela para um pouco e limpa as lágrimas que estão rolando pelo seu rosto — No final não tinha mais o que eu fazer, ninguém me ajudou e fiquei lá no chão enquanto ele me machucava cada vez mais. Quando ele terminou e saiu de cima de mim, ele me ameaçou e depois disso foram meses de ameaças.. As únicas pessoas que sabem até agora era só a Olivia e o Matt — ela termina de dizer.

— Eu sinto muito por isso meu amor, mas agora você está comigo e eu vou te ajudar e nos vamos denunciar ele — digo para ela que balança a cabeça concordado.

Puxo ela para um abraço que ela retribuir me apertando.

Eu vou proteger você de tudo mesmo até mesmo de mim mesmo.

Mas um capítulo minha gente.
Ixi Ana tu deveria ter deixado ele matar.
Até depois
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Um cheiro