CAPITULO 53

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Thomas 
Anabertha estava feliz e contente no nosso passeio, depois que ela me levou para comer cachorro-quente e nos sentamos e conversamos por vários minutos e agora estamos voltando para o carro.

Abro a porta para ela que entra fecho a porta e dou a volta entrando no carro também, ligo o carro e saímos no caminho o silêncio prevalecer olho para ela que está olhando as pessoas que passam na rua pego a sua e a seguro com força ela olha para mim e sorrir.

— Porque você não vem morar comigo? — faço essa pergunta repentina para ela, eu sei que ela acabou de se mudar e está bem morando com a Luci, mas eu acharia melhor se ela morasse comigo.

— Não vou morar com você Thomas — ela fala e volta a olhar para as ruas. Não respondo logo de primeira e descido levar ela para o nosso canto, demorar aproximadamente uns 20 minutos e chegamos na praia.

— Porque estamos aqui? — ela me pergunta.

— Precisamos conversar e esse lugar é melhor para fazemos isso — falo para ela e saiu do carro, escuto a porta do carro sendo fechada e ela vem para o meu lado.

Pego na sua mão e andamos até bem perto do mar, não nos sentamos ficamos em pé mesmo me viro para ela que não se virar de volta e continuar olhando para o oceano.

— Porque você não quer morar comigo? — pergunto a ela. Ela ainda não se virar, mas responde

— Só acho que está muito cedo para morarmos juntos — ela se abraça um pouco, percebo que ela está com frio tiro a minha jaqueta e coloco nos seus ombros e faço ela virar para mim.

— Estamos juntos a quase 5 meses, Ana, já é bom tempo não? — pergunto a ela, ela segura a minha e olha nos meus olhos.

— Eu sei disso, mas mesmo assim acho melhor ficamos cada um na sua casa, quando for com mais tempo eu vou morar com você — ela fala, balanço a cabeça e me viro para olhar para o mar também. Sinto o olhar dela sobre mim, mas não olho devolva para ela.

— Você sabe que eu te amo né — ela fala e segura o meu braço colocando o rosto no meu ombro. 

— Eu sei disso, eu também amo você — falo para ela dou um suspiro alto e olho no meu relógio já são 00 h.

— Você quer ir para casa? — pergunto a ela.

— Ainda não, quero ficar mais um pouco com você — ela fala me fazendo sorrir um pouco.

— Então vamos nos sentar um pouco, a não ser que você queria da um mergulho — falo para ela que levanta as sobrancelhas.

— Eu não, a água deve estar um gelo — ela fala e se senta na areia me sento do seu lado e passo meu braço pelos seus ombros a abraçando. 

Luci on 

Estávamos assistindo televisão quando meu celular começa a tocar que nem louco, pego ele e vejo ser um número desconhecido.

— O que foi gatinha? — Lincon pergunta, ele estava na cozinha quando o celular começou a tocar.

— Não sei, esse número me ligou umas 3 vezes já — falo para ele que se senta do meu lado.

— Acho melhor você atender — ele fala, balanço a cabeça concordado e atendo o telefone

"Alô"

" Alô, graças a Deus já liguei para 3 números desse telefone e nenhum atende "

" Senhora não estou entendendo o porquê que a senhora me ligou para a mulher do outro lado da linha um acidente de carro aqui na rodovia e o peguei esse celular e vi dois números nos favoritos e resolvi ligar"  levanto bem rápido, lincon se levanta também e fica me olhando preocupado

"Como é dono do celular moça?" 

" Um rapaz, moreno parece ser alto"  fala meu coração gela na hora, o Matt meu Deus.

" Eu já liguei para a emergência eles já estão vindos, vão levar ele para o hospital geral. Vou mandar a localização para você"  Ela fala, começo a andar de um lado para o outro não sei se acredito ou se é um trote de muito mal gosto

"a senhora não achou nada que posso dizer o nome dele?" Pergunto-lhe, olho para Lincon que tenta me fazer falar, porém eu só balanço a cabeça o telefone dele.

"tem uma foto dele com uma garota eles estão bem felizes, ela está com um gorro na cabeça e seus olhos são verdes... A tem o nome dela aqui"

"Que nome?" 

"Anabertha" Meu coração se aperta mais ainda é o Matt oque ele está fazendo voltando uma hora dessa para nova York
"Qual o estado dele?" 

" Grave a batida foi bem feia, a ambulância está chegando, vou lhe mandar a localização adeus" desliga o telefone.

Sento-me no sofá de novo e coloco a mão na cabeça

— Luci o que foi? — Lincon me pergunta.

— O Matt sofreu um acidente de carro, a moça consigo pegar o telefone dele e ligou para mim. Ela deve ter tentado ligar para a Ana, mas o celular dela está no quarto ela não levou — falo para ele, meu celular vibra com uma notificação abro as mensagens e vejo a localização que ela me mandou.

— Vamos para o hospital agora — falo para o linco que levanta e pega as chaves pego só a minha bolsa que estava na cadeira e saímos de casa.

— Liga para o Thomas, a Anabertha precisa saber disso — linco fala assim que entramos no carro passo o cinto e coloco no número do Thomas e começa a chamar.

Anabertha on

Celular do Thomas toca e ele olha, olho para ele que atende o telefone.

— Oi Luci — Luci ligando para ele estranho.

— Como? — ele fala assustando e olha para mim, sinto meu coração apertado.

— Ok já estamos indo — ele fala e desliga o telefone e me olha preocupado.

— O que foi? — pergunto a ele.

— É o Matt — ele fala me levanto bem rápido.

— O que tem o Matt? — pergunto a ele que se levanta também sinto os meus olhos marejando.

— Ele sofreu um acidente de carro — ele fala.

— Foi muito grave? — pergunto a ele e começo a andar para o carro.

— Sim, ele foi levado para o hospital lincon e Luci já estão indo para lá — ele fala e corro para o carro com ele atrás de mim.

Entro bem rápido e ele também, Thomas dirigir na maior velocidade do mundo e não estou me importando com isso só quero saber do Matt.

Em poucos minutos chegamos no hospital quando eu desci do carro e começamos a andar até a porta uma ambulância para e eles abrem as portas bem rápido quando olho o que está acontecendo vejo Matt na maca cheio de sangue, corro até ele.

— Matt — tento pegar nele, mas os enfermeiros não deixam.

Um bibi começa a tocar nele e uma mulher sobe em cima da maca e começa fazer a ressuscitação nele. Nesse momento eu estou chorando muito.

— Estamos perdendo ele — escuto a enfermeira dizendo eles entram bem rápido lá para dentro e vou atrás correndo também consigo chegar perto dele e pego na sua mão.

— Por favor Matt não me deixa, luta por favor eu não vou conseguir ficar aqui sem você — falo para ele, eles passam por uma porta que eu não posso entrar e eu solto a mão dele e só não cai no chão chorando porque o Thomas me segurou.

Eu não posso perder o Matt, por favor meu Deus não faz isso comigo...

Sopro da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora