Sopro da vida

CAPÍTULO 67

Anabertha

Entro em casa depois de tudo que aconteceu hoje me jogo no sofá e fico olhando para o teto, sinto fome e vou até a cozinha e pego alguma coisa para comer, volto para a sala e ligo a TV mesmo sem estar com vontade de assistir só quero limpar a mente e fingir que eu nunca escultei aquelas coisas horrendas da boca do cara que eu mais amei na vida. Escuto a campainha tocar e me levanto, vou até a porta e me surpreendo com quem eu vejo.

 — Paulo?- fico em choque quando vejo meu ex na minha porta após anos como isso e possível e como ele me achou depois de tantos anos.

 — Ana, como vai? — ele fala comigo na maior calma como se a gente nunca tivesse deixado de se falar, tive um relacionamento com ele anos atrás eu era muito nova ainda estava na escola ruma a faculdade quando ele me traiu e terminamos sempre nos demos muito bem, ele e filho de um grande amigo do meu pai que hoje em dia dirigir um dos meus hospitais que deixei na mão dele.

 — Estou bem, o que faz por aqui? — não o convidei ainda para entra porque ainda estou muito surpresa com tudo que esta acontecendo.

 — Porque não me convida para entra e eu te explico tudo — abro a porta para ele e deixo, ele entra aponto pro sofa mandando ele senta que faz logo em seguida. 

— Então oque aconteceu? E como você me achou? — começo a fazer várias perguntas a ele, eu não sinto raiva dele por ele ter me traído, nos eramos crianças nem sabíamos oque era amor de verdade logico que ele me magoo e me deixou muito triste, mas com o passar do tempo perdoei ele e seguir em frente, continuamos na mesma escolas às vezes trocamos uma ou duas palavras, mas só isso quando passei para a faculdade não mantemos contatos e nunca mais nos falamos até agora.

 — Entao, eu não queria te da notícia assim, mas preciso te contar uma coisa muito seria — meu coração acelera na hora de ansiedade — melhor você sentar bertha — quando ele me chama pelo antigo apelido sei oque vem por aí não e algo muito bom. 

Me sento e espero ele começar a falar a todo momento, imagino mil coisas que o hospital faliu ou fechou e me desespero porque e minha última chance de da, uma vida boa para o meu bebe. — Meu pai não está bem Ana — suspiro alto sem acreditar o Luiz foi como um segundo pai para mim mesmo a minha tia não deixando ele me ver às vezes ele ia até a minha escola e conversamos por hora ou às vezes que eu escapava até a sua casa para namorar seu filho diversas vezes ele quis que eu morasse com eles mais eu era menor de idade e minha tia nunca deixaria. 

— Sinto muito Paulo — ele sorrir e balança a cabeça consigo ver mesmo após anos que ele continua do mesmo jeito, os mesmo olhos verdes que me olhava quando algo lhe deixava despontado ou triste e isso não mudou, ainda consigo ver esse olhar. 

— Ele descobriu seu endereço e me pediu para vim conversa com você, ele quer saber oque você vai fazer com o hospital, ele não tem mais condições de administrar e eu estou ajudando ele no momento, mas o hospital e seu e você que tem que desistir oque fazer nesse momento.— eu sabia que uma hora isso iria acontecer eu não sei dirigir um hospital sempre fiquei de fora e confiei 100% no Luiz por isso nunca me importei de saber das coisas. 

- Bom tenho que analisar tudo e ver, como está o hospital? — perguntei a ele que levantou a sobrancelha em sinal de desentendimento. 

- Pensei que você soubesse, ele e o maior da América do sul, bertha pensei que seu bolso estivesse cheio de dinheiro já que meu pai manda 70% do dinheiro que recebe para você — sei que hospital vai bem, só queria escutar da boca dele para ter certeza, eu recebo a minha parte quase todos os meses e uma quantia ótima que uso para pagar as dispersas e coisas de fora o resto fica guardado por precaução. 

- Sei disso Paulo eu só queria saber por alguém que esta la todos os dias é bom ver você e saber que se mudou pro Brasil só para ajudar seu pai – ele sorrir e pega na minha mão sinto vontade de tirar, mas eu me lembro o tanto que ele me ajudou também. 

- Digamos que ele meio que me obrigou e eu me apaixonei pelo Brasil, as praias, a paisagem, as pessoas são melhores la do que aqui – ele rir e ri com ele. 

- Que bom que você acha isso, eu sempre te falei que o Brasil e maravilhoso em vários aspectos. 

- Sei disso agora — ele suspira alto e solta a minha mão.– bom oque vim falar e sobre isso mesmo se você vai deixar nas minhas mãos ou pedirá a outra pessoa. 

- Na verdade, Paulo estou voltando para o Brasil – ele arregala os olhos em espanto. 

- Mas eu pensava que a sua vida aqui estava boa, meu pai me contou que você esta fazendo faculdade e está amando morar aqui — coloco a cabelo atrás da orelha e me levanto e vou até a cozinha sinto os olhos dele me acompanhando. 

Pego um copo de água para mim e para ele volto a cozinha e lhe entrego. 

- Amo aqui, mas eu não posso mais ficar aqui muitas coisas aconteceram e eu preciso ir para bem longe e o Brasil e o melhor lugar – ele concorda, espera ele pergunta o que aconteceu, mas isso não acontece.

 - É devido à gravidez? – me engasgo quando ele faz a pergunta, ele sorrir e bate nas minhas costa.

 — Sou medico bertha e eu sei quando uma mulher esta gravida mesmo que esteja no começo seus pes estão inchados e você ganhou um pouco de peso posso não te ver a anos, mas eu ainda acompanho você às vezes pelo Instagram e não eu não sou se estalker mais às vezes eu queria saber oque o ex amor da minha vida anda fazer – ele sorrir para mim e bebe um gole da sua água. 

- Em parte e devido ao bebé, não da para criar ele aqui e eu preciso me sustentar e sustentar ele – ele balança a cabeça concordando. Ele se levanta e me levanto junto, ele me olha dos pes a cabeça e me puxa para um abraço que dou um pouco sem jeito. 

- Sei que te magoei quando eramos jovens, mais eu ainda gosto muito de você, não pense que e do mesmo jeito de antes de um jeito apaixonado eu sempre vou ter um carinho muito grande por você bertha – ele faz carinho no meu cabelo e eu o abraço de verdade, Paulo nunca foi um namorado ruim só eramos muito jovens para perceber as coisas. 

- Obrigado Paul — saiu do abraço dele e o levo até a porta. 

 - Quando você vem pro Brasil? 

 - Logo não posso ficar muito tempo aqui as pessoas logo vão saber da gravidez e isso vai ser um problema e tanto – ele balança a cabeça e começar a andar até o carro que está estacionado até que uma ideia passar pela minha cabeça — paul – grito por ele que se vira e olha para mim – quando você vai voltar para o Brasil?

 - Daqui a uma semana mais ou menos, tenho umas coisas para resolver por aqui e depois vou embora.

Penso se devo mesmo fazer isso pegar minhas coisas e ir embora daqui a uma semana, tenho minha casa no Brasil que e ótima e sempre tem gente la ajeitando e limpando tudo e eu preciso ir embora de qualquer jeito e eu não direi nada ao thomas sobre o nosso bebe não com essa última atitude que ele teve o melhor mesmo e eu ir embora deixar tudo oque não me faz bem para trás. 

- Vou voltar pro Brasil com você tudo bem? – ele balança a cabeça concordando. 

- Vou pedir a sua passagem na mesma companhia que eu, e bom você voltar mesmo pro Brasil la consigo acompanhar sua gravidez de perto, não parece que estar se cuidando bem bertha você tem no trabalho, mas e bom não estar mais sozinha no Brasil.

 - Ok doutor vou me cuidar prometo – ele sorrir e me da tchau, entra no carro e sai de longe vejo uma pessoa me encarando e um homem, isso tenho certeza, mas não consigo ver quem e fico com medo e entro dentro de casa e tranco a porta, matt tem a chave quando ele chegar ele só entra.

 Thomas

 Vejo ela fechando a porta com um certo olhar de medo ela não ver que e eu, mas estou aqui a um bom tempo vendo ela conversando com esse cara que passou minutos em casa com ela, eu vim para ver como ela tava olhar até mesmo olhar ela de longe quando vim esse cara batendo na porta dele e ela convidando ele para entra observei pela janela mesmo de longe os dois conversando e se abraçando no final. Talvez seja melhor assim mesmo que ela viva a vida pela e encontre outra pessoa, mas o meu lado egoísta não quer ela com ninguém esse meu lado, quer que ela espere por mim mesmo sem eu nunca voltar, porque eu não consigo acreditar que terei um futuro sem ela.