Anabertha
Depois que eu contei tudo para ele sobre o Jonathan, ele ficou com muita raiva e disse que acabaria com qualquer contrato que estivesse com ele. Eu não queria isso, eu não queria que ninguém soubesse pelo simples fato de acontecer algo pior ou até mesmo trágico…
Voltamos para casa dele e fomos direto para seu quarto, tirei minhas roupas e coloquei uma blusa dele e me deitei, ele estava no banheiro e parecia ir demorar um pouco.
Fiquei olhando para o teto e pensando na reviravolta da minha vida, o sono já estava me tomando e dormir.... Sinto lábios beijando o meu ombro, ele me abraça por trás e deixa o seu queixo encostado no meu ombro. Volto a dormir depois disso...
Escuto um despertador tocando e coloco a minha mão na escrivaninha tentando desligar ele, sou obrigada abrir os meus olhos e pego despertador o desligando.
Viro-me para ver Thomas, mas ele não está, mas comigo, me sento na cama e passo a mão no rosto. Pego meu celular e vejo serem 7:00hrs, minha aula só começa as 10:00hrs.
Levanto-me da cama e vou até o outro quarto atrás de algumas roupas minhas, vejo um vestido solto branco ele é lindo pego ele e procuro por lingerie ele com certeza encomendou achou um conjunto branco e pego, levo até o quarto dele e vou para o banheiro.
Tiro a blusa dele do meu corpo e amarro meu cabelo em um coque frouxo, ligo o chuveiro e sinto a água quente batendo na minha mão.
Molho-me e me pergunto a onde ele está a essa hora, termino meu banho e escovo os meus dentes, saiu do banheiro, enrolada em uma toalha e começo a vestir minha roupa e causo o meu sapato que estava perto da porta.
Quando termino de me vestir desço as escadas e vou até à cozinha e encontro Tereza colocando o café na mesa e nem um sinal de Thomas em canto nenhum.
— Bom dia, querida, dormiu bem? — Tereza me pergunta enquanto coloca o bolo em cima da mesa.
— Bom dia, senhora, dormir muito bem — digo enquanto me sento na cadeira, ela coloca um prato na minha frente e a xícara também. Ela me serve o café e bolo, começo a comer e está maravilhoso.
— A senhora viu o Thomas? — pergunto a ela.
— Ele está no escritório, resolvendo uns problemas da empresa — ela diz, eu não sabia que ele era dona de um empresa só ontem quando ele falou em desfazer o negócio com a boate.
— Eu não sabia que ele era dono de uma empresa — digo para ela, que balança a cabeça e volta a lavar uns pratos.
— O pai dele que deixou, porém poucas pessoas sabem disso — ela me diz, bebo um pouco do café e continuo comendo. Resolvi entra em um assunto sério com ela em relação ao Thomas
— Thomas não tem uma relação muito boa com o padrasto? — pergunto a ela, que se vira para me olhar.
— Ele não te contou? — ela me pergunta, tem tantas coisas que ele não me conta.
— Não, ele só me falou sobre os problemas com drogas que ele teve depois da morte do seu pai — digo para ela, ela para de lavar os pratos e puxa uma cadeira e se senta do meu lado.
— Thomas sofreu muito na vida, depois que o pai dele morreu ele ficou sozinho a mãe dele não lhe dava atenção e vivia bebendo e ele ficava só e começou a ficar cada vez mais difícil para ele. Principalmente pela carga que ele estava levando na costa, ele era só um menino e perdeu o pai e estava perdendo a mãe também. Então o Pedro entrou na vida deles, no começo foi tudo maravilhoso e era como se ele voltasse a viver outras vez e isso era ótimo até o dia que tudo mundo e padrasto dele ficou louco e começo a fazer a vida dele um inferno, não sei os detalhes porque eu ficava muito na cozinha e só escutava os gritos dele pedindo para Pedro parar — ela fala, meu Deus o Thomas realmente foi criado no inferno eu fico imaginando a dor dele de pensa que tinha um pouco de esperança e tudo ir por água abaixo.
— Quando ele completou 18 anos, o pai dele deixou muito dinheiro para ele essa empresa nem a mãe dele sabia existir, então ele foi embora e deixou tudo para trás. Mas ele continuava infeliz, meu menino está feliz agora que encontrou você contudo antes ele parecia um morto vivo andando por essa casa — ela termina de dizer, ah Thomas porque você mesmo não me contou tudo isso.
Talvez o medo que eu ficar com pena de você ou até mesmo te julgar, porém eu não sou como os outros e não sai da minha cabeça como a mãe dele não fez nada e simplesmente deixou esse, cara fazer tudo isso com o próprio filho.
— Agora eu entendo o porque dele ser assim — falo para ela que balança a cabeça concordado.
— Ele é um menino bom, ele sempre foi mas a vida é as pessoas o machucaram muito deixando ele assim — ela me diz, ela pega na minha mão e diz — Não o machuque, ele não suportaria outra decepção dessa. A única coisa que ele quer é uma pessoa que sempre esteja de braços abertos para ele e que não o magoe. Eu também tenho certeza que a última coisa que ele quer é te magoar — balanço a cabeça e abraço ela que retribui..
— Eita o que foi? Alguém morreu? — escuto ele falando e paro de abraça Tereza.
Viro-me para encarar ele que está de terno, nunca vi ele de terno. Nossa acredito que tenho fetichi com isso...
— Ninguém morreu, eu só senti vontade de abraçar ela — digo para ele que se senta do meu lado e segura a minha mão.
— Hummm... Você acordou cedo, pensei que ia demorar mais já que a sua aula só começa as 10 — Ele diz, Tereza coloca uma xícara de café perto dele e beija a sua cabeça e ele sorrir para ela.
— Tinha um despertador louco tocando era impossível eu não acordar — digo para ele.
— Esqueci de desligar ele — ele fala, aproveitou que Tereza está de costa para nos, eu pego a gravata dele e começo a puxar ele para perto de mim que abre um sorriso de lado.
— Você fica muito gostoso vestido assim — digo colocando minha boca perto da dele, ele olha para minha boca e morde o lábio inferior depois olha para os meus olhos.
— Já me disseram isso — ele diz brincando, dou um empurram em seu ombro sorrindo e ele me puxa de volta e me dá um beijo, sua língua pede para entra na minha boca e eu deixo.
Coloco as mãos no seu rosto como se pudesse trazer ele para mais perto, sinto a sua mão na minha coxa e subindo lentamente, ele morde e o meu lábio. Escutamos uma tosse e paramos de nós beijar, sinto meu rosto pegando fogo de vergonha.
— Vão para o quarto — Tereza diz e Thomas se levanta me puxando pela mão.
— Vou levar ela para um canto melhor — ele diz. Ele me leva até o outro lado da casa e abre um porta e eu entro, era seu escritório era muito bonito e iluminado.
— Meu escritório — ele diz, ele vem para perto de mim e segura minha cintura com força.
— Nunca me imaginei dormindo com um Ceo — digo colocando meus braços em volta do seu pescoço.
— Qual é a sensação? — ele me pergunta.
— É muito boa — digo e beijo ele.
Suas mãos vão até a minha bunda e subo no seu colo, ele me senta na mesa e sobe o meu vestido um pouco e começa a beija meu pescoço puxo seus cabelos quando sinto a mão dele entrando dentro da linha calcinha e tocando o meu clitóris.
Solto um gemido baixo no seu ouvido e vejo ele se arrepiar.
— Senhor Anderson — a porta se abre com a voz de uma pessoa, tiro a mão dele de dentro da minha calcinha e desço da mesa.
Era uma mulher parecia ser mais velha que eu só uns anos e estava vestida socialmente.
— Depois nos continuamos isso — ele diz no meu ouvido, balanço a minha cabeça e dou um selinho nele e saiu do escritório.
Mas um capítulo gente linda..
E batemos 1k de visualizações, estou muito feliz e agradecida.
Votem muito
Até depois
Um cheiro
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Sopro da vida
Romance"A vida é um sopro então aproveite ela o máximo que você poder, ame, chore, tenha raiva mas acima de tudo seja feliz" "Nunca me imaginei amando de novo, ainda mas por você... cada momento que eu passei ao lado dele foi feliz e intrigante, a cada pas...