CAPÍTULO 25

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Thomas

Desperto-me me sentindo bem confortável, olho para ela que está com a respiração calma e as feições relaxadas.

O que aconteceu ontem não era para ela ter visto depois de meses essa foi a primeira vez que tive uma crise de pânico devido aos pesadelos que me assombram todas as noites.

Imagens do meu pai morto sempre vem na minha cabeça e depois eu lembro de tudo que eu passei na mão do Pedro todas as surras, pressão psicológica e o que mais me assombra foi a primeira overdose que eu tive.

Eu não conseguia respirar de jeito nenhum e como se os meus pulmões tivesse parado de funcionar foi o pior dia da minha vida, e ontem eu tive essa mesma sensação.

Quando ela pegou no meu rosto e fez ver que nada era verdade que eu não estava morrendo, foi naquele momento que eu vi que ela é a minha salvação.

Ninguém nunca ficou do meu lado quando eu tinha minhas crises de pânico pensando que estava morrendo, muitas vezes eu ficava sozinha mesmo a minha mãe estando lá.

Eu gritava pedindo por ajuda, mas ela não vinha... Levanto-me da cama bem devagar sem acorda ela, visto minha boxe e deço as escada e vou até à cozinha beber água.

A Tereza não está aqui hoje para fazer o café da manhã, então eu mesmo vou fazer para ela. Pego alguns ovos na geladeira, e coloco o café na cafeteira.

Vou até o fogão e começo a fazer panquecas, escuto passos descendo a escada, levo meu olhar até a porta e vejo ela passando vestindo a minha blusa e de calcinha.

Ela vem até mim e me abraça por trás, depois de anos eu estou descobrindo o que ser feliz novamente.

- Você está bem? - ela me pergunta ainda me abraçando.

- Estou e você? - pergunto a ela.

- Estou bem, só com sono e com fome - ela diz e vai para o meu lado.

- Daqui a pouco ficar pronto - digo pegando no nariz dela. Ela abre aquele sorriso que eu tanto amo...

- Tá certo - ela diz e vai até o palcao, viro para trás e vejo ela se sentando encima dele.

- Eu sei que você não gosta, mas o que aconteceu no passado com você? Crises de pânico ou até mesmo pesadelos tem um motivo por trás - Ela me pergunta, paro de mexer os ovos e me viro para ela, ando na sua direção e fico no meio das suas pernas.

- Não vamos falar sobre isso - digo e tento beija ela que virá o rosto.

- Eu não vou te criticar Thomas, se você me contar eu posso te ajudar - ela diz.

Dou uma risada sarcástica e olho para ela que começa a ficar com as feições irritadas.

- Você me ajudando?! Sinto muito amor, mas ninguém pode me ajudar e para de querer me consertar, eu sou assim não gosta pode ir embora - acabo dizendo para ela.

Esses assuntos me transformam devolva naquela pessoa que todos odeiam, olho para ela que está com cara triste e irritada ao mesmo tempo.

Ela me empurra e desce do palcao ela anda até a porta mais para.

- Eu não quero mudar você, eu só queria te intender um pouco mais. Mas pelo visto você voltou a ser aquele escroto de novo - ela diz, uma lágrima desse pelo seu rosto mais ela limpa com força.

Meu coração se quebra no momento que vejo isso, porra tô magoando ela de novo, vou até ela e tento pega no seu braço contudo ela não deixa e vai até à escada subindo até o meu quarto.

- MERDA - digo alto, puxo meus cabelos com força, fico um tempo na cozinha.

Relembrando o que disse para ela, vejo ela descendo as escadas já arrumanda e indo até à porta sou mais rápido e não deixo ela sai.

- Sai da frente - ela diz com voz irritada.

- Espera, me desculpa - digo e tento pegar no rosto dela de novo, eu preciso que ela olhe para mim.

- Você pensa que sempre vai ser assim? - ela diz, finalmente me olhando. - Todas as vezes que você for um idiota comigo eu vou ter que simplesmente aceitar as suas desculpas, eu nunca quis mudar você eu te aceitei do jeito que você é.
Você não é perfeito Thomas e nem eu sou também, se você não quer falar beleza. Mas não seja um escroto comigo sempre que isso acontecer - ela diz, ela passa a mão nos cabelos colocando para trás.

Eu não consigo dizer nada,há muito tempo ninguém se importa comigo do jeito que ela está se importando e isso é tão novo para mim que eu me assusto.

- Eu sei, eu sou um idiota e não deveria ter falado o que falei para você, contudo me irrita falar da minha vida do meu passado. Eu não queria ter sido um idiota com você Ana por favor me perdoa - digo para ela, que continua me olhando como se descide se se fica ou se vai embora, uma parte minha quer que ela fique mais a outra, quer que ela vá embora e não olhe para trás pelo bem dela.

- Você Thomas Anderson é tão difícil - ela diz colocando a mão no rosto. Puxo ela para um abraço.

- Eu sei, me perdoa Ana - digo e ela balança a cabeça enforma de Sim, abro um sorriso que não cabe no meu rosto.

- Me promete que você não vai mais fazer isso ? - ela diz se desfazendo do abraço e olhando para mim. Pego no rosto dela e faço carinho na sua bochecha.

- Eu prometo nunca te magoar de novo, se um dia eu fizer isso, te dou o cartão livre para me dá um, tapa - digo para ela que começa a rir.

Puxo ela de novo para um abraço, o jeito que eu me aproximei dela foi sim muito rápido.

Mas no momento que eu bati meu olho nela eu pensei por um momento que ela pode ser a minha salvação de tudo.

Mas um capítulo gente linda
Primeira brigas deles juntos eita eita, Thomas Thomas diga para a Ana tudo da sua vida...
Até depois
Votem porfavor
Um cheiro

Sopro da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora