Capítulo 01

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EMILY FOLEY

Ufa! Hoje, sexta-feira, último dia de aula da semana. Foi uma semana de intensa correria, confesso. Millie, minha amiga da faculdade avisou que Henry, quer ficar comigo de novo, sinceramente tô fora! É o tipo de cara que beija mal, transa mal, e ainda sai espalhando pelos quatros cantos do mundo que pegou, fez e aconteceu! Não sou nenhuma santa, tenho meus momentos de uma jovem normal, só que ultimamente a faculdade tem tomado muito do meu tempo. Já são 19:14, perdi parte da minha noite pesquisando um arquivo na biblioteca da faculdade. Preciso ir pra casa...

[...]

Chego em casa e sinto o cheiro delicioso que vem da cozinha, bem moramos em uma pequena casa que meus avós maternos cederam a minha mãe por pena. Sempre tive uma vida boa, mas papai por causa do seu maldito vicio de jogatina, arruinou toda a nossa família. Hoje mamãe trabalha fora para nos sustentar, pois é, foi-se o tempo em que mamãe apenas cuidava de si e de mim, sendo sustentada pela empresa de papai. Infelizmente ele perdeu a empresa para o maldito Cassino, essa coisa devia ser proibida, só arruína famílias.
Papai sempre chega bêbado e agressivo comigo e minha mãe. Finalmente hoje ele não está. Melhor assim, amo conversar com mamãe sem a intromissão do bêbado do meu pai.

— Mamãe que cheiro delicioso! — Digo indo à cozinha e dou-lhe um beijo no rosto.

— Filha! Já estava preocupada, você dificilmente costuma chegar tarde as sextas, aconteceu alguma coisa? — Me sento na cadeira e suspiro cansativamente;

— O professor de física passou um trabalho daqueles imagina? Tive que parar na biblioteca da faculdade para pesquisar na internet. Achei o que precisava, agora é só trocar alguns contextos pra não ficar igual o da pesquisa e pronto! — Dou uma piscadela e ela sorri tristemente, sei seu sentimento, em outro tempo, teríamos conforto, internet e computador em casa, coisa que todos os jovens da minha universidade possui, infelizmente pela nossa condição financeira, não posso ter esse pequeno luxo.
— Bom ainda bem minha filha que conseguiu achar o que precisava. Vá lavar as mãos, vou servir nossa janta. — Assinto com meu melhor sorriso e corro para a pia lavar as mãos...

[...]

Eu e mamãe jantamos tranquilamente e conversamos sobre seu trabalho e minha faculdade durante o jantar. Era muito bom quando não tínhamos nosso pai em casa. Após terminarmos nosso jantar, ajudo mamãe a lavar e secar a louça, me sinto um pouco cansada. Amanhã tirarei o dia para descansar e dormir. Meu dia a dia, sempre foi muito cansativo, para ajudar nas despesas de casa, eu fazia um trabalho em meio período e a tarde ia pra faculdade. A noite eu já estava um caco. Aproveito a paz da minha casa, estranhamente papai não veio pra casa hoje, era assim. Ele sumia para Las Vegas, jogava apostando até suas calças e voltava daqui a dois dias ou mais. Não sei como mamãe pode suportar esse casamento arruinado. Seria bem melhor se ela ficasse sozinha, já que não dependemos de nosso pai para nada. Decido assistir algo na televisão, me jogo no sofá, enquanto mamãe vai para o banho.

[...]

HORAS DEPOIS...

Já passava da meia noite, nem percebi as horas passarem, só me dei conta quando senti minhas pálpebras queimando querendo descansar. Desligo a televisão e decido ir tomar um bom banho e dormir. Eu precisava mesmo de um bom descanso... Assim que termino de desligar a tv, ouço batidas estrondosas na porta. Aposto que é meu pai bêbado como sempre. Decido abrir, quando abro tomo um susto, quatro homens bem fortes, altos e mal-encarados me olham, arregalo meus olhos assustada.

— Procuro por Emily Foley! — Eu prendo a respiração por alguns instantes e ouço passos atrás de mim, vejo minha mãe surgir preocupada.

— Filha, quem é? — Ela pergunta e eu não consigo responder. Mamãe se aproxima e toma um susto.

— Esses homens estão procurando por mim... — Digo com a voz receosa e mamãe faz que não com a cabeça. Dois dos homens me agarram, eu tento lutar, mas é em vão.

— A senhorita vem comigo! Seu pai apostou você e você não tem escolha! — Um dos homens diz me assustando e mamãe grita implorando para não me levar.

— Por favor, não a levem! Não façam mal a ela! Eu imploro! — Mamãe grita desesperada e eu choro gritando socorro. De repente um deles colocam um pano em meu nariz e sinto meu corpo ficar leve e minha visão turva. De longe ouço minha mãe gritar, até que apago...

[...]

A Prometida: Uma Proposta Irresistível - CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora