08:04 DA MANHÃ...
Desperto com o celular tocando. Esqueci de desligar essa maldição antes de dormir. Segunda e terça eu não ia para o Cassino. Hoje era minha folga. Dou um bocejo. Dormi pouco, a noite de ontem me veio à mente. Dou um sorriso satisfeito, e decido ir até o quarto da petulante saber como passou a noite ouvindo os gemidos de Danna.
Por precaução, apanho uma camisinha e coloco no bolso do short. Desço a escada rapidamente e assim que entro em seu quarto, percebo que a petulante não está na cama. Franzo o cenho, caminho até o banheiro e não a encontro.
Fugir com certeza ela não fugiu, pois minha casa é cercada por meus seguranças e eles sabem que a petulante não pode sair da mansão sem minha permissão. Aonde será que ela está? Passo a mão no cabelo já irritado. Desço a escada talvez ela se levantou para tomar café. Caminho pela sala de estar, de jantar e a cozinha. Deise já estava na cozinha.
— Bom dia, filho! — Deise sempre foi carinhosa comigo, e apesar de não confiar em mulher nenhuma, eu a respeitava porque ela sabia respeitar meu espaço e não se metia em minhas decisões.
— Bom dia Deise. Por acaso viu uma menina loira baixinha de olhos azuis e uma postura petulante? — Deise me olhou surpresa, ela sabia que eu não costumava a levar mulheres para dentro da minha casa.
— Não, filho! Não vi ninguém passar aqui de manhã. Nem mesmo o Pietro que costuma acordar cedo pra malhar. E filho, vou dar uma saída agora. Fazer feira. Volto cedo para preparar o almoço. — Assenti em silêncio e vi Deise passar em minha frente indo para a porta. Pietro!!! Era isso. A vadia devia estar com meu irmão.
Subi a escada às pressas e forcei a maçaneta da porta de Pietro que estranhamente estava aberta. Ele não costumava ficar sem trancar quando ia dormir. Assim que entrei no quarto, enfureci. A vadia da petulante estava deitada dormindo ao lado de Pietro que estava sem camisa. Respirei fundo e gritei:
— Acorda sua petulante! — A vadia deu um pulo assustada e me encarou amedrontada. Pietro me olhou confuso.
— O que quer aqui, Andrew? — Encarei Pietro com raiva e voltei meu olhar para a vadia que nesse momento se encolhia na cama.
— Vim buscar essa vadia para me satisfazer. Só que pelo visto ela já te satisfez. Espero que guardou um pouco de energia para mim. — Avancei até a vadia e a agarrei pelo cabelo.
— Me solta!! — Forcei seu rosto na direção do meu. Ela me encarava assustada. Pietro se aproximou de mim me encarando com raiva.
— Solte-a! Você está a machucando, Andrew! Emi não merece isso! — Dei uma gargalhada encarando o babaca do meu irmão.
— O que há? Não vai me dizer que está apaixonado por essa vadia? — Pietro se calou e eu cerrei o punho e com a outra mão apertei ainda mais firme o cabelo da petulante.
— Não diga asneiras, Andrew! Deixa Emi ir pra casa. Você nem gosta dela. Pode ter a mulher que quiser.
— Eu paguei muito dinheiro para manter o pai dessa vadia vivo! Ela me pertence e para o seu bem, já disse. Não se meta nisso! Essa petulante me pertence e você e nem ninguém vai mudar isso! Até que eu mude de ideia ela permanecerá aqui! — Pietro trincou os dentes com força cerrando os punhos. Apanhei a vadiazinha no colo a jogando contra meu ombro. Ela gritou se esperneando me socando nas costas.
Minha raiva era tanta que eu não sentia o impacto de seus socos em meus ombros. Passei pelo corredor ouvindo-a gritar e me xingar de todos os nomes possíveis. Com o pé empurrei a porta de seu quarto e fechei em seguida. A joguei brutamente na cama e ela me encarou com a respiração ofegante e seus olhos arregalados. Ela estava corada e assustada. Abaixei meu short fino mostrando meu cacete a ela. Ela olhou espantada engolindo seco.
— Eu não vou fazer nada com você! — Ela gritou se encolhendo apesar de não desviar os olhos do meu pau que começava a endurecer com os olhos de desejo dela. Ela negava, mas sua carinha demonstrava toda a vontade estampada.
— Por que não vai? Pietro já te fez gozar, te cansou? — Fiz um muxoxo enquanto eu alisava meu pau em movimentos de vai e vem lento. — Sinto em dizer, mas você vai ter que me satisfazer. Eu paguei para você ser minha e não do meu irmão. — Ela sorriu de escárnio.
— Eu não tive nada com seu irmão, Andrew. Diferente de você, o Pietro me respeita! Ele nunca tentou nada comigo! — Paralisei os movimentos e guardei meu pau. A petulante me encarou com uma feição aliviada.
— Por que não acaba de uma vez com isso e se entrega para mim, petulante? Não vê que seria mais fácil? E eu sei que você quer. — Ela gargalha.
— Eu já sei o seu problema, Andrew Vitale. Você não tolera rejeição e está com ego ferido porque não sou como essas... mulheres que passam na sua vida. Sinto muito em te desapontar, mas comigo, você não vai conseguir nada. — Ela me enfrenta me fazendo enfurecer. Eu fecho o semblante e me aproximo dela que não se deixa abater.
— É claro que eu vou. Eu paguei muito caro por uma boceta, nada mais justo que você faça valer a pena. — Digo friamente. Ela nada diz, mas me encara com um ar desafiante. Eu me viro de costas e ouço ela suspirar, quando eu agarrei a maçaneta ela falou:
— Por que você é assim? Que mal eu fiz a você? Por que me trata como se eu fosse uma mercadoria? — Me virei de frente e nada respondi. Vi uma lágrima se formar em sua linha d'agua. Bufei impaciente.
— Sabe! Eu tenho pena de você! Sabe por quê? Por que você é um ser escuro, com uma alma pobre. O que adianta ter dinheiro, ter uma boa aparência e ser uma pessoa seca. Sem alma e sem sentimento? Você é tão baixo que precisa intimidar uma mulher pra ela obedecer aos seus comandos... Ainda bem que Pietro é diferente de você. Pra mim você não passa de um lixo! — A encarei com fúria.
Quem ela pensa que é para falar nesse tom comigo? Me aproximei de sua cama e ela me encarou desafiadoramente.
— O que é? Vai me bater? Me bate! — Ela bate em seu próprio rosto. — Vai, bate! Ou melhor, me mata de uma vez! Acabe logo com isso! Prefiro morrer do que ter que viver com você! — Ela gritou.
Tencionei a mandíbula e para não a acertar soquei o colchão rente ao seu rosto. A petulante fechou os olhos estremecendo. Sai de perto dela às pressas e bati a porta com força. Se ela pensa que me falar essas coisas vai me fazer desistir de tê-la como minha propriedade, ela pode esquecer!
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A Prometida: Uma Proposta Irresistível - Completa
ChickLitEmily Foley, uma menina de 18 anos, bela, doce e dedicada aos estudos, mora em Santa Monica, em Los Angeles. Vivencia a turbulência familiar envolvida por seu pai e sua mãe. Seu pai, Jason Foley, um viciado nato em jogatina, perdeu tudo que tinha pa...